Lupas (175)
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Pretensioso em sua pesada dramaticidade, não chega a ser um tropeço real de Tony Scott mas está bem abaixo dos Thrillers dos anos 1990. Já é difícil assistir o diretor repetindo a fórmula de seus filmes anteriores ano a ano, agora ele chama o Robert de Niro para (tentar) fazer o mesmo papel de Cabo do Medo. Para o meu gosto, a premissa inicial (Robert de Niro, loucão, perseguindo obsessivamente o jogador de beisebol interpretado por Wesley Snipes) soa muito implausível. Poderia ser melhor.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Tony Scott tinha feito praticamente um filme pra cada gênero e só faltava um de guerra para o seu currículo. Eis que surge Maré Vermelha com todos os pré-requisitos que um filme de Tony Scott deve ter: excesso de heroísmo do protagonista, dose carregada de aventura e trilha sonora escolhida a dedo. Como esperado, diverte muito. Pena que é dose repetida. É idêntico ao seu filme Dias de Trovão, que por sua vez é idêntico ao seu outro filme Top Gun. Num resumo, é bom mas é repetitivo.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Pegando carona nos filmes de ação dos anos 1980s, Tony Scott dirigiu esse genérico Máquina Mortífera protagonizado por Bruce Willis e Damon Wayans. É bem realizado, não há como negar. Tony Scott tinha bom domínio sobre esse tipo de produção. É divertido, tem cenas empolgantes e dá pra tirar uma tarde para assistir despretensiosamente. Mas o roteiro é uma bagunça, muita coisa é bem esquecível, a trama gira em torno de um assassinato injustificável e o resultado final é de uma obra descartável.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Dias de Trovão é o Top Gun com carros. Tem praticamente os mesmos problemas - exagero nas cenas de ação, romance brega e diálogos expositivos - mas diverte tanto quanto. Tom Cruise, Nicole Kidman e Robert Duvall carregam o filme com muito carisma, as corridas empolgam até quem não é fã de automobilismo (usando eu de exemplo) e a trilha sonora (novamente) é espetacular. Tony Scott pode ter repetido a formula, mas fez outro filme divertido.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Mais controlado que seus trabalhos anteriores, Tony Scott insere um ritmo lento que acaba sendo, ao mesmo tempo, a maior qualidade e o maior defeito do filme. Acredito que quem já assistiu vai me entender. O passo controlado se torna uma grande virtude para desenvolver a relação entre o personagem do Kevin Costner e a personagem da Madeleine Stowe. Entretanto a narrativa fica devagar e o filme fica um pouco cansativo, principalmente no ato final.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Um retrato devastador do sofrimento de uma família, contado com inteligência e sensibilidade a partir de um sonho que a protagonista tem. É emocionante acompanhar o que todos a volta fazem para a felicidade da menina Jo.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Não adianta, o Olaf continua roubando a cena.
João Pedro Duarte | Em 13 de Janeiro de 2020. -
Mesmo com toda sua energia, inventividade e estilo visual frenético, 'Amores Expressos' possui um olhar melancólico sobre amor e a solidão. As duas histórias são alimentadas pelo fervor cinematográfico de Wong Kar Wai e pelo uso exuberante da música.
João Pedro Duarte | Em 11 de Janeiro de 2020. -
Uma obra poderosa do cinema nacional que apresenta uma trama envolvente, pauta questões sociais de maneira ácida e subverte o western americano. Tem seus problemas, como a falta de aprofundamento das pessoas de Bacurau, mas finaliza com um status muito positivo.
João Pedro Duarte | Em 10 de Janeiro de 2020. -
A natureza ambígua de Persona que discute identidade, modernidade e dualidade, juntamente com a beleza de suas cenas e o poder de suas interpretações, fazem deste o filme mais catártico de Bergman.
João Pedro Duarte | Em 08 de Janeiro de 2020. -
Ninguém faz melodramas familiares como Kore-eda. Sua virtuosidade dentro de uma mesma temática é impressionante e até surpreendente. Aqui, mais melancólico e poético, ele enfatiza as performances em detrimento do estilo visual e a ação é definida no mesmo ritmo casual da vida real.
João Pedro Duarte | Em 06 de Janeiro de 2020. -
Sem recorrer a grandes conflitos ou drama excessivo, Kore-eda transformou os sucessivos rituais culinários dessas quatro irmãs em territórios mágicos de encontro, amor e compreensão. Lindo filme!
João Pedro Duarte | Em 06 de Janeiro de 2020.