Lupas (425)

A montagem escalafobética e o pífio desempenho de Keira Knightley enfraquecem a incrível história de Domino Harvey.

Estreando na direção, Selton Mello comete um erro que impede que seu filme se torne uma grande obra: chega ao clímax muito rapidamente. Ainda assim, é uma grande estréia. Atenção aos desempenhos de Leonardo Medeiros e Darlene Glória, excepcionais.

É quadradão até o último fotograma, com alguns pequenos deslizes de Washington na direção. Mas o elenco juvenil é ótimo e a história, emocionante.

Poderia ter se concentrado mais na primeira geração do Baader Meinhof, ou fazer um filme de quatro horas que cobrisse tudo.

Tem algum charme mambembe e, apesar de previsível, funciona direitinho, principalmente no humor.

Uma grande ousadia esse trabalho feito para a televisão, por sua linguagem e encenação para pouquíssimos. Difícil, muitas vezes ininteligível, e de certa forma atraente.

Um pouco pretensioso e bastante arrastado. Apesar de impecável tecnicamente, falta a ele sustância narrativa.

O imaginário atual de um ícone morto há mais de 40 anos. Divertido, bem realizado, mas que não possui maiores pretensões.

Dentro do contexto da época, o filme faz bastante sentido. Mas hoje só ficam resquícios de panfletagem socialista - deve ser o filme de cabeceira de todos os petistas.

Coerente com toda a obra de Ozon esta emulação do melodrama clássico. Romola Garai, porém, não é de toda satisfatória.

Raro exemplar do gênero ficção científica no cinema nacional, é mal sucedido ao abusar de uma narrativa que não leva a lugar algum (talvez nem queira levar). De qualquer forma, a sátira social embutida é bem divertida.

Nia Vardalos tem o seu charme, mas o filme é de uma ignobilidade tacanha.