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Os filmes mais quentes para assistir em casal

Seja com um parceiro de longa data ou com um flerte recém-conhecido. Desde um jantar fora, um presente inesperado ou até mesmo uma sessão de cinema e pipoca em casa, nunca é um mau momento para fazer as coisas de maneira diferente e apimentar a relação.

Atualmente, porém, com o avanço da tecnologia, aplicativos de encontros, portais adultos como Skokka Brasil, que está presente em mais de 27 países e oferece uma incrível variedade de opções, e até mesmo com aplicativos de streaming como Netflix, Prime Vídeo e similares, as coisas se tornaram muito mais fáceis.

Sem mencionar a redução da censura, que está progredindo todos os dias na quebra de tabus e preconceitos e abrindo caminho para uma sociedade mais leve, mais fluida, que desfruta de sua sexualidade e gosta de se manter atualizada com todas as formas de empoderamento e aproveitar ao máximo.

Não é de se admirar que a Netflix tenha se tornado a maior empresa de entretenimento audiovisual do mundo. Isto aconteceu, segundo os especialistas, em 2020, principalmente devido às medidas de restrição impostas pela Covid19, que obrigou muitas pessoas a permanecerem em casa, favorecendo o fluxo do serviço de streaming.

E é com isso em mente, que Skokka, uma das plataformas mais seguras que se esforça diariamente para combater ameaças e fraudes, vai comentar junto com suas acompanhantes alguns dos filmes mais quentes, para que a sessão de cinema com o parceiro não seja apenas boa, mas também quente!

Azul é a cor mais quente (2013)

O filme francês é o preferido das acompanhantes do portal, também conhecido como La vie d'Adèle, ganhou por unanimidade a Palma de Ouro em Cannes, além de ter sido amplamente aclamado pela crítica como o melhor filme de 2013.

É um clássico moderno que conta a história de Adèle, uma menina de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma, sua primeira paixão por outra mulher. Ela descobre que é lésbica e depois enfrenta o julgamento de sua família e da sociedade. O enredo apresenta cenas de sexo intenso e nudez ao longo de toda a trama.

Kink (2013)

Para os fãs do sadomasoquismo e afins, esta obra oferece uma visão realista do que acontece nos estúdios da Kink.com, o maior fornecedor mundial de conteúdo BDSM. Portanto, as entrevistas com a equipe e os atores são particularmente interessantes, pois há muito mais em jogo na produção de uma cena, não apenas nas filmagens, mas também na parte preparatória e no processo habitual dos bastidores.

Cinqüenta tons de cinza (2015)

Seguindo a linha do filme acima, 50 Tons de cinza é um clássico BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo), uma trilogia que já vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo e conta a história de Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Johnson). A jovem é uma estudante de literatura tão inocente quanto bonita, ao mesmo tempo em que ele é um jovem rico e reservado com um corpo invejável. Juntos, eles despertam a imaginação do público ao estrelarem em cenas super quentes enquanto mergulham nos prazeres da submissão.

A Vida Secreta de Zoe (2014)

O filme trata do controverso vício sexual de Zoe, uma mulher casada com filhos, uma vida confortável e que ama seu marido. No entanto, no decorrer da trama ela se envolve com dois homens para relações sexuais.... À medida que os encontros e novos parceiros sexuais se multiplicam, Zoe tenta esconder sua segunda vida de sua família e amigos.

Histórias de Luxúria (2018)

Esta produção indiana compreende quatro curtas-metragens que, exceto por serem ambientados em Bombaim, não têm nenhuma relação entre si. Entretanto, em paralelo, eles dialogam com as questões que enfrentam, já que as filmagens acontecem na Índia, um país conhecido mundialmente por seus tabus e nuances quando se trata de sexualidade. A trama aborda questões relacionadas à igualdade de gênero, religião, etnia e o papel da mulher neste contexto social.

365 dias (2020)

Este drama energético é baseado no romance erótico 365 DNI da autora polonesa Blanka Lipinska. O filme, igualmente aclamado e criticado pelo público, conta a história de Massimo ( o imponente Michele Morrone), que está prestes a ter dificuldades em uma fortificação Lampedusa, e vê de longe uma bela mulher, Laura (Anna-Maria Sieclucka), por quem ele fica obcecado.

Alguns anos depois, após uma busca meticulosa, ele consegue encontrá-la e sequestrá-la sob um plano peculiar: mantê-la prisioneira por 365 dias para dar-lhe tempo de se apaixonar por ele. A trama contém cenas tórridas de sexo e um toque de dominação.

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Uma farra marginal e visionária da fuleiragem moral

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Pilotos ganham tamanho e poder midiático estraçalhando transeuntes nas ruas em uma corrida nacional pelos EUA, num futuro semi distópico onde o entretenimento das massas continua a ser cada vez mais necessário para o controle de uma casta ultra elitista. E é com esse condicionamento frontal de roteiro que a fita se indignifica velozmente. É a mentalidade malandra e oportunista do Roger Corman em pauta. Aposta nesse método de exploração da violência como tesão/ópio do povo para manifestar seu cinema periférico e crítico.

De cara é interessante salientar as intenções do produtor Roger Corman. Muito vivo como sempre foi – e oportunista como poucos – recorrera à esperteza para aproveitar do momento propício e de discussões que ensejariam obras presentes e futuras. Uma espécie de verdadeiro fiscal visionário da bagaceira. Esta minha enrolação curta tem motivação. Rollerball – Guerreiros do Futuro (Rollerball, 1975) era um projeto em construção e como tal tinha elementos óbvios desta fita do Corman. Um protagonista antissistema; um mundo governado por corporações (ou um poder autoritário do estado) com objetivos escusos; manobra das massas pela bestialidade... Rollerball viria a propor estes tópicos, e Corman percebera que poderia se aproveitar disso criando sua própria obra com elementos similares e, obviamente, com seu arranjo a toque de caixa de uma produção de baixo orçamento que ele sabia muito bem como executar – assim se aproveitando do marketing do endinheirado Rollerball faturando em cima disso e lançando seu projeto dois meses antes, como é de usual gaiatice dele [ele fizera parecido em Carnossauro (Carnosaur, 1992) se usando do Jurassic Park - Parque do Dinossauros (Jurassic Park, 1993)]. Inclusive apostara em algo numa primeira monta até mais catastrófico e brutal, que seriam as corridas e morticínio avulso de transeuntes nas ruas. É o agarramento de duas bases ao puro exploitation. Aqui numa referência ainda mais idiossincrática (essa palavra é sucesso e vagabundamente sempre a uso quando creio que seja oportunista para tal) seria o fato dele se remeter ao carsploitation. Este subgênero dentro doutro, que trazia o significado de tramas objetivas de brutalidade – e simplicidade sim – com a ação desenvolvida em carros envenenados sobre estradas urbanas ou não, carregadas de sangue e sexo. Carros usados como armas e sendo figuras cativantes nas jogadas por eles mesmos.

E é dentro dessa trama de morbidez cínica no talo via atrocidade e distopia, que é tanto incômoda quanto divertida, que o material se propõe a existir. Enquanto o supracitado Rollerball prima por sua crítica embalsamada por uma seriedade frontal, Corrida da Morte - Ano 2000 segue pelo caminho da sátira política, moral, social e cultural. O sarro e a farra. A carne humana servindo como forma de pontuação; ou seja quanto mais se matar, mais pontos os pilotos ganham. Ora, façam a reflexão de uma cria marginal dessa época vir com essa prerrogativa, com pontuações mais altas para crianças, grávidas e idosos – a bizarrice da cena do asilo serve a esta estratégia – e como seria aceita? O impacto disso. Este material existe como sátira política como fora já citado, mas a serviço do entretenimento interno para com o trato dos personagens tanto quanto para com o sucesso e respaldo popular que a obra poderia ensejar fora das telas. É a ironia deste troço, que se utiliza do excesso para vender uma ideia de ode à selvageria para com a qual já estamos sendo dispostos historicamente de distintas formas há muitos séculos. Se existe a terminologia do pão e circo, vamos apenas modernizá-la. A fita faz isso sem o menor pudor, utilizando inclusive a temática da manipulação midiática como forma de obtenção de divertimento e controle.

Tecnicamente é sensacional e sensacionalista. Em seus acertos e vacilos – aqueles erros de continuidade que adoramos – se apresenta bem ao prazer, e só não possui barrigas inúteis porque sua curta duração não permite. A adversidade orçamentária proíbe grandes arroubos nas perseguições e destroçamentos, mas a compensação vem com originalidade e grosseria. Um dos artifícios, fatalmente usado, é a diminuição do frame rate das imagens para dar uma ilusão de maior velocidade aos carros. Um velho truque em certo aceno aos filmes com ação nos anos 20 do mestre Buster Keaton, além doutras referências. E contando com um uso a posteriori do esquema – abusivo e exploratório do carsploitation – de seu primo mais famoso Mad Max (Mad Max, 1979). O negócio aqui é sujo, seboso, tem atuações canastronas, cenários pintados, e uma agressividade trash com o uso clássico daquele sangue imbecilmente falso que que é uma beleza pra casar com esta proposta doente; aqui um elogio ao trabalho de direção do Paul Bartel. A fita nas suas acelerações e estragos seu maior apego popular que encaixa tenazmente na sua conjuntura de escolha política. Um tempo de distopia necessitar-se-ia do exagero das relações humanas para impactar os transeuntes que decidissem ir ao cinema assistir a esta coisa bandida.

Nisso somos levados a entender o absurdo da verossimilhança interna que existe somente como fiapo para manobras de carro e atropelamentos escusos – sempre com a matéria política como pano de fundo –, já que Corman queria lucrar e este tipo de coisa-fílmica o interessava. Isto posto, nos traz a questão de uma das vantagens em se ter uma produção independente de baixo orçamento (não vou entrar no mérito de que isso é lindo; não é. Crer nisso sem discussão sobre as condicionantes problemáticas de cada caso não passa de elitismo) é a liberdade de ação. Obviamente que ter mais grana pra se resolver seria melhor, mas sem um risco financeiro maior (existe risco de qualquer jeito), a obra tem mais liberdade para arrotar estupidez e apostar nos absurdos do exploitation para se vender, afinal a década de 70 preconizaria grandes materiais neste sentido provando que esse caráter subversivo brutal era desejado por parte da população. Por isso era importante fazer os carros serem personagens e que fossem a esculhambação mor do planejamento visado.

Somente 5 carros competidores. Frankenstein sadomasoquista. Ambuiguidade dos animais. Stallone com metralhadora? Frankenstein presidente? A marginalização dos personagens foge à regra somente da demanda econômica, abraça a pauta da moralidade de braçada. Ora, são pilotos e mandatários graúdos que são comandados e comandantes da corrida mortal. São crias e criadores de um sistema escroto. Os primeiros compactuam a favor dele enquanto se digladiam entre si, talvez não percebendo que acabam, sendo parte do moedor de carne programado pelos segundos. A venda de mitos e oportunidades grita mais alto agarrada com o poder. Por isso o protagonista Frankenstein (David Carradine) é digladiado por Machine Gun Joe Viterbo (Sylvester Stallone). Duelam por velocidade, lascívia e poder. Carradine sendo o canastrão mor por trás de sua misteriosa vestimenta sadomasoquista de fundo de quintal, que serve diegeticamente para nos mostrar mais uma faceta da proposição midiática de controle ao apostar na mitificação exacerbada de uma figura para fazer o programa todo ainda maior em sua apelação. E obviamente que o combatente óbvio a ele seria uma versão mais estúpida e esculachada dele mesmo, como o é o Viterbo, com um Stallone pré Rocky Balboa e totalmente livre para atuar como se pede uma obra do exploitation: com exagero over no grau. De resto temos as figuras femininas que ora servem como vitrines de nudez, ou em empoderamentos tortos como na figura da piloto Jane Calamidade (Mary Woronov), que tem sua aura de independência dos machos de plantão. Tudo de forma muito bruta, mais parecendo um rascunho de personagens, que são delineados de forma simplória, mas que em momento algum deixam de ser funcionais a proposta. Por isso mesmo que prestam desta forma. Quanto aos carros em si, conseguem passar a ideia de gênese do colorido de sua época tanto quanto em serem objetos de desejo e destruição. Possuindo presença nisso. Diante da falta de verba, chega a ser um achado os formatos dos veículos, algo que se esvairia nos filmes subseqüentes da saga, que buscavam proposição tanto sujas quanto modernas e sérias, mas diminutas em personalidade.

A influência de Death Race 2000 é desenvolvida, visto que possui uma sequência/refilmagem direta [Corrida Mortal 2050 (Death Race 2050, 2017)] – também produzido por Roger Corman – e mais um reboot [Corrida Mortal (Death Race, 2008)] com duas prequências (prequelas) próprias [Corrida Mortal 2 (Death Race 2, 2010) e Corrida Mortal 3: Inferno (Death Race: Inferno, 2012)], e uma sequência direta [Corrida Mortal: Anarquia (Death Race: Beyond Anarchy, 2018)] – estes últimos todos com a produção executiva de Corman. Além dos seus próprios materiais fora um dos responsáveis pelo crescimento do próprio carsploitation; filmes com jogos assassinos; e jogos de videogame com similar estrutura como o famigerado Carmaggedon (1997, Stainless Games), entre elementos outros da cultura pop. Esse charme – e tesão – pela barbaridade vista nesse tipo de material ainda serve de condicionante social da violência pela violência. Tanto que o caráter de crítica política sistêmica fora sumindo nas fitas posteriores, sobrando a ignorância, não que isto seja de todo ruim, mas é assaz sintomático quando mesmo com liberdade criativa os materiais acabam por incorporar os elementos mais óbvios – afinal, destes filmes só um deles teve a devida atenção para o cinema, já que os seguintes são exemplares do modo direct-to-the-video, onde existe mais liberdade por motivos já explicitados, mas escolhem focar cada vez mais na obliteração da carne e na exibição da mesma quando nua em erotismo. Nisso que ainda reside o charme do original. Não somente assumir como obra delinqüente de exploração moral, mas aceitar a farra que isto pode propor sem esquecer da sátira em como se apresenta como tal, que acaba jogando esta exploração de volta ao expectador. Gostamos tanto de violência ao ponto de haver uma possibilidade de metamorfose tal que nos alienaria de tal maneira a aceitarmos o pão e circo? De certa forma, meio que já aceitamos tal condicionamento mesmo que sob outras égides. Esta alienação chegou? E o Frankenstein virou mesmo presidente ao encerramento? Nós entorpecidos ficamos no regozijo dessa farra/sátira/carsploitation. E conseguimos dormir e roncar tranquilamente – pelo menos aqueles que aceitaram a exploração dentro e fora das telas.

Notícias

Uma Prévia do Lançamento de EAFC24


Se você é um fã dos jogos de futebol da EA Sports, guarde esta data: 29 de setembro. A nova versão do EA FC vem aí para substituir o clássico FIFA e já é um dos lançamentos mais aguardados do mundo dos eSports. O evento de lançamento contará com a presença do atacante Erling Haaland, do Manchester City, que aparece também na capa do jogo. Confira aqui o que já sabemos e o que podemos esperar do novo título da EA Sports.

Substituição

Fonte: Pexels

O novo título da EA é considerado um sucessor dos jogos da franquia FIFA, sendo o último deles o FIFA 2023. O jogo será disponibilizado para os principais consoles do momento: PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, Nintendo Switch e PC. Caso você opte pela versão para PC, deverá ter, pelo menos o Windows 10, com placa Intel Core i5 6600K e 8GB de memória RAM. Apesar de ainda não ter sido lançado, o jogo já está em fase de pré-vendas.

Fonte: Pexels

O EAFC24 traz mudanças importantes, em relação ao título anterior. Por exemplo, no novo jogo, não há distinção entre futebol masculino e feminino, no modo Ultimate Team. Além disso, os fãs contarão com uma enorme variedade de times, competições e estádios. São 700 times, com um total de mais de 19 mil jogadores, com 100 estádios e 30 campeonatos.

Além de Erling Haaland, o trailer oficial do jogo traz também jogadores brasileiros, como Marquinhos (PSG) e Vini Jr. (Real Madrid), dentre outras estrelas do futebol internacional. A nova versão do FIFA estreia ainda a tecnologia Hypermotion V, oferecendo movimentos muito mais realistas.

Para tal, a EA capturou todos os movimentos de 180 partidas dos torneios La Liga, Champions League e Premier League. Entretanto, esta tecnologia só estará disponível nas versões para PC, PS5 e Xbox Series X|S.
Os jogos da franquia FIFA aparecem frequentemente em sites de apostas esportivas, devido a torneios como EA Sports FIFA 23 Global Series. Você pode acompanhar este e outros torneios em sites de apostas esportivas como 10bet.

Mais Novidades

O EAFC24 ainda promete outros melhoramentos, como um upgrade na tecnologia FrostBite Engine, adicionando ainda mais detalhes em jogo já altamente realista. Se você vem acompanhando os lançamentos desta franquia, talvez estranhe não encontrar Kylian Mbappe pelo quarto ano consecutivo, na capa do jogo.

Ainda assim, Mbappe ocupa lugar de destaque no jogo, como uma das opções no modo Ultimate Team, ao lado de craques do passado e do presente. Haaland não escondeu sua animação e postou no Twitter que estrelar a capa de um FIFA é o sonho de qualquer jogador.

O jogo será lançado no final do mês, mas os que adquirirem a versão Ultimate via pré-vendas, poderão começar a jogar uma semana antes do lançamento, além de receberem brindes. Os preços previstos para o lançamento são de R$319 na versão Standard e R$529 na versão Ultimate. Os brindes para os que se anteciparem ao lançamento incluem itens da Nike dentro do Ultimate Team, itens de jogador e 4.600 FC Points.

Dando Liga

Se você curte campeonatos europeus como o Champions League e Premier League, tem um motivo a mais para adquirir o jogo. Afinal, estas ligas serão oferecidas com exclusividade no novo título, o que significa que nenhum outro emulador de futebol poderá oferecer estas competições oficialmente. A Premier League inglesa ainda contará com ações pré-jogo, comentários e todos os 20 clubes, com uniformes oficiais.

Além disso, você também poderá escolher entre novas ligas femininas, como a Bundesliga e espanhola Liga F. Embora a EA não tenha se pronunciado diretamente sobre a inclusão de times brasileiros, já confirmou que incluirá a Libertadores e a Copa Sul-Americana. Ou seja, vai ter time brasileiro em campo.

Fazendo Carreira

O novo EAFC24 também está mais imersivo e realista no modo carreira. É possível personalizar o estilo de jogo dos atletas e até mesmo concorrer à Bola de Ouro. Se você optar pelo modo treinador, contará com diversas câmeras novas e poderá até mesmo assistir o jogo da beira do campo. O modo Ultimate Team permite fazer upgrades nas cartas, através de um sistema de progressão inovador.

As cartas também são uma novidade, adicionando características personalizadas de cada jogador. Elas aparecem no recurso PlayStyles para certos jogadores, como Vini Jr. e Haaland, conferindo habilidades extras de drible e cabeceio, respectivamente. Portanto, a ação individual de jogadores de destaque ficará ainda mais realista.

Com o lançamento deste título, a EA deixa a franquia FIFA definitivamente para trás. Entretanto, traz diversos elementos do FIFA 2023, como as principais competições da Europa e da América do Sul. Com tantos upgrades e novidades em um jogo já tão aclamado, os fãs não poderiam estar mais ansiosos.

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Guia completo de como rastrear um celular desligado

O roubo ou furto de celulares é muito comum. Porém, acaba sendo algo muito estressante quando perdemos todos os dados pessoais, registros, trabalhos e demais dados fundamentais que haviam guardados no aparelho.

Além disso, a esperança de que aquele dispositivo ainda pode ser recuperado é algo importante. Principalmente na hora de abrir um boletim de ocorrência.

Além da solução de aplicativo rastreador de celular, o Google e a Apple possuem ferramentas eficientes de rastreio de celular. Eles funcionam de forma muito satisfatória. Aqui iremos te ajudar a descobrir como rastrear um celular desligado.

Como rastrear um celular desligado: é possível?

A resposta mais simples e curta para essa pergunta é: Sim! Hoje a tecnologia já chegou em um ponto de ser capaz de te auxiliar das mais diversas formas a encontrar o seu querido dispositivo móvel após um roubo ou furto.

Claro que, a capacidade do rastreio de celular roubado e desligado depende de alguns outros fatores. A exemplo temos o modelo do seu dispositivo e sistema operacional. Na Apple, apenas após o iOS15 esse sistema de rastreio moderno foi implementado.

Dicas de como rastrear um celular Android

O seu celular de sistema operacional Android pode ser rastreado facilmente por meio de um aplicativo. Ele está disponível na PlayStore e chama-se “Encontre Meu Dispositivo”. Além de baixar e instalar ele, também é necessário ter uma conta no Google.

Quando entrar no App pela primeira vez, lembre-se de acessar o seu perfil com a sua conta pessoal. Isso será fundamental caso queira solucionar como rastrear um celular desligado pela conta do Google.

Agora, para localizar o aparelho, basta acessar o site com o nome “Encontre Meu Dispositivo”. Nele, após fazer login na sua conta Google, você terá acesso ao seu celular cadastrado, sua conexão wifi e percentual de bateria. Além disso, também é apresentada a localização aproximada do celular. Após concluir todas as etapas poderá ver como rastrear um celular Android é simples.

Se o seu celular estiver desligado, será mostrada no mapa a última localização dele. Assim, você poderá ir até o lugar em que foi visto pela última vez.

Aqui é possível realizar duas ações principais em relação ao aparelho. Cada uma combina melhor com um tipo de situação específico.

  • Proteger Dispositivo. Adicione um bloqueio alternativo de tela, com mensagem de recuperação. Inclua também um número para contato, caso alguém encontre o celular.
  • Limpar Dispositivo. Foi roubado e não quer que ninguém tenha acesso aos seus dados pessoais, como fotos, conversas e contas bancárias? Então essa é a alternativa ideal. Apague todos os dados do aparelho.

Como rastrear um celular desligado com o Buscar Meu Telefone da Samsung

Para aqueles que contam com dispositivos específicos da marca Samsung, existe um aplicativo específico. Ele foi desenvolvido apenas para esse tipo de celular, assim, gera exclusividade e qualidade nos rastreios de dispositivos Samsung.

O recurso Buscar Meu Telefone é muito parecido com o oferecido pelo Google (Encontre Meu Dispositivo). Porém, para conseguir ter acesso a ele é preciso ativá-lo nas configurações do seu aparelho. Para isso, siga os passos:

  • Acesse as configurações do aparelho
  • Clique em “Segurança e Privacidade”
  • Abra “Buscar Meu Telefone
  • Conecte-se a uma conta Samsung
  • Ative as opções “Desbloqueio Remoto” e “Enviar a Última Localização”.

Com o dispositivo desligado, nesse caso, você não conseguirá rastreá-lo. Porém, é possível ver onde ele foi deixado por último.

Como rastrear um iPhone: melhor solução

Para acessar a localização do seu iPhone é preciso acessar o aplicativo exclusivo da Apple ou site do iCloud. Assim, fazendo login na sua conta iCloud você terá acesso instantâneo à localização exata do seu dispositivo.

Além disso, também terá algumas opções de ações para realizar:

  • Emitir ruído: Faça o seu iPhone emitir um som. Assim será mais fácil achá-lo se você tiver esquecido onde o deixou.
  • Bloquear a tela: Bloqueie o seu aparelho. Se quiser inclua alguma mensagem para que, caso alguém encontre o dispositivo, possa devolver ou te encontrar.
  • Limpar dispositivo: Apague todos os seus dados. Assim você não corre riscos de perdê-los e tê-los utilizados contra você.

Claro que, para conseguir ter a localização do seu iPhone compartilhada, é necessário autorizar isso. Para fazê-lo basta ir em ajustes e selecionar o seu perfil do iPhone. Em seguida, clique em “Buscar iPhone”.

Agora que já sabe como rastrear um iPhone, basta ativar todas as funções para que seja muito mais simples localizar o seu aparelho. Se o seu iOS for acima do 14, você também poderá ativar o modo de “Rede Buscar”, que lhe enviará sinais do seu celular mesmo algum tempo após desligado.

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A regulamentação do jogo online em Portugal

Os casinos online são, atualmente, um lado inescapável da internet. Inúmeros sites, mesmo aqueles que não estão relacionados com casinos de forma alguma, acabam por fazer publicidade a casas de apostas e a sites de jogos de azar. Os influencers também dão um grande destaque aos casinos online, e alguns deles aparentam ser de cariz mais duvidoso do que outros.

No entanto, será que o jogo online em Portugal é legal? De que forma é que os jogos de azar estão regulamentados e como é que podemos saber se estamos a jogar num casino licenciado, como o Ice Casino login, ou não? Se tem estas dúvidas, então este é o artigo certo para si. Neste artigo, respondemos a todas estas questões.

O jogo online é legal em Portugal?

Se quer jogar de forma legal em Portugal, fique a saber que o jogo online é permitido em Portugal. Em 2015, altura em que as plataformas de apostas atingiam um pico de popularidade explosivo, os mercados de aposta começaram a ser regulados, e a partir daí a oferta de sites legais multiplicou, como o casinoportugal.net.

O Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online, que se encontra no Decreto-Lei nº66/2015, descreve os termos e as condições a que os operadores de casinos online e casas de apostas estão sujeitos para operarem de forma legal em Portugal. O controlo da legalidade das casas de apostas, assim como a atribuição de licenças, ficou a cargo do SRIJ – o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, pertencente ao Turismo de Portugal.

Os deveres dos casinos online legais em Portugal

Obter uma licença de exploração de jogo online em Portugal não é tarefa fácil. À data, o SRIJ atribuiu apenas 17 licenças, embora o número de casinos disponibilizado aos apostadores portugueses seja muito superior, como explicaremos mais à frente. Para que um casino online se possa legalizar em Portugal, é necessário que cumpram os seguintes requisitos:

  • Devem ter a sua situação fiscal regularizada, com todos os documentos em dia.
  • Devem oferecer aos seus clientes métodos seguros e fidedignos de pagamento.
  • Devem garantir que proíbem o jogo a menores de idade.
  • Devem assegurar que membros do Governo não se podem registar nos seus sites online.
  • Disponibilizar mecanismos de controlo de jogo, para prevenir o jogo abusivo.
  • Disponibilizar serviços de apoio ao cliente e de auxílio aos seus utilizadores.

Ainda assim, o cumprimento destes requisitos não é garantia de que o casino obterá uma licença para a exploração do jogo online em Portugal. Cada proposta é analisada individualmente, e cabe ao SRIJ decidir se atribui a licença ou não.

É possível jogar em casinos que não estão licenciados pelo SRIJ?

Se gosta de jogar em casinos online, então é provável que já se tenha deparado com casinos que aceitam jogadores portugueses, mas que não estão licenciados pelo SRIJ. Mas será que é legal jogar em casinos destes?

Em primeiro lugar, é necessário saber que não existe nada na legislação portuguesa que impeça os cidadãos de jogarem em casinos online que não estejam licenciados pelo SRIJ. A licença do SRIJ garante que os casinos pagam impostos em Portugal, e que o jogador tem outro tipo de salvaguardas que poderá não ter caso o casino não tenha licença. Ainda assim, isso não quer dizer que um casino que não seja licenciado pelo SRIJ seja ilegal.

A legalidade dos casinos não licenciados pelo SRIJ

Muitos dos casinos que aceitam jogadores portugueses e que não estão licenciados pelo SRIJ estão, na verdade, licenciados por entidades reguladoras de outros países. A maior parte dos casinos online está sediada ou em Curaçau ou em Malta, e é-lhes exigido que cumpram com a legislação de jogo desses países para que possam disponibilizar casinos online a jogadores de todo o mundo.

Por isso, quando joga num casino destes, acaba por estar a jogar num casino licenciado. A única diferença é que o casino não está licenciado em Portugal, mas sim noutro país. Claro que isto pode ir contra os seus valores, especialmente devido à não-tributação desses casinos em Portugal, mas acaba por estar protegido na maior parte dos casos.

Os casinos sem licença são seguros?

Existem ainda casinos que não estão sediados nem licenciados por nenhuma entidade oficial de nenhum país. Nesses casos, é recomendado que os aproxime com cautela. Esses casinos, além de ilegais, podem estar viciados contra os jogadores. Prefira sempre os casinos licenciados, quer em Portugal, quer no estrangeiro.

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Carsploitation agarrado nas perseguições de um caminhão blindado

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Imitação barata ferro-velho de Mad Max (Mad Max, 1979) – George Miller – com toques de Encurralado (Duel, 1971) – Steven Spielberg –, aproveitando-se tanto do ozploitation australiano quanto da diversificação geográfica da Nova Zelândia para expor sua canalhice pós-apocalíptica. Recorre a sujeira, ferrugem num carsploitation bem concentrado no caminhão blindado do título e noutros veículos como uma moto escrota e um fusquinha invocado. O roteiro é um fiapo e o ritmo cai várias vezes, mas a movimentação dos veículos e a canastrice de todo o resto funciona bem. Aquela bagaceira de responsabilidade de seu diretor Harley Cokeliss, que assumira que teve de cortar grandes cenas e apressara o término do filme para a data de lançamento. Daí tiramos a qualidade do processo.

O mundo papocou devido a uma crise global de combustível fóssil no que foram chamadas as Oil Wars (Guerras do Petróleo), que transformaram as relações socioeconômicas e fomentaram o caos generalizado. Típico argumento sci-fi distópico desmoronado dos anos 80 – Mad Max 2 - A Caçada Continua (Mad Max 2: Road Warrior, 1981), faz parecido, mas com mais pompa, rispidez e qualidade narrativa naquele prólogo sensacional. Ora, o debate avistado à época eram os conflitos gerados por cacetes no Oriente Médio onde haviam (e, obviamente ainda hão de estar lá) reservas absurdas para extração do petróleo, isto posto ao que se some ainda à crise do petróleo nos anos 70 que engrandecera ainda mais o tom de paranoia frente ao suposto futuro desconhecido. Isto tudo ainda num clima de guerra fria que teimava em continuar, e nada mais justo que o cinema se aproveitasse disso. No filme em questão sobram senhores da guerra, mercenários e figuras outras – escusas ou não – a tentarem sobreviver nesse mundo devastado, buscando ainda o ouro negro como principal fonte de sustento e sobrevivência naquelas paragens. Nisto seguimos o Coronel Jacob Straker (James Wainwright), que perambula regiões desérticas em busca de aditivos de gasolina/diesel enquanto tortura e mata quem embace seus objetivos. Para temperar mais o processo, Coraline (Annie McEnroe) acaba por fugir do controle de Straker e a procura por sobre o combustível agora se metamorfoseia em uma caçada em busca também desta mulher. Retroalimentação para Mad Max - Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road, 2015) muitos anos depois? Era uma tentativa de dar uma pessoalidade a mais na narrativa, que gerasse mais tensão.

O problema é o ritmo, já que o visual bagaceiro chega a dar conta do recado em vários momentos, mas a fita se agarra numa dispersão argumentativa de seus diálogos fugindo do interesse do universo proposto, que são os conflitos e a terra arrasada. A vantagem dialética disso é o texto preguiçoso e sem noção, que hora ou outra, vale a curtição. Mas dorme no ponto por um bom tempo. Tentando compensar isso nas sequências de ação que visam não só preencher as lacunas deixadas, mas serem o carro-chefe deste negócio. A mudança de tom brusca pra cacete diverte em alguns pontos. De pós-apocalíptico poeirento e absorto para uma quase simpática vila de moradores. Diante da diversidade espacial geográfica conhecida da Nova Zelândia, acaba por funcionar sem maiores problemas. Mesmo que boa parte do texto não faça tanto sentido aos mais sensíveis – se estes se sentirem incomodados com as relações sem refino nenhum dos personagens entre si, desde um pai achar normal ter uma relação esquisitamente incestuosa (nada explícito) com a filha que sirva pra enganar o espectador, ou quando perguntas inadequadas com olhares de tesão envolvam a mesma personagem lá na frente sobre o tipo de função social que ela deva exercer (se é solteira e fértil, já que a comunidade precisa procriar; perguntas feitas a ela antes mesmo que a própria trespassasse o portão principal ante sua visita a localidade) numa comunidade fechada a qual cogita fazer parte.

No fim das contas o truque é como mostrar isso tudo com um orçamento reduzido e a produção a toque de caixa. As escolhas primam pela malandragem. Planos de maior duração de helicóptero pra, provavelmente, aproveitar bem uma das poucas diárias do bicho, além do que estes mesmos servem para se ganhar tempo para o alcance da minutagem desejada. E são vários com esta estratégia. Há também as imagens estouradas (escolha ou pura necessidade? Ou ignorância mesmo?), que parecem ter sido filmadas com o Sol a pino. Se fazem os diálogos a causarem um certo desconforto visual para com eles, que se exprimem num meio termo entre charme e falcatrua embalsamada de improviso, mas quando vai pra ação propriamente dita desenfada bem, principalmente na figura do caminhão blindado – que pratica os maiores desmantelos da fita. E sobre os veículos, o baixo orçamento fica mais explícito (e também é um barato por isso), principalmente pelo tipo de adições feitas a eles, como os cromados marmotosos de uma moto. Mas o uso do fusca como carro de sobrevivência apocalíptica encaixa sagazmente, ora porra, que outro carro de mecânica resistente e de fácil construção/manuseio poderia ser criado e resistisse a uma boa pancadaria? O primo pobre do Ford XB Falcon Coupé 1973 da saga Mad Max. E o fusca faz um pequeno estrago (pilotado pelo protagonista avulso Hunter (Michael Beck)), claro que tenhamos a consciência das possibilidades visuais e destrutivas desse material fílmico. A montagem até busca salvar os movimentos dos carros a perambular por sobre o território, com direito a explosões diversas e correrias desordenadas.

O carsploitation acaba sendo a maior justificativa pra assistir esse negócio. Um universo aniquilado e de cores e luzes estouradas, que explora os veículos modificados como mote de sua narrativa como já é de praxe no subgênero do carsploitation citado. É este vício por carros fuleiros numa sociedade distópica mais fuleira ainda que causa vantagem a esse trabalho trash. Sua meia hora final com todo o agito espatifado, empoeirado e desajambrado, completa o clima para quem curte um material bem ordinário que, assim, pode ser deliciado. 

 

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Um filme atual, com um tema incômodo, que nos mostra as entranhas de uma doença que não ousamos enfrentar.

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O povo alemão tem um caráter introspectivo muito maior que muitos de nossos irmãos de outras raças. Então o humor daquele país não possui a leveza existente em outras plagas e resvala quase sempre no sarcasmo. Aqui não é diferente.

Um dos recursos utilizados pelo cineasta é o uso constante de câmeras escondidas, que pegam o personagem principal em situações do cotidiano, de modo imprevisto, como se tudo não passasse de uma reportagem de telejornal. Nesse corpo a corpo com o povo alemão, levado em tom de pilhéria, o que se extrai é preocupante: a conclusão é aquela de O Ovo da Serpente (Serpent's Egg, The, 1977) de Bergman, ainda que agora a situação alemã, não resvale na penúria de antanho.

Hitler quereria hoje uma aliança com o Partido Verde (talvez pela firmeza de opiniões destes últimos, que se enclausuram dentro de suas próprias ideias, como se não existisse uma sociedade a ser reformada e educada - imposição não conduz a mudanças). Ainda que meio incoerente, o grande mote do filme é que com o passar do tempo, participamos da brincadeira e somos pegos desprevenidos: o discurso nazista ainda encontra eco na sociedade.

O desejo dos produtores era claro. Extrair de quem assistisse grossas risadas, ainda que com o fórceps (repito, o humor é pesado). Infelizmente (e a culpa não é totalmente deles; - é da formação materialista positivista/marxista com que somos educados) o filme mais propaga o que deseja efetivamente denunciar. Mesmo quando Hitler visita a sede do antigo NPD que o sustentou outrora, ou quando é espancado por neonazistas que o acusam de ser cópia falsa a querer ridicularizar o führer.

A grande virtude do filme é desmascarar a construção de um monstro que teria seduzido e conduzido todos a um precipício. Hitler não aparece como um louco tresvariado; ao contrário, surge patético, ridículo, mas cheio de carisma. Seus pontos de vista nunca são criticados e ele cai em desgraça, não pelas opiniões que defende, mas sim por uma atitude isolada (mata um cachorrinho que o atacava).

O diretor (repito, a culpa não pode ser creditada somente a ele) acaba por espalhar um sentimento de mal-estar com a obra, atualizando um discurso extremo quando a Europa se vê a frente com o problema dos refugiados de várias localidades do mundo. Quando os créditos finais surgem, aparecem as imagens dessa realidade e a presença da xenofobia surge clara. Seis décadas após seu aniquilamento físico, Hitler retorna numa época em que a Alemanha não se encontra feliz. E a proposta de salvação nazista surge em vários pontos com roupa nova e recheio antigo. Quem irá dar cumprimento a ela? Quem tiraria do posto a mulher que ousava comandar o país? E esses turcos e outras raças que perambulam pelas ruas? Quem vai colocar a Europa novamente nos trilhos?

O que choca nisso tudo é vir à tona algo que Freud pressentiu na Alemanha de Weimar e que procurou explicar. Em O futuro de Uma Ilusão, texto de 1927, Freud tenta desvendar o fenômeno religioso enquanto forma de conhecimento do mundo, culpando-o pela origem da alienação, superstição que nos conduz ao precipício. Freud na realidade não se dá conta que o que realmente é preocupante não é a religião no sentido primeiro de sua origem, mas sim a visão heterônoma dada a esta, que impregnou certas doutrinas materialistas como o Marxismo e o Positivismo e até a visão de mundo do próprio psicanalista no texto citado e em O Mal-estar na Civilização. Se líderes como Hitler se utilizaram consciente ou inconscientemente da indolência e da insensatez das massas que desejam se perpetuar na história dando vazão a seus impulsos destrutivos, nem que seja se projetando em líderes que se negam a ser cerceados por leis que visam proteger a conquista cultural adquirida a custo pela humanidade. Daí essa ideia de que determinado povo está fadado a ser servido, em detrimento de outro, não conseguindo mais enxergar nos outros quaisquer resquícios de dignidade e merecimento. Hitler ainda que dissecado de forma crua e risível pelas lentes do filme, acaba dessa forma ganhando nosso olhar complacente. E nos esquecemos de todo o discurso que existe atrás de si, pelos sofismas vagos com que o toleramos: “Ele é original!”, “Ele fala e faz o que pensa”., “ele faz uso de sua liberdade.”, ...

E dessa forma ele canaliza em si todas as nossas frustrações, torna-se uma espécie de Moisés que pode nos conduzir a terra prometida, mas que nos guiará a um deserto infértil, pois ao nos deixarmos levar, destruiremos todas as conquistas civilizatórias conquistadas com sacrifício e lutas através dos séculos.

Por essa razão um filme que apesar de ser muito bom, não se apresenta curial. A educação heterônoma com que ainda se formam as novas gerações não permite o necessário distanciamento ao se assistir uma obra como essa. Um filme que seduz, pelo que deveria ojerizar. Ao menos aqui a produção é vítima do próprio tema. Ao contrário de Tarantino que com seu Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds, 2009), sabia muito bem o que pregava (e as plateias atônitas com o deslumbre artístico, nem se deram conta).  O veneno nazista está à espreita e seu odor nauseabundo requer novas vítimas. O que Hitler representou não está de volta, pois sempre o quisemos presente.

Participação do autor convidado Conde Fouá Anderaos

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Tubarão fresco de boutique

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Como é usual numa continuação de eco-horror, os tubarões agora são mais comuns, o que nos permite verificar ainda mais ações estúpidas dos personagens, assim como descobrir facilmente traidores e transformações. Megatubarão 2 (Meg 2: The Trench, 2023) – inclusive The Trench AKA The Trench: Meg 2 (1999) é o livro de Steve Alten ao qual o filme é baseado e que não sei nada sobre – parte dalguns anos após os acontecimentos do primeiro filme dando ênfase ao anti-heroísmo de Jason Statham, naquela cena inicial clássica de reestabelecimento do protagonista aplicando seu tour de force de pancadaria em prol do bem da humanidade. Ao mesmo tempo mostra-se que criar um tubarão em cativeiro pode, obviamente, dar problemas assim como continuar invadindo o habitat dos megatubarões. As obviedades aqui vão ao limite do tedioso e a direção comportada de Ben Wheatley não ajuda em porra nenhuma.

Este aqui é mais um projeto no longo hall de materiais de estúdio voltados para abraçar diversos públicos e suas respectivas culturas (quão maior o leque melhor, o que se justifica em seu nascedouro por ser um blockbuster), portanto a Warner Bros. Pictures decidira continuar apostando num núcleo com partícipes chineses para agradar a faixa de mercado imensa que vem da China, algo que já havia sido contemplado no primeiro filme – os dois filmes inclusive, são coproduções com a China, no caso a Flagship Entertainment Group, produtora que tem sede em Hong Kong e é uma joint venture entre a Warner Bros. Discovery e a China Media Capital. O lance é que no filme anterior as ligações entre os personagens ainda eram minimamente satisfatórias dentro do que a verossimilhança interna propunha, com alguns conflitos divertidos na medida do possível.. O problema não é o núcleo com chineses, mas a tentativa de encaixe de várias situações que acabam sendo justificadas por serem sintonizadas em um filme com esta proposta de entreter. Meio que um simulacro de isenção pra ser otário. O problema é que essa desculpa até funcionaria se a autoparódia viesse carregada de uma canalhice tácita regada a falta de tédio e não é que rola aqui. As interrelações entre os personagens não são só precárias, mas imbecis mesmo, aliás, a palavra mais justa seria “enfadonhas”. A preocupação de um filme como esse é ser fútil mesmo (nenhum problema nisso, aliás), e que isso seja embalsamado pelo viés da diversidade cultural e correria das ações a todo custo. Mas, este filme padece de um malefício cada vez mais corriqueiro a este tipo de projeto: abarcar temas e ações que põem em escanteio o principal objetivo da destinada fita. Aqui no caso, os megatubarões. Na primeira hora os tubarões ficam em segundo plano (com algumas aparições mal aproveitadas) por conta de uma trama que envolve mineração ilegal nas profundezas, e cabe ao anti-herói Jonas (Statham) dar um jeito de salvar a galera. Obviamente que dentro destas ações os megatubarões irão para a superfície em algum momento. E quando vão não chegam nem a empolgar.

Até tem uma marmota. Apresenta as soluções óbvias dos problemas convenientemente após momentos de tensão, onde antes estas mesmas soluções teriam sido úteis. Causa uma risada involuntária, e isso é bom. Todos os tipos de clichês do subgênero presentes – criança propositadamente se metendo em perigo; decisões imbecis de vários personagens; heroísmo desenfreado do protagonista (inclusive com aproveitamento do talento de Statham para lutas), e por aí vai. O problema não são os usos dos clichês, mas as formas desses usos - falta tesão e graça. E o que realmente se tem para se encaixar entre as cenas enquanto estes mesmos usos acontecem? Ser aborrecido não é um bom caminho. Inclusive porque diabos o filme gasta cartuchos como na primeira metade na qual os tubarões pouco aparecem? Tudo por uma espera de um momento apoteótico que jamais chega a contento. Os caras tem acesso a um puta orçamento, e um universo que pode se inventar o diabo a quatro de animais absurdos para se enfiar na trama, mas teima nas narrativas de humanos em perigo no fundo mar onde lidam com os problemas usuais deste ambiente e com poucos monstros, e quando chegam na tensão final, ficam mais perambulando por praias do que por outra coisa. Fora uns lagartos avulsos que enchem o saco. Muito pouco para as possibilidades disponíveis. Um filme de tubarão gigante que não aproveita melhor o absurdo disso? É por aí. Há uma aparição de uma Lula gigante de ótimo visual (mesmo que mal de pra vê-la em sua completude) que faz pouco mais do que um dos próprios trailers já dispunha, e seu conflito com um Megatubarão é decepcionante. Falando em trailer, o principal tipo de peça de publicidade desse filme já entrega quase em sua totalidade a melhor cena de Megatubarão 2, que é o bichão devorando o Tiranossauro Rex, em cena que mostra até uma curtição com a linha da cadeia alimentar dos estertores do cretáceo (sem entrar na análise a mentira paleontológica. Tem é que mentir pra divertir mesmo). E não passa disso. A aguardada parte final é insossa, com cenas preguiçosas e ordinárias que não empolgam no conjunto e se concentram demais nos humanos em perigo, e que como já sabemos de pronto que não há violência alguma e os apelos maiores a tensão não chegam, meio que ficamos anestesiados com as ações. Ou seja, tu tens um filme com uns animais gigantes, caçadores, cheios de dentes, perigosos e os caralhos, mas ainda assim tu não consegues impor o material como relativamente tenso apenas. Os filmes bagaceiríssimos da The Asylum conseguem ter mais personalidade e tensão, mesmo que a parte técnica seja deveras raquítica. O que realmente escapa no material aqui é a parte gráfica dos efeitos visuais, algo meio que obrigação para uma produção desta envergadura, que aos olhos de qualquer leigo espectador não difere tanto do trabalho de 2018 (e nem precisava). De certo que até ensaia arriscar-se em cores e luzes quando há cenas no fundo do mar, mas tudo muito superficial. Em termos de interpretação, o lance é funcional por parte do elenco inteiro e Statham encara bem um protagonista de fitas de monstro. Ao menos levam bem as situações na brincadeira, com canastrices soltas que servem ao filme de maneira satisfatória.

Pena que não haja um monstro a altura do desafio. O que me leva a outra questão. É interessante perceber as técnicas de marketing principalmente quando o resultado final do projeto passa longe de corresponder a uma promessa inicial. Ora, fora prometido que o maior monstro do mar na história, o megalodonte predador alfa dos caralhos, estaria nas áreas preparando várias putarias, mas o que temos é exatamente a falta disso com, no máximo, algumas cenas desse mesmo bicho dando trabalho aqui e acolá, mas sem nenhum destroçamento brutal que realmente valha a pena citar (sem cobrar sangue). Uma espécie de difamação cinematográfica. E não daquelas canalhas que divertem pra cacete, mas dessas outras sem temperos mesmo. E o Ben Wheatley? O diretor dos afamados na cinefilia Kill List (Kill List, 2011) e Free Fire - O Tiroteio (Free Fire, 2016) faz aqui o feijão com arroz mais medíocre possível. No máximo com algumas escolhas de planos sagazes – como a visão por dentro da boca do animal enquanto devora uma galera, e mais alguns POVs –, que justificam seu trabalho, mas mesmo amarrado pelo texto e por dominâncias de estúdio o sujeito não teve muito o que mostrar, e o que fizera não saíra das raias do ordinário. Infelizmente. Sou fã de filmes de monstro, e este aqui é uma oportunidade perdida. Prefiro uma sessão bagaço de Mega Shark vs Giant Octopus (Mega Shark vs Giant Octopus, 2009), que tem mais graça e traquejo de curtição do que o tubarão de boutique que aqui se apresenta.

Parte do especial Monstruosidades Imensas

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Atualização contínua de humor e violência nas estradas

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Após 42 anos do material original Corrida da Morte - Ano 2000 (Death Race 2000, 1975), temos esta espécie de continuação/refilmagem/modernização torta do filme de 1975, que resgata – a sua maneira – o tom de sátira de seu predecessor. Temos de volta os carros com mais personalidade (ao contrário das tentativas de proposições mais a sério dos filmes da cinessérie a partir de 2008), o cinismo político e a manipulação midiática. Cercada por franca e escrachada violência que visa a curtição. Atualizando temas como a proposição da informação e interligação viciada do espectador ao espetáculo. Porém sem o mesmo frescor e charme ignorante do original. Mas tem sua farra como mote interessante.

O truque aqui é atualização de temas, onde os personagens lidam com a intercessão dos espectadores da corrida que participam da mesma através de óculos 3D que emitem sinal do capacete acoplado nos navegadores. Colocar o espectador na proximidade do poder é a intenção. Mais um braço do controle social instigado pelas elites, principalmente porque a alienação é pauta-mor, já que neste futuro os empregos dos cidadãos são inúteis com o desemprego na casa dos 99%. Então seria de bom tom a elite evitar o enfurecimento populacional. Aquela crítica social agarrada ao argumentum ad absurdum para passar sua mensagem. Bem ao estilo do produtor Roger Corman – algo que o mesmo reclamara faltar nas versões dos anos 2000. Ademais a fita segue a narrativa padrão do filme anterior. Um piloto campeão misterioso; um antagonista viciado em derrotar o protagonista Frankenstein; a navegadora de Frankenstein envolvida com a resistência ao sistema que fica num dilema entre seguir seu grupo revoltoso ou ficar ao lado do piloto; um presidente psicótico; a manipulação das massas, etc. Por isto mesmo que a terminologia semântica das palavras “atualização das estratégias” é tão encaixada aqui. Mesmo com as similaridades, o filme busca ter ainda sua própria identidade tresloucada quando aposta ou no erotismo mais gráfico ou então em temas mais incisivos (com humor), como na questão do antagonista Jed Perfectus (interpretado por Burt Grinstead) ser sexualmente indeciso numa primeira camada para se mostrar homoafetivo em seu tesão incompreendido por Frankenstein (Manu Bennett). Daí se tira o caráter sem freios morais deste material.

Sobre atualizações, a violência aqui é descabida mesmo, forçada para o humor absurdo, soando gratuita como deve parecer. Nisso ajuda o lançamento direto para vídeo do material, já que com orçamento limitado a liberdade de ação por sobre temas e narrativas era mais desenvolta. Aí a forçada na brutalidade e no erotismo. Como é de praxe nas fitas de Corman, o exagero serve como mensagem crítica, afinal para ele deve se seguir o esquema de que uma marretada na cabeça é mais funcional que um diálogo. A produção quer se aproveitar do status cult do filme original para divertir e lucrar uma grana com este projeto, obviamente. É rápido, barulhento, sem noção e divertido. Mesmo não tendo o charme e encaixe de trama, personagens e ação do original. Mas isso não importa quando temos gags visuais e narrativas absurdas que inundam a duração da fita na intenção mais objetiva possível em divertir através de sua própria noção de tolice velada. Isto é visto por conta não só das escolhas visuais, mas no traquejo do roteiro para com as decisões e frases proferidas por seus personagens e pela introjeção de seus intérpretes, que parecem estar se divertindo bem neste troço. Como um Malcolm McDowell como The Chairman, que é o líder por trás da Corrida Mortal e que tem um ar burlesco a lá Donald Trump que se regozija pelo empanturrar de desgraças por sobre os alienados, tudo isto para manter vivo seu eterno hedonismo visceral. Tudo regado pela falta de delicadeza da equipe.

O filme tem a proposta tresloucada, e isso acaba sendo um subterfúgio esperto para não se ater a furos ou ataques ao seu caráter simples de junção de elementos e situações. Como a proposta é avacalhada em seu nascedouro, a condescendência vem a reboque com força. Mas mesmo com todos estes elementos, a ação ainda aparece truncada em determinados pontos e alguns conflitos se resolvem de maneira mais avulsa do que poder-se-ia esperar (a trajetória de Jed Perfectus). Mas nada que realmente comprometa a diversão ensejada.

Se o filme de 1975 era uma visão maluca de como poderia ser o ano 2000 mediante os aspectos de sujeira e consciência política satírica e pessimista, neste aqui a linha do que teria acontecido adiante é de acordo com aquele universo proposto anteriormente, somado às indagações contemporâneas até 2017. Mantém a conotação dos abusos e somam a este, camadas de sujeira e vitalidade na selvageria, afinal a consciência dos criadores se mantém em justaposição com a afinidade do público com sangue e tripas, e que agora a tecnologia permite um acesso mais direto a isso. Obviamente que o tom anárquico prevaleceria ao final, numa fita que não busca inventar absolutamente nada além do que quer como curtição imbecil desenfreada, sem amarras e preocupações morais. Existindo como um caos feito com vontade, exagero e falta de escrúpulos, buscando moldar um ideário compulsivo de décadas atrás para o tom contemporâneo repleto de falsos moralismos e de um politicamente correto que é usado tanto de maneira a coibir preconceitos quanto para coibir liberdades artísticas válidas. Nisso o sarro ao aparecer tem não só sua função cinematográfica ao entretenimento, mas, sim, uma irresponsabilidade salutar e gutural que é extremamente necessária tanto à história quanto ao cinema. Irregular, irreverente e existente. Serve.

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