Lupas (457)
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Deixar de correr atrás de fantasmas e reduzir tudo a um simples elemento, a capacidade de amar. Isso germinou no interior da alma do protagonista ao longo de sua viagem, que mescla momentos de realidade e sonho - o exterior e o interior - com fluidez.
Renato Abbt Keppe | Em 01 de Fevereiro de 2016.
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Operação militar com alguns momentos tensos (Mikhail Romm como instrutor deve ter sido de grande ajuda), mas é efêmero no geral. Difícil dizer exatamente o que é da autoria de Tarkovsky.
Renato Abbt Keppe | Em 30 de Janeiro de 2016.
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Impressionante ser um trabalho universitário de conclusão de curso. Claro que Tarkovsky ainda evoluiria muito, mas aqui ele já demonstra sua visão - técnica e temática - de cinema. E Vadim Yusov já era seu diretor de fotografia.
Renato Abbt Keppe | Em 30 de Janeiro de 2016.
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Estreia de Tarkovsky, ainda estudante na época. A primeira parte é tensa, o tempo ora é condensado ora prolongado em prol da tensão da espera. As duas últimas não acompanham a qualidade.
Renato Abbt Keppe | Em 30 de Janeiro de 2016.
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Exemplo perfeito para a dança de Eisenstein, segundo Godard. Mas o diretor tinha problemas com o cinema falado, a montagem, que era sua principal arma, aqui é estranha nos diálogos. E o conteúdo é: o povo russo unido jamais será vencido. Em geral, datado.
Renato Abbt Keppe | Em 30 de Janeiro de 2016.
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Charles Vidor, ao melhor estilo conciso de Howard Hawks, permite que a relação entre os personagens de Rita Hayworth e de Glenn Ford comande o filme. Até porque o resto do roteiro é oscilante. E, como é vital no noir, a fotografia não passa despercebida.
Renato Abbt Keppe | Em 22 de Janeiro de 2016.
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Nascia o cinema, e não se tratava apenas de uma questão técnica (a invenção da câmera, da película e do projetor) ou de uma nova maneira de reproduzir o mundo; surgia, na verdade, um novo princípio estético. E a perspectiva desde o começo atrelado a ele.
Renato Abbt Keppe | Em 21 de Janeiro de 2016.
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Antes de "Killer's Kiss", Kubrick já mostrava seu potencial em um filme de baixo orçamento. É um ponto de partida, técnica e tematicamente, para as obras mais maduras do diretor.
Renato Abbt Keppe | Em 21 de Janeiro de 2016.
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A grandiloquência das sequências de aventura não se reflete no restante, pois Ridley Scott abusa nas mudanças bruscas da narrativa e na inserção de personagens secundários, da mesma forma que o roteiro atira supostos ensinamentos. Descarado.
Renato Abbt Keppe | Em 10 de Janeiro de 2016.
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Entre as transformações do universo pictórico para o fílmico que Alain Resnais fez, a melhor.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2016.
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Planos abertos da casa Whaley, além de demarcar o tempo, anunciam um medo que acaba por não vir. Amadorismo na direção (pensei que ninguém enquadrasse assim), no roteiro (não se desenvolve) e nas atuações (risíveis). Um projeto barato que já nasce morto.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Janeiro de 2016.
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Como diria Hitchcock, se funciona dramaticamente, não precisa ser verossímil. O cinema puramente do artifício, com toda a técnica de De Palma (a câmera subjetiva e a câmera lenta, por exemplo, são muito bem inseridas).
Renato Abbt Keppe | Em 30 de Dezembro de 2015.