Lupas (188)
-
Fantasia derivativa de outras produções, por sua vez, já derivadas dos filmes populares do diretor das décadas de 80/90, que, por melhores ideias que tenha, sempre soa esgarçada, artificial e, em se tratando de Spielberg, bastante cansada.
Júnior Souza | Em 16 de Julho de 2018. -
Obra-prima de Bergman em que os silêncios vociferam, os piores sentimentos são aqueles nunca ao todo externados e as palavras mais cruéis, as que ficam presas na garganta.
Júnior Souza | Em 16 de Julho de 2018. -
Carol surge inadvertidamente em cena e logo que o olhar de Therese cruza com o seu, rapidamente a moça se vê magnetizada pela senhora – basta essa fração de tempo para a moça, a câmera e nós mesmos nos apaixonarmos por aquela mulher.
Júnior Souza | Em 04 de Julho de 2018. -
Não dá conta de apresentar em uma abreviada sequência histórica muito da importância cultural e cinematográfica dos slasher movies, apesar de algumas curiosidades e entrevistas bastante interessantes.
Júnior Souza | Em 30 de Junho de 2018. -
Mais datado que outros clássicos de terror da época, embora seja o único filme razoável da série. Depois é só ladeira abaixo.
Júnior Souza | Em 09 de Janeiro de 2018. -
O Hopi Hari bélico de Christopher Nolan, apesar de ratificar vícios do diretor que prejudicaram outros de seus filmes, se firma bem enquanto experiência sensorial imediata, principalmente quando alivia nos discursos explicativos e sintetiza sua ação.
Júnior Souza | Em 19 de Dezembro de 2017. -
Aronofsky, pra variar, em busca da polarização do público através das ferramentas mais grosseiras (dos epiléticos truques de câmera ao simbolismo esgotado) que resultam em um pretensioso exercício de estilo – mais um para sua filmografia.
Júnior Souza | Em 13 de Dezembro de 2017. -
O ontem e o hoje do nosso país atados em um impactante discurso de resistência – da memória, da identidade, das convicções pessoais ou políticas; de tudo isso, de uma vez só – que não poderia ser mais acertado em meio a tempos tão incertos quanto esses.
Júnior Souza | Em 11 de Dezembro de 2017. -
Tira o gosto ruim que havia ficado com os dois anteriores, mas o Aranha permanece há mais de uma década sem um filme realmente relevante a seu respeito – e, com sua diluição dentro do universo codependente da Marvel, tende a seguir assim por um bom tempo.
Júnior Souza | Em 11 de Dezembro de 2017. -
Shyamalan se vale dos truques de gênero mais básicos para falar sobre o medo de se partir sem dizer o necessário em vida, através de personagens que, à sua maneira, vagam à procura de paz - neste e no outro mundo. Aquele diálogo final me quebra toda vez.
Júnior Souza | Em 11 de Dezembro de 2017. -
É tipo Crash, só que em escala global – Iñárritu fecha a Trilogia do Caos com o mais sensacionalista dos seus filmes, explorando a miséria alheia em função de uma mensagem sempre muito simplista sobre o efeito da globalização nas relações interpessoais.
Júnior Souza | Em 11 de Dezembro de 2017. -
O bom humor com o qual relata os absurdos da vida do homem médio, usando e abusando dos tipos comuns do cotidiano para desconstruir o Sonho Americano sempre de forma muito irônica, segue delicioso mesmo após várias revisões.
Júnior Souza | Em 26 de Novembro de 2017.