Lupas (457)
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Set parece mais um alter ego de Alex Proyas, afetado de grandiloquência (exagero de CGI e câmera lenta). A fotografia saturada e as sacadas engraçadinhas (que não são) são a cereja do bolo. E tudo culmina em uma batalha de power rangers mui extravagante.
Renato Abbt Keppe | Em 03 de Março de 2016.
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Para se ter uma noção, a tentativa de dar toques dramáticos é mais risível que quase todas as piadas do resto do filme. Talvez a única coisa que não desrespeita a inteligência de quem vê, é o fetiche implícito (ou nem tanto) de Adam Sandler por Al Pacino.
Renato Abbt Keppe | Em 01 de Março de 2016.
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Eisenstein entremeia seu formalismo típico com passagens cinematograficamente poéticas que dão vida ao registro. Mikhail Romm claramente se inspira em "Outubro" para as cenas da tomada do Palácio de Inverno de São Petersburgo em seu "Lenin em Outubro".
Renato Abbt Keppe | Em 01 de Março de 2016.
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A coreografia honrosa da abertura vai de encontro ao medo na batalha final, extremos permeados por consistência diegética. Direção e roteiro virtuosos. Só a narração em off e a comparação com a atualidade, ambas no início, soam um pouco desnecessárias.
Renato Abbt Keppe | Em 24 de Fevereiro de 2016.
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Filme de closes, com a estética de Dreyer se assemelhando à pintura; mas ao mesmo tempo é tão cinematográfica, com movimentos e posicionamentos de câmera inovadores. Nunca deixará de emocionar e transcender a alma.
Renato Abbt Keppe | Em 17 de Fevereiro de 2016.
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Atualizando o gênero. Une elementos antigos, como os signos fílmicos da abertura e o esqueleto da trama, à modernidade, resultando em um filme inovador e que retrata uma nova geração. Os cineastas atuais deveriam olhar com mais carinho para "Scream 4".
Renato Abbt Keppe | Em 16 de Fevereiro de 2016.
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Uma única tomada com a natureza plena, indiferente à civilização, culmina com um homem assassinado, chocando a imagem de antes com a nossa percepção do mundo atual. Não há montagem, atores representando ou cenário. Há apenas o fluir do tempo. Há filme.
Renato Abbt Keppe | Em 16 de Fevereiro de 2016.
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O intimismo da câmera trépida e sempre em planos fechados da cineasta Larisa Shepitko alcança o poetismo imagético. A porteira aberta para a vastidão branca viabiliza a liberdade, mas isso não é mais possível, pois o interior do personagem já não vive.
Renato Abbt Keppe | Em 13 de Fevereiro de 2016.
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Embora um pouco inferior, semelhante ao seu antecessor na temática (terror com humor e muitas homenagens e reviravoltas) e na técnica (uso de steadicam e/ou de profundidade de campo até em planos menos relevantes). Prova de que sequências podem ser boas.
Renato Abbt Keppe | Em 10 de Fevereiro de 2016.
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Pipoca estourando (tensão), perguntas sobre o gênero terror, quebra do vidro (falsa proteção), o assassino apanha um pouco, a atriz famosa morre e a tela azul anuncia o começo de um filme. A primeira cena é enunciativa. Ser, homenagear e satirizar.
Renato Abbt Keppe | Em 10 de Fevereiro de 2016.
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Elementos da natureza sempre tiveram importância para Kurosawa, aqui a complexidade física (dificuldade de travessia, como um labirinto) e espiritual (um espírito tece fios da mesma forma que faz com o destino) da floresta é vital.
Renato Abbt Keppe | Em 06 de Fevereiro de 2016.
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Enquanto "Harold & Kumar Go to White Castle" é uma viagem idiotamente humorada ao mundo das drogas, "Tenacious D in The Pick of Destiny" é ao mundo do rock. Com boas referências e, tirando algumas besteiras, hilário.
Renato Abbt Keppe | Em 04 de Fevereiro de 2016.