Lupas (1752)
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Delbert Mann, o mesmo de Águias em alerta (1963) e Crepúsculo de uma paixão (1959) nos oferece uma ótima visão dos acontecimentos durante a separação das duas Alemanhas na segunda metade do século passado. Dramática travessia é baseada em fatos verídicos da história de duas famílias que viveram naquele dramático período.
Edward Jagger DeLarge | Em 22 de Março de 2020. -
Robert Redford não poderia ter escolhido um filme mais apropriado para anunciar sua aposentadoria como ator do que “The Old Man & the Gun”. A comédia de David Lowery, que fez sua estreia no Festival de Toronto, serve de tributo ao carisma de um dos maiores nomes da história do cinema americano.
Edward Jagger DeLarge | Em 22 de Março de 2020. -
Tomboy só funciona porque o filme oferece um primoroso trabalho do elenco-mirim, como o cinema francês já nos presenteou em outros casos (Stella e O Pequeno Nicolau, apenas para citar dois exemplos). Tanto os papéis principais quanto os coadjuvantes são defendidos por pequenos atores de grandes talentos, o que dá ao enredo autenticidade.
Edward Jagger DeLarge | Em 15 de Março de 2020. -
Entre os cineastas, Panahi é o mais conhecido crítico ao regime do Irã. Em 2010, ele foi condenado a seis anos de prisão domiciliar e a ficar 20 anos sem filmar sob a acusação de fazer propaganda contra o governo.
Edward Jagger DeLarge | Em 12 de Março de 2020. -
É um filme que merecia mais, é uma obra que fala, acima de tudo, de superação, trazendo um debate real sobre nossa atual realidade e ainda encontra tempo para valorizar a figura da mulher, a quebra de paradigmas e uma pitada de humor cirúrgica, mas ainda assim bem divertida e deixa uma mensagem importante, não feche os olhos para a depressão.
Edward Jagger DeLarge | Em 03 de Março de 2020. -
Não que alguém, além dos críticos, esteja reclamando. Com os filmes, DVDs, games, licenciamento etc. (e bote etc. aí), a série já rendeu US$ 2 bi. Os dois criadores poderiam se aposentar, assim como seus filhos e netos. Pois que agora eles só saiam de seu descanso se tiverem algo tão original quanto o primeiro Matrix. Eles devem isso ao cinema. Pena que não se aposentaram.
Edward Jagger DeLarge | Em 26 de Fevereiro de 2020. -
Duas coisas comprometem esforços como o de "Matrix Reloaded", de nos conduzir a universos virtuais, a situações em que a vida é sem ser e vice-versa. A primeira é a tonelada de explicações necessárias a nos convencer de que essas coisas são possíveis. Ora, não são. Por isso é filme de ficção científica. E o espectador aceita: ele vive num mundo virtual (computador etc) e percebe que, sendo ficção, pode engolir o filme. Mas está longe de ser a obra-prima que nos venderam.
Edward Jagger DeLarge | Em 25 de Fevereiro de 2020. -
Simplesmente refeito o enredo do Westworld na tentativa de lucrar com o sucesso desse filme, e é interessante ver que uma história escrita há mais de um quarto de século atrás ainda contém elementos atuais.
Edward Jagger DeLarge | Em 24 de Fevereiro de 2020. -
A força e a fraqueza de Quentin Tarantino decorrem em grande medida de que, para ele, o mundo começa no cinema e termina no cinema. Digamos então, só, que, à falta do que dizer, Tarantino se dedica a reescrever histórias, à maneira do que fez em Bastardos Inglórios. A falsificação de fatos hoje é um fenômeno difundido, ajuda a eleger presidentes e tudo mais. Isso não isenta o cinema; ao contrário, aumenta sua responsabilidade, como matriz do universo das imagens em movimento.
Edward Jagger DeLarge | Em 23 de Fevereiro de 2020. -
Fãs de automobilismo devem se divertir em especial com o terço final, quando o enfrentamento Ford x Ferrari finalmente começa no clássico circuito - aliás, em muitos países europeus o título do filme é “Le Mans 66. Ao lado de As 24 Horas de Le Mans e do recente Rush - No Limite da Emoção, traz as melhores sequências de competição automobilística já apresentadas —se puder ver em uma sala grande, estilo Imax, aproveite.
Edward Jagger DeLarge | Em 23 de Fevereiro de 2020. -
Uma das obras mais completas sobre as agruras da vida a dois, “Cenas de um Casamento” (1973), de Ingmar Bergman, começava com um casal lado a lado, explicando a uma repórter o segredo do pretenso êxito de seu matrimônio. O início de “História de um Casamento” é derivado dessa cena: Charlie e Nicole também estão sentados um ao lado do outro, falando sobre seu relacionamento.
Edward Jagger DeLarge | Em 16 de Fevereiro de 2020. -
Ok, eles não são os únicos culpados. Nem Ronald Reagan. Nem só a doença que faz o futuro Coringa rir nos momentos mais inconvenientes. Há também uma crueldade inerente ao homem: gostamos de rir dos outros. Então ou fazemos os outros rirem, ou os outros rirem de nós. Será que na visão de Todd Phillips não somos uma espécie perversa? Ou que a televisão seja uma parte central dessa perversidade?
Edward Jagger DeLarge | Em 16 de Fevereiro de 2020.