Lupas (425)

É na delicadeza da abordagem que o filme conquista o espectador. Caetano dá uma aula de humildade, de gentileza e de boa música.

Pode-se acusá-lo de manipulador, melodramático e até de tecnicamente problemático, mas ainda assim coloca o dedo na ferida de forma contundente.

Labaki dá um tom acima em quase tudo, chegando a cair na caricatura. Mas aos poucos o filme vai se delineando, e até consegue alguma simpatia.

Não é tão engraçado quanto acha que é, mas funciona direitinho como pastiche cômico de filme de vampiro.

É realmente ruim demais, e nem um pouco divertido, como supostamente seria um filme do 'pior diretor da história do cinema'.

Tippi Hendren, em um complicadíssimo tour-de-force, carrega filme no qual Hitchcock dirige em alguns tons acima do necessário.

Sem nunca acertar o tom para a trama, o diretor Ira Sachs entrega um trabalho burocrático e aborrecido, no qual nem atores competentes agradam. A fotografia, muito escura, é outro revés.

Só pelo último plano já seria eternamente louvado.

A dupla de protagonistas, charmosa e não mais tão jovem, eleva o nível desta comédia romântica habitual.

Um emaranhado de situações nada inteligentes conduzido sem a menor sutileza.

Uma ode à imbecilidade.

A direção de Clarence Brown é suntuosa; o filme só peca por apressar demais os acontecimentos.