Lupas (356)

Foi a partir deste filme, que acreditei que Marlon Brando estava afundado em dívidas. Meio rídiculo vê-lo de Don Vito aqui.

Dois personagens que de tão perfeccionistas, você começa a achar um tanto caricatural. Naquele nível de sadismo, ninguém se matricularia ali. Mas os atores seguram a peteca e fazem ótimos duelos a la western. E Chazelle é ótimo em finais (No la la land é o que salva) e aqui é perfeito.

Tão badalado quanto esquecível. Não há química entre o casal. O final é bem legal.

Quando eu assisti no cinema, aos 17 anos bem que gostei. Revendo, depois dos 40 vi como as situações são forçadas e artificiais. Ponto baixo na carreira de todos os envolvidos.

Meu filme preferido. O casting é tão perfeito assim como a direção, que você se pega justificando algumas atitudes do George Eastman. Clássico é o único adjetivo que o define.

Este Fugitivo 2 tem uma ação bem orquestrada, porém previsível e expositivo demais. Sam Gerard é o papel da vida do Tommy Lee Jones, é o seu "Carlitos".

Grandes Interpretações.Vale como estudo de caso (ou casos). Mas achei o terço final forçado. Será que não tinham soluções menos radicais? Eram todos casos perdidos mesmo? E a direção foi do tipo: " Olha o que eu sei fazer com a câmera". Há pouco entretenimento aqui.

Cinema. Puro e simples.

A la Nouvelle Vague, este filme é um esboço do que viria pela frente. Gosto de encará-lo como parte de uma trilogia: "Vagando pelas ruas de Nova Iorque". Quem bate?, o esboço. Caminhos Perigosos, melhorando o produto. Taxi Driver, o apogeu.

Assisti 03 vezes este filme, sempre com um sorriso nos lábios, do início ao fim.

A criação de mundo neste filme é sensacional, sente-se íntimo de cada recanto, principalmente do quartel. As interpretações são excelentes. Cinéfilo tem que saber ver filme de acordo com o período realizado.

Roteiro e montagem juntos dando agilidade ao mosaico de situações do cotidiano. Grandes interpretações com destaque para Tom Cruise (Talvez no seu melhor trabalho) e Melora Walters. Filme disserta sobre arrependimentos e que não abusemos (em qualquer sentido) de nossas crianças. Belo filme.