Lupas (929)

O trailer é muito melhor do que o filme, que tem seus momentos, principalmente quando Plummer está em cena, mas que no geral é apenas uma obra inconstante, sem clímax e de desenvolvimento meio bizarro.

Entre o óbvio e a coragem.

O estilo de Hughes parece meio alienígena aos personagens, porém, quando investe em um tom mais sério perto do final, acerta em cheio e demonstra que esses personagens, ainda que construídos de forma meio estabanada, funcionaram perfeitamente.

Divertido, faz sentir falta de quando Os Simpsons eram Os Simpsons.

Tão certinho e contagiante que me deu uma ideia para um novo 7+; de filmes que poderiam muito bem se tornar novos clássicos da Sessão da Tarde.

Possivelmente o mais próximo que uma obra audiovisual pode chegar de ser uma poesia.

Faz rir, mas será que só isso é suficiente?

O peso de substituir o Coringa era perigoso. Apesar disso, Bane não faz feio em um filme menos realista que os anteriores, mas não menos empolgante. Tudo em CdTR é maior, mais épico. O maior defeito fica por conta da violência, que acabou amenizada.

Não chega a ser um 'Corrida Sem Fim', mas faz bonito, principalmente por arriscar numa época onde o mais fácil e óbvio é venerado.

Os HA do Raimi, pelo menos os 2 primeiros, tinham algo essencial que falta a esse: energia. O tom de onomatopeia também foi melhor e são tão redondos que me fazem querer revê-los toda vez que estão passando na TV. Não me vejo fazendo isso com esse.

Allen não consegue aproveitar tão bem a cidade dessa vez: com fracas histórias, elas poderiam ocorrer em qualquer outro lugar do mundo. Porém, Woody Allen é Woody Allen, e seus momentos pontuais destacam um filme mediano seu dos demais do mercado.

É mais lembrado por sua canção tema dos créditos do que pelo seu conteúdo em si; a abordagem é duvidosa e a direção parece a de uma telenovela, com excesso de closes e interpretações exageradas.