Lupas (356)

Esta tal de expectativa.... Derruba qualquer obra. Esperava o novo Cidadão Kane e assisti um bom filme, com qualidades e uns defeitos também.

Este é o melhor produto de Hollywood em seu ano mais famoso. Capra dá a impressão que é muito fácil e divertido fazer um filme.

A Trilogia como trilogia é excepcional, mas este filme funciona sozinho. Os outros dois apesar de artisticamente mais ousados só ganham qualidade por causa do histórico dos personagens construído aqui. Para mim, é o melhor romance do cinema.

Uma espécie de predecessor de Festim Diabólico e 12 Homens e uma sentença. Um único cenário, um diretor craque, ótimas interpretações. Filmaço.

Todos os elementos do universo de Douglas Sirk estão aqui, mas um tanto estereotipado e pesado. É mais esquemático que o superior Tudo que o céu permite.

Provavelmente o auge do melodrama de Douglas Sirk. Grande filme, visualmente vistoso e tematicamente arrojado.

Tem ritmo, fluência. Muito bom na parte técnica (Montagem, Fotografia, ótimas interpretações....), mas as decisões dos personagens beiram o inverossímil.

Robert Walker estourando o balão da criança com o cigarro é uma cena que não esqueço. Filmaço.

O filme é bastante irregular. Os atos têm tamanhos diferentes. A parte vingança tem dez minutos o que dá a impressão de correria do ato final e de cenas supérfluas dos atos iniciais.

Apesar da afetada interpretação de Boyer, a atmosfera, a fotografia e o embate psicológico compensam . Filmaço.

Este filme tem duas virtudes: a beleza de Veneza (visto na tela grande do cinema, impressiona) e um charme e clima de mistério a la Intriga Internacional que se sustenta apenas até a metade do filme. Depois é ladeira abaixo. As Interpretações são sofríveis, o plot twist mal feito e inverossímel, o roteiro repete toda hora que Angelina Jolie é o ser humano mais bonito que já existiu e por aí vai. É um filme ruim que sabe que é ruim.

Ótimo filme que se sobressai como "cinema" por sua recriação de um mundo diegético factível e como documento de um fato histórico. Pelo seu didatismo (no bom sentido), se sai da sessão com aquele sensação de "aprendi um monte de coisas hoje."