Lupas (425)

Uma narrativa sem surpresas e um Hitchcock menos ousado que o habitual.

Equivocado em tudo o que se propõe. Da narrativa aos atores - nem a sempre ótima Andréa Beltrão consegue construir um personagem crível.

Tecnicamente impecável, narrativamente confuso.

Egoyan transita bem dentre o thriller erótico barato, com toda a superficialidade do plot, a canastrice dos atores e as resoluções fáceis.

A melhor sequência é a do teatro, coreografada por Jerome Robbins. De resto, Deborah Kerr servindo de escada para um afetado Yul Brynner. Diversão ligeira e boas canções.

O roteiro é inspiradíssimo. A direção é segura. A montagem é inteligente. Os personagens são carismáticos. O todo? Quase perfeito.

O filme parece não decidir em momento algum se está criticando ou vangloriando a futilidade. E, se não bastasse o tom imbecil, até Lisa Kudrow está apagada.

Uma sucessão de lugares comuns das comédias românticas. O casal principal, entretanto, é lindo e funciona.

A adaptação sobre 'Liliom' é ruim, deixando nebuloso o que era bastante claro. E é mais pudico, mais bobo, além de extenso sem necessidade. As canções são razoáveis.

Enxuto, bem-resolvido e com um Charles Boyer soberbo. A encenação merece elogios.

O filme não se decide entre o etnográfico e a denúnica. Porém, tem momentos preciosos, principalmente quando documenta o encontro entre o "civilizado" e o "selvagem".

As músicas são tediosas, o filme é interminável e Zinnemann ainda filma (mal) as sequências musicais em planos médios, sem qualquer habilidade para o gênero.