Lupas (929)

É um filme fraco como um todo, sem uma história principal e que ainda reconta a história de O Retorno de Jedi com mais pompa e muito mais efeitos. Não é ruim, está longe de ser péssimo, mas não tem momentos emblemáticos a serem lembrados e, ao invés de expandir o que criaram no 7 e no 8, voltaram atrás para uma história mais simples e previsível. O beijo é totalmente deslocado, não há tensão sexual alguma. Ou seja, sobra só o fã service mesmo, esse sim, de acelerar o coração.

Máfia sobre aqueles que conseguem sobreviver... Solidão vs família, traição vs lealdade, mas, acima de tudo, sobre a inevitabilidade de envelhecer. Um filme completo.

Tecnicamente é impecável, óbvio, mas a história é meio plastificada demais; o filme seria muito mais inesquecível se fosse mais sujo, menos óbvio, menos colorido... As cenas de corrida são fantásticas e quem é fanático por automobilismo deve ter ficado maluco. Poderia ser um clássico da Sessão da Tarde.

É um bom filme, sem dúvidas, mas não dá pra dizer que a grande maioria das ideias de Allen estão reaproveitadas aqui. Ainda assim, acha espaço para nos apresentar três tipos de relações e isso foi muito legal.

Dessas histórias em ritmo industrial que a Disney vem fazendo remake de suas próprias obras, é um dos mais interessantes, mas tem problemas sérios de ritmo. As passagens clássicas do desenho são bem inferiores também, principalmente a que a mãe de Dumbo o nina sob as estrelas.

É exagerado, mas também bastante cínico na sua precisa crítica ao American Way of Life. Diverte do início ao inesperado final.

Lindo e triste filme sobre a prisão feminina ao tempo: moças que não podem ser elas mesmas, de destinos tragicamente comuns, em um forte impacto entre sonhos e realidade. Momentos infelizes que nos acompanham até os últimos dias de vida como se fossem comuns...

Poderia ser um drama comum sobre idas e vindas da vida, mas tem o charme de Moore, situações que não poupam a personagem e cores que deixam tudo mais romantizado. Agora, impressionante acompanhar cinema há tantos anos e já ver Moore fazendo esse tipo de papel... É quando sentimos na pele que o tempo passou pra gente também.

Gosto de cinema simples, sem planos mirabolantes, mas de imagens bonitas e impactantes. A trilha parece cinema dos anos 60 - deliciosa de ouvir -, mas a força do filme está mesmo em usar a linguagem do cinema para mostrar como todas as decisões que tomamos - desde as mais singelas às mais drásticas - sempre impactam no rumo das nossas vidas.

É engraçado, tem conteúdo, mas não passa nem perto da profundidade que os filmes de Allen - aqui só como ator - costuma ter.

É bonitinho e as músicas, obviamente, energizam a obra, mas é notável o desperdício de uma boa ideia em não explorar todas as possibilidades que o tema dá. Poderia ser Beatles, mas decidiu ser Ed Sheeran.

Conduz com habilidade o tema da desigualdade social na Coreia do Sul, sem nunca cansar, por várias vezes surpreendendo. Comédia de sorriso amarelo, humor negro, com um final que joga na nossa cara como tudo aquilo de engraçado não tinha nada. Pessimista, mas ao mesmo tempo realista e fantasioso. Complexo assim.