- Direção
- Roteiro:
- Adirley Queirós
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Estreia:
- 19/03/2015
- Duração:
- 93 minutos
Lupas (17)
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Grito de resistência. Um Cinema da periferia que clama seu lugar. Vozes que tem muito a dizer, histórias que lutam por seu espaço. Filme que abraça a imagem como expiação, o discurso como ferramenta de contestação do âmbito social e político. Cinema de guerrilha.
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Adirley Queirós mistura o documental com ficção para realizar uma denúncia sobre a violência racista do Estado através do seu braço armado policial, mostrando a seu modo peculiar um desejo de vingança e o medo de um futuro distópico infelizmente não tão longe assim da realidade.
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Uma trilha foda que sustenta as melhores partes do filme, onde a musica, personagem e ambiente se complementam muito bem, criando uma áurea unica e dando poder a ideia de documentário/ficção. A ideia da mistura de gêneros é boa, o papel que o cinema pode ter, o peso das marcas, mas umas funcionam melhores que outras. A parte de ficção científica parece muito caricata e sem grande importância, e a demora de ritmo atrapalha também. No todo um bom exercício de linguagem.
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A ideia foi maravilhosa, fatos reais, quase um documentário, título perfeito, mistura com ficção científica, alienígenas, mas a execução lenta, poética, fotográfica, para mim foi obstáculo, tem o carisma, mas faltou o envolvimento...
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Nada se parece muito com o cinema de Adirley Queirós, tão nostálgico e fortemente sonoro, que explora a duração de seus planos para evidenciar como o passado ainda reverbera em sua distopia maluca. Cinema "marginal" que não parece desgaste temático.
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Apocalypse please.
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Uma crítica social sobre o apartheid moderno feita de forma tão contundente quanto pretenciosa. Daí a gente percebe o quanto o bom cinema nacional, sem patrocínio, fica limitado. O melhor é o melô do jumento.
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Possui uma grande força, mas complica desnecessariamente o que já era denso. Uma narrativa menos "de arte" ajudaria o filme a alcançar vôos maiores.
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Olha, é mais inventivo, corajoso e real do que a média do nosso cinema, mas não vi motivos para gostar imensamente do todo.
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Interessante quando foca nas estórias pessoais de Marquim e Sartana e nos flashbacks nostálgicos do fatídico baile, mas fica faltando um 'algo mais' pra ligar os pontos. O flerte com a ficção científica deixa a narrativa desnecessariamente complexa.
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Um plot muito chamativo e inovador que se perde em cacoetes do cinema autoral, se arrastando demais em pouco conteúdo. Como curta, o resultado poderia ter sido mais envolvente.
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A história do futuro é descartável (e esculachada demais),mas o núcleo dos outros personagens é excelente e bem interessante. Principalmente quando estão trabalhando na produção musical,divertido de assistir e bom de ouvir.Há naturalidade.
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Entre o real e a ficção, o absurdo sai da toca e ganha a tela, vestindo angústias com tamanha abordagem serena. Belo filme.
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Não acho que seja mais forte que A Cidade É Uma Só e tenho alguns problemas com sua inclinação à ficção cientifica. Quando foca na rotina dos dois protagonistas é muito bom, em alguns momentos - Marquim contando suas memórias - emocionante.
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Terrivelmente real.
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O problema não está no ponto de partida, mas na abordagem difusa, que parece não apontar para uma direção. Um achado aqui e outro ali mantêm o olhar na tela.
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pedra