Lupas (396)

O porquê do uso do preto-e-branco é o menor dos problemas de Ferrara; ao mesclar filosofia com hip hop, vício em drogas, nazismo, literatura beatnik e política americana, o diretor revela sua ignorância em praticamente todos os assuntos abordados.

Não há nada mais triste - e melancólico - que um velho que não soube envelhecer e que se porta como um moleque. Ainda mais da forma desmiolada como foi feita aqui.

Bem, é um lixo autoproclamado - e de extremo mau-gosto -, composto por um amontoado de cenas toscas de ação, incapazes de gerar tensão. Não há NADA que preste nesse filme.

Um slasher-movie muito abaixo da média de ruindade dos filmes do gênero. O desenvolvimento de personagens praticamente inexiste.

Plágio de "Hora do Pesadelo", inspetor de "Halloween",a Connelly logo depois de "Era Uma Vez na América" e o filme todo falado em inglês: desde meados de 70 que Argento tenta se vender para o mercado americano - mas ninguém quer comprar. Que triste!

O filme busca o choque gratuito de forma imatura e pueril. As atuações são canastronas, e o roteiro é tão ridículo que é preciso segurar-se na poltrona para não cair no chão de tanto rir! Não deve nada aos besteiróis americanos adolescentes atuais.

Por incrível que pareça, a ÚNICA coisa que faz mais ou menos sentido nessa história desmiolada é o agente viciado em cheirar panela de arroz.

Quando tenta contar uma história, Godard é ainda PIOR. Destaque para os operadores de câmera, que aparecem refletidos no espelho na cena da luta no banheiro. Já vi filmes pornôs mais bem-dirigidos; ao menos, o cameraman não aparece no espelho.

Analisando-se o filme isoladamente, pode até soar como uma crítica à alienação dos jovens à época, porém, tendo-se em vista toda a obra do diretor - bastante explícita em seus outros filmes - nota-se que as personagens são, na verdade, o próprio Godard.

Incapaz de gerar tensão e bastante inferior a Suspíria, o roteiro é de dar vergonha alheia em quem a tem, realmente constrangedor - fora a luz azul cafona e a trilha sonora irritante.

Os atores são tão ruins que parece que estão chapados; temas complexos são tratados de uma forma ligeira e superficial, quase constrangedora.

Resumindo: um bando de hippies juvenis pequeno-burgueses que, buscando fugir de suas responsabilidades sociais, preferem ficar o dia inteiro fumando maconha, ouvindo música e pulando como retardados mentais.