Lupas (6345)

Rigor técnico e atuações apaixonadas compõem o quadro de um filme memorável.

Um trabalho delicado de Lasse Hälstrom sobre feridas remotas que ainda insistem em causar dor.

A expectativa gerada por sua sinopse é impiedosamente quebrada pela condução claudicante do roteiro, que tem muito a aprender, em termos de inventividade, com Charlie Kaufman.

Uma fábula doce e amável sobre seres deslocados que precisam de seu lugar no mundo como qualquer pessoa.

Ainda mais anárquico e divertido que o primeiro.

Nas entrelinhas, a grande sacada do filme é mostrar que a vida vale por pequenos fatos, e que a felicidade não vem apenas com eventos incrivelmente grandiosos.

Incrivelmente ruim, é um dos último sopros de canastrice de Mickey Rourke antes de sua derrocada.

Um besteirol irresistível com selo de antológico.

Instigante crítica de Chaplin à coisificação do ser humano, já tão em voga à sua época, e cada vez mais vigente nos nossos tempos "modernos".

A mesma bagunça de referências dos anteriores, o que acaba sendo defeito e qualidade ao mesmo tempo. A graça é identificar os filmes parodiados e constatar que boa parte das piadas não passaria no crivo de certos militantes hoje em dia.

A mais nova versão para o cinema do romance de Jane Austen tem seu vigor atrelado à boa atuacão de Keira Knightley.

Cada instante é dotado de uma crueza ímpar que o reforça como signo de uma modernidade de relações voláteis.