Lupas (396)
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Direção competente de Losey, prejudicada pela "mão pesada" de Pinter. A cena final explicita bem o que resultou dessa terceira parceria: um filme ordinário, que afeta uma profundidade a qual não possui.
Lucas Delon | Em 23 de Agosto de 2013.
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Os personagens são todos definidos no limite dos estereótipos: o detetive durão, a donzela frágil, o assassino esquizofrênico... Consegue condensar, em pouco mais de uma hora, todos os clichês do gênero. O final é digno de folhetim de novela das seis.
Lucas Delon | Em 23 de Agosto de 2013.
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A violência desmesurada tenta esconder a ignorância e previsibilidade do roteiro, mas ainda ainda assim é um avanço em comparação a "Festa de Família".
Lucas Delon | Em 23 de Agosto de 2013.
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Ainda carrega um pouco daquela ingenuidade característica de seus primeiros trabalhos - e, analisando-se dentro do contexto da filmografia de Bergman, pode até soar dispensável. Aquele estilo mais "pesadão", sisudo, só começaria mesmo na década de 60.
Lucas Delon | Em 22 de Agosto de 2013.
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Antes de pregar moralismo velado contra o ex-ministro inglês Tony Blair, Polanski deveria se olhar no espelho. Por razões óbvias.
Lucas Delon | Em 22 de Agosto de 2013.
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Espécie de "Olhos Sem Rosto" japonês, a dupla Teshigahara/Abe abusa dos simbolismos como em suas produções anteriores (Mulher de areia, Pitfall), porém, desta vez, parece que a fórmula decaiu e o resultado fica muito aquém do esperado.
Lucas Delon | Em 12 de Agosto de 2013.
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Tenta tratar do preconceito contra imigrantes latino-americanos nos EUA, mas o faz de forma estabanada, a começar pela própria caracterização estereotipada dos latinos: todos de fenótipo indígena e de roupas sujas. O final é de um simplismo tacanho.
Lucas Delon | Em 12 de Agosto de 2013.
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Tem um plot bem desinteressante - e a introdução longa, de quase 5 min, e de difícil compreensão, não ajuda muito também! Os próximos "episódios" da série, digamos assim, conseguem ser ainda piores!
Lucas Delon | Em 11 de Agosto de 2013.
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É o melhor da série - não que isso seja muito difícil! O argumento é até razoável, mas o humor nem sempre funciona e Claudia Cardinale não está bem: sua pronúncia tosca do inglês lembra o sotaque da Sofia Vergara.
Lucas Delon | Em 11 de Agosto de 2013.
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Filme menos convencional de Kobayashi, com um toque de humor e, até mesmo, um tanto ingênuo. Serve mais como curiosidade do início da carreira do diretor, embora haja um abismo de qualidade entre esse e seus outros trabalhos mais conhecidos.
Lucas Delon | Em 04 de Agosto de 2013.
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Praticamente uma reedição da segunda fita: ao contrário do primeiro, a falta de subplots e a centralização excessiva no personagem principal resvalam na redundância. O viés ideológico compromete um pouco a verossimilhança da obra, mas sem ofuscá-la.
Lucas Delon | Em 04 de Agosto de 2013.
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O perfeccionismo técnico do diretor pode ser sentido em cada frame, meticulosamente planejado, das quase 3 horas e meia de duração, que passam rápido. Este episódio prescinde dos demais, já que possui começo/meio/fim. É o melhor da trilogia.
Lucas Delon | Em 04 de Agosto de 2013.