Lupas (1003)
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Tem lá seus problemas: é curto demais (quase um média-metragem), o uso da narração em off é excessivo, e alguns temas são suavizados (divórcio dos pais). Mas a sensibilidade no trato da relação mãe/filha e as atrizes centrais, tornam o filme fácil de ver.
Régis Trigo | Em 26 de Abril de 2018.
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Saldanha parte de Grim pra falar de intolerância, da matança dos animais, e da rejeição à violência. O carisma do touro, que faz o filme prescindir de um vilão, ajuda. É inofensivo demais e alguns coadjuvantes não tem função, mas no geral é bacaninha.
Régis Trigo | Em 26 de Abril de 2018.
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Cruzamento entre "King Kong", "Godzilla" e "Alligator", que se fosse levado na base da zoeira, até poderia funcionar. Mas a autoironia não existe, as cenas de ação são ridiculamente mentirosas, e os vilões, uns trapalhões. De tão ruim, chega a ser bom.
Régis Trigo | Em 24 de Abril de 2018.
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Decepção por todos os lados: o humor é juvenil demais, a autoironia não funciona, e a opção de usar o futebol como elemento de união de um grupo, é estranha. Do pessoal que fez "A Fuga das Galinhas" e "A Batalha dos Vegetais", esperava-se muito mais.
Régis Trigo | Em 24 de Abril de 2018.
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Ao propor um revival dos anos 80, Spielberg fala dos dilemas humanos de hoje: solidão, fuga do real pelo virtual e opressão estatal. Mais próximo de "Minority Report" e "AI" do que seus ex-clássicos, "Jogador 1", mesmo com um final chocho, é legal pacas.
Régis Trigo | Em 24 de Abril de 2018.
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"The Post" integra o gênero "cinema-legado" em que a obra de Spielberg se tornou. Só que, aqui, a realização apressada, os falsos momentos de suspense, e a direção pouco inspirada, diluem a urgência da denúncia. Com tanto talento envolvido, cabia mais.
Régis Trigo | Em 18 de Abril de 2018.
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O estilo de Padilha casa com o gênero, mas, por culpa do estúdio ou não, a coisa ficou meio torta: perde-se muito tempo na introdução e no treinamento do robô, e na hora pegar no breu, o filme já acabou. Falta energia, vida, vibração... falta Verhoeven.
Régis Trigo | Em 17 de Abril de 2018.
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Após "Gravidade", esperava-se de Bullock um projeto mais relevante. Mas a ingenuidade do roteiro, o humor fora de hora, que retira a urgência da denúncia, e a mão insegura de Green (cineasta que não cumpriu o que dele se esperava), diluem o impacto geral.
Régis Trigo | Em 16 de Abril de 2018.
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A trilha é bacaninha e há certa energia em algumas coreografias, mas essa variação de "Sing" em live-action afunda na narrativa apressada, em personagens sem função, e no excesso de conveniências do roteiro. Hollywood precisa reaprender a fazer musicais.
Régis Trigo | Em 16 de Abril de 2018.
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Bem melhor que o "Jumanji" original, esse reboot manda bem demais: o roteiro não sabota sua boa premissa; a auto-ironia sem freios (Jack Black deita e rola), e todos os personagens são bem desenvolvidos. O final é blergh, mas é uma ótima Sessão da Tarde.
Régis Trigo | Em 16 de Abril de 2018.
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Coming of age directed by Luiz Fernando Carvalho, Fellini e Tornatore. O amor pelo projeto, o apuro visual, e o senso de mis-en-scene de Selton Mello são evidentes, mas o resultado é menos emotivo e mais superficial do que as boas intenções. Cabia mais.
Régis Trigo | Em 10 de Abril de 2018.
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A história custa a começar, o roteiro leva-se a sério demais, o protagonista é coadjuvante do seu próprio filme, e as cenas de violência passam da conta e do mal gosto. O estilo cool, a lá Guy Ritchie, enverniza, mas não salva "Kick-ass" do desastre.
Régis Trigo | Em 09 de Abril de 2018.