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8,1
Média
104 votos
?
Sua nota
Direção
Karim Ainouz
Roteiro:
Karim Ainouz, Inés Bortagaray, Murilo Hauser, Martha Batalha (romance)
Gênero:
Drama
Origem:
Brasil
Estreia:
21/11/2019
Duração:
139 minutos

Lupas (21)

  • Aïnouz transforma a ausência em uma personagem onipresente que molda de forma implacável as vidas de Guida e Eurídice; duas irmãs que têm suas vidas arrebentadas por machismos, patriarcados, orgulhos estúpidos, o que só deixa bem claro o quão importante uma seria para a outra. cada quase encontro, cada revelação tardia traz consigo uma angústia sufocante

    Olivio Gavassi Netto | Em 19 de Outubro de 2021 | NOTA: 8.5
  • O filme poderia ser quase perfeito se não fosse a longa duração e o fato de ter sido arrastado. Atuações sensacionais, divinas. O machismo estrutural grita a cada quadro, e o final, sem abrir concessões, faz emocionar.

    Alan Nina | Em 09 de Março de 2021 | NOTA: 8.0
  • Quando soube da escolha do longa para representar o Brasil no Oscar achei que seria mais uma daquelas escolhas injustificáveis da ANCINE, pois já tinha assistido e gostado muito de Bacurau. Engano meu, o filme além de ser um dos trabalhos mais relevantes do cinema brasileiro dos últimos anos, é de uma sensibilidade impar. Grandes atuações e roteiro que te envolve em um forte retrato da sociedade brasileira patriarcal.

    Rodrigo Miranda de Andrade | Em 31 de Agosto de 2020 | NOTA: 8.5
  • 9,5 emocionante. Fernanda Montenegro maravilhosa

    Jardel Machado Hermes | Em 12 de Julho de 2020 | NOTA: 9.5
  • Duarte e Stockler são duas gigantes da atuação, escapando às armadilhas do drama e exalando humanidade para as irmãs separadas por toda uma vida, que uma delas julgava ter pela frente. Os anos passam, e o que ficou da vida? Na reta final, Montenegro e sua atuação sublime, concentrada na força do olhar.

    Patrick Corrêa | Em 07 de Maio de 2020 | NOTA: 8.0
  • Ainouz entrega um filme competente, um melodrama crível e sem exageros mas algumas coisas me incomodam em sua estrutura e a forma como o diretor opta por "esconder" alguns detalhes em algumas passagens de tempo, especialmente na relação de Eurídice com o seu casamento, bem como com a forma que as cartas chegariam à mão do marido.

    Eliezer Lugarini | Em 27 de Abril de 2020 | NOTA: 6.5
  • Retrata com convicção e sensibilidade a tristeza de ser mulher em uma sociedade atrasada, machista e ignorante. Onde o talento, vivacidade e inteligência das mesmas é tolhido por homens mesquinhos, rudimentares e infantis. Sim, o filme se passa na década de 50, mas tem gente por aí que faria de tudo para que esses ""bons tempos"" voltassem.

    Zacha Andreas Lima | Em 21 de Março de 2020 | NOTA: 8.0
  • Um filme extremamente relevante, que mostra diversos temas atuais em meados do século passado. Vidas que foram desconectadas, acima de tudo, por um modelo de sociedade machista e patriarcal.

    Lucas Alves | Em 28 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 8.5
  • A Lentidão e fotografia "envelhecida" atrapalharam a magnitude da obra, um história linda, mas roteiro arrastado, uma trama soberba sobre a invisibilidade feminina nos anos 40, retrato dolorido e ainda com resquícios na contemporaneidade, que lindo e triste... Aquele final doí muito, chorei horrores, senti imensa mágoa desses pais maléficos, triste...

    Rosana Botafogo | Em 24 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Filmaço!

    Gabriel Antonio | Em 22 de Dezembro de 2019 | NOTA: 7.5
  • Aprisionada pela sociedade machista, patriarcal e insensível...

    César Costa | Em 11 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • Ainda permaneci sentado quando acabou a exibição. Fiquei muito abalado. Um filme tristíssimo, sensível e cortante. Karim Aïnouz está mais palatável que em "A Praia do Futuro". Destaque também para a atuação de Carol Duarte, que vai ficando progressivamente mais derrotada.

    Rafael G. | Em 11 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Uma poética e triste história onde se evidencia o papel invisível das mulheres graças a visão patriarcal e machista da sociedade, isso se mostra de maneira escancarada e também nas sutilezas do dia-a-dia. Fernanda Montenegro em uma participação mais do que especial.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 09 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Um drama triste, sensível e lindo! Uma poética reflexão sobre patriarcalismo, machismo estrutural, a invisibilização social da mulher e suas consequências. Um filme de rasgar o coração.

    Léo Félix | Em 03 de Dezembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Tocante melodrama sobre a tão perversa história de uma geração de mulheres subjugadas, as quais para se enquadrarem no "papel social" abdicaram de maneira compulsória de seus sonhos e de suas vidas para viverem enquanto donas de casa e mães à sombra da instituição pétrea da família liderada por um homem. Embora o elenco desigual, o filme é visualmente deslumbrante e possui fortíssimo e emocionante epílogo com Fernanda Montenegro, ponto alto da narrativa.

    Pedro Garcia | Em 30 de Novembro de 2019 | NOTA: 7.5
  • As elipses doem no coração. Lindo retrato de um tempo e das almas que buscam identidade quando ninguém ao redor permite. É com amor que resistimos.

    Guilherme Algon | Em 24 de Novembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • A fluidez narrativa de Aïnouz, além da forte e contundente melancolia, potencializada no epílogo de força descomunal (muito na conta de Fernandona), tornam a experiência bastante positiva e marcante. Se atrapalha na cronologia lá pela metade e Carol Duarte não é atriz suficiente para um filme desse (ou de qualquer) porte, mas Stockler compensa a fraqueza de sua coprotagonista.

    Augusto Barbosa | Em 23 de Novembro de 2019 | NOTA: 7.5
  • O roteiro confere nuances às personagens centrais e as tornam palpáveis, mas destaque mesmo fica para o tom de angústia constante que a direção impõe. No entanto, não está isenta de defeitos: embora extraia atuações excelentes, também tem a "proeza" de falhar em cenas cruciais e, particularmente, a atuação de Gregório Duvivier é horrível. O final, todavia, graças ao conjunto e à atuação de Fernanda Montenegro, compensa os deslizes.

    Kennedy | Em 23 de Novembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Por detrás das fungadas e das lágrimas é aceitável dizer que A Vida Invisível é tão político quanto Bacurau. Quantas Guidas e Euridices não são destinadas a invisibilidade cotidiana? Quantos Anteros reproduzem esse patriarcalismo patético diariamente? Que delícia de momento vive o Cinema Brasileiro.

    Miguel | Em 27 de Outubro de 2019 | NOTA: 10.0
  • Karim Ainouz tem paciência ao relatar a triste história das irmãs Gusmão. Em duas ótimas interpretações, Guida (Stockler) e Eurídice (Duarte) realçam muito bem o peso do tempo e da rotina sofrida para nos fazer sentir cada vez mais a falta que uma faz para outra. A ambientação nos anos 50 no Rio é perfeita e o núcleo Guida-Filó se destaca. Participação de Fernanda Montenegro coroa um filme emocionante.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 21 de Outubro de 2019 | NOTA: 7.5