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Um dos aspectos que pode soar desconcertante no enredo do filme é a aparente ausência de motivação por trás dos crimes cometidos — o assassinato de uma criança, de um sorveteiro (em circunstâncias que não configuram claramente um latrocínio) e, mais adiante, a tentativa de dizimar todos os que estavam presentes numa delegacia desativada. No entanto, essa lógica difusa e perturbadora encontra eco em um conceito sociológico relevante: a subcultura da delinquência.
Deyne Morais | Em 28 de Março de 2025.
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O primeiro terço do filme é contagiante, cômico e filosófico. O segundo mergulha no suspense, com participações marcantes de Dr. Dre e Snoop Dogg. Já o terço final se rende a clichês típicos de Hollywood, caindo em lugares-comuns e perdendo o fôlego criativo. Começou com nota 10, caiu para 9 e terminou com 5. A média final: 8.
Deyne Morais | Em 27 de Março de 2025.
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Muito ator para pouco roteiro. Com um elenco desse calibre, havia potencial para uma obra-prima, mas o filme se perde em pretensão. Tenta ser uma mistura de Cronenberg e Mel Brooks, mas acaba caindo em obviedades, sem a ousadia do primeiro nem o timing cômico do segundo. O resultado é uma narrativa arrastada, que flerta com o absurdo sem a inteligência necessária para sustentá-lo.
Deyne Morais | Em 09 de Março de 2025.
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É um filme demasiadamente interessante, abordando racismo, espiritismo, humor e bucolismo com uma originalidade rara no cinema brasileiro. Mazzaropi, sempre subestimado, entrega uma obra provocativa e repleta de camadas, que talvez recebesse maior reconhecimento se tivesse sido feita por um nome mais celebrado, como Jerry Lewis. Se fosse, certamente estaria no top 100 dos editores, mas, injustamente, segue à margem da crítica tradicional.
Deyne Morais | Em 09 de Março de 2025.