Lupas (759)
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Provavelmente a coisa mais linda feita na história do cinema!
Daniel Borges | Em 27 de Maio de 2020.
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Diversão do início ao fim, Yojimbo é um legítimo faroeste com samurais, cheio de energia, ótimos personagens e batalhas ferozes, com Mifune esbanjando carisma e boa forma. O vento empoeirado ininterrupto, o medo absoluto dos figurantes nas frestas das casas, a trilha maravilhosa, a rua larga, o sinal do meio-dia, o enquadramento dos enfrentamentos, tudo é realizado com primor e nos sentimos rapidamente envolvido com a cidadezinha. Kurosawa mais influente que nunca!
Daniel Borges | Em 17 de Maio de 2020.
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A trama e os personagens são os mais fracos da trilogia dos bichos (o suspense é muito fácil de solucionar, diferente dos anteriores), mas paralelo a isto a técnica na direção de Argento se mostrava cada vez mais arrojada (a parte do cara cuspindo sangue na câmera/cara do assassino é demais), a movimentação em primeira pessoa, etc, além de uma trilha sonora inspiradíssima. Vale como passatempo e curiosidade de uma lenda desenvolvendo sua arte.
Daniel Borges | Em 13 de Maio de 2020.
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Aqui nota-se um claro progresso no estilo de Argento, construindo e amarrando melhor o suspense em torno das mais variadas suspeitas, resultando em belíssimas cenas como a do leite envenenado e a da cripta, capaz de fritar os nervos de tensão sem precisar apelar pra nenhum artifício exagerado. Ótimo passatempo.
Daniel Borges | Em 10 de Maio de 2020.
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Não é dos giallis mais memoráveis do período, mas o estilo e a composição de Argento em algumas cenas dão grande energia ao suspense, especialmente na primeira metade, numa bela junção com a trilha sonora de Morricone. Adorf em ótima participação, embora sem peso pro desenrolar da trama.
Daniel Borges | Em 10 de Maio de 2020.
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A história é razoável, sem grandes surpresas ou momentos marcantes, mas a presença de Gemma garante o que de melhor o western spaghetti pode oferecer: emoção!
Daniel Borges | Em 09 de Maio de 2020.
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A qualidade (que já nem era tanta assim no primeiro) caiu bruscamente nesta continuação da saga da família canibal com nomes do sistema solar, juntando um bando de adolescentes inexpressivos (dez vezes mais que a família do primeiro), além de diminuir os assassinos para apenas dois sujeitos. Fraquíssimo entretenimento. De bom mesmo temos o retorno de rostos conhecidos, isso sempre é muito bem vindo em continuações.
Daniel Borges | Em 02 de Maio de 2020.
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Não tem muita coisa marcante aqui, mas na maior parte do tempo é um bom passatempo de suspense, extraindo da crueza das imagens e alguns assassinatos seus melhores momentos.
Daniel Borges | Em 01 de Maio de 2020.
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Bastante afinado na direção, Eastwood constrói lentamente as relações que devolvem a 'humanidade' a alguém que perdeu tudo, com coadjuvantes que elevam o peso das decisões e caminhos tomados pelo personagem, revestido ainda por diálogos irônicos e situações cômicas que estranhamente casam bem com a trama densa e repleta de ressentimento. O ano de 76 foi mágico para os westerns, com este, Keoma e O Último Pistoleiro. Passatempo de altíssima qualidade!
Daniel Borges | Em 30 de Abril de 2020.
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Símbolo da paranoia nuclear japonesa após os testes da Bomba H americana atingir um barco pesqueiro na costa do país (que aliás abre este filme), Godzilla é muito mais que um excelente filme catástrofe com Kaiju (gênero que ficaria extremamente popular no país, gerando só com o Godzilla mais de vinte filmes), mas a percepção precisa dos horrores e consequências provenientes das armas nucleares (como em Anatomia do Medo de Kurosawa). Obra-Prima irretocável!
Daniel Borges | Em 29 de Abril de 2020.
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Filme síntese de uma período histórico de rompimentos sociais e morais, o fim e início de uma era em Hollywood, transbordando desilusão num caminho sem volta. O diálogo de Jack Nicholson sobre liberdade e suas consequências arrepiam até hoje.
Daniel Borges | Em 27 de Abril de 2020.
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Com um final surpreendente que divide o público de acordo com suas perspectivas, nos distanciando ou justificando ainda mais as ações do protagonista, Kiarostami realizou uma obra extremamente imersiva, que embora trate da morte, é da vida e suas razões em continuar existindo que a narrativa se desenvolve, num misto de tristeza, curiosidade e acima de tudo solidão. Gostando ou não, é impossível ficar indiferente e passar horas ou dias refletindo sobre o que acabou de ver.
Daniel Borges | Em 26 de Abril de 2020.