- Direção
- Terry Gilliam
- Roteiro:
- Terry Gilliam, Tom Stoppard, Charles McKeown
- Gênero:
- Suspense, Aventura, Drama, Fantasia, Ficção Científica
- Origem:
- Inglaterra
- Duração:
- 131 minutos
- Prêmios:
- 58° Oscar - 1986
Lupas (29)
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Viagem lisérgica pelas entranhas do estado totalitário, do aparelho social decadente, das estruturas de dominação e poder do nosso tempo. É uma sátira exagerada, mas não menos correta, do nosso próprio sistema consumista, burocrático e imoral. A grande realização de Terry Gilliam.
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Estupidamente bem feito, com uma caracterização que permite a imersão e muito a frente de seu tempo. Porém, o roteiro resolveu fazer vários esquetes da situação distópica, e ainda esticando mais dobque deveria, acabou por diluir seu potencial. Uma pena.
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Meio bizarro, não muito distante do mundo contemporâneo. Título e trilha sonora não são mera coincidência...
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Consegue relativo êxito ao aliar trama e visual, ganhando em interesse mais pelo tom de crítica à Burocracia do que pela paixão e romance repentinos do protagonista. O verdadeiro acerto de Gilliam junto com Os doze macacos.
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Uma jornada ensandecida de comentários humorísticos e ácidos sobre um futuro/presente hiperbólico. Uma brilhante salada mista de Kafka, Orwell e outras famosas distopias com um toque bizarro de Gilliam, ainda que lhe falte um pouco de senso de edição.
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Nesse futuro distópico criado por Gilliam, onde se critica uma sociedade burocrata, controlada e paranoica, pouco da sua criatividade conseguiu me cativar, desde seu humor, suas loucuras, o romance e o lúdico. Bem chato.
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Este filme é uma viagem deliciosa! As cenas saltam de um lado para outro sem obedecer nenhum critério! A busca feita pelo protagonista em nenhum momento é clara e só uma sombra do seu propósito delirante permeia o argumento! Trilha sonora maravilhora!
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Bizarro, inventivo e atípico são seus adjetivos positivos. Exagerado, excessivamente sarcástico e estranho são seus negativos. Pois bem, um resultado de Terry Gilliam que ao menos não me soou tolo e inútil. Interessante.
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se existe um mérito nessa grande bagunça, onde todos os elementos parecem fora do lugar mas tudo estranhamente se encaixa, pode-se dizer que poucas vezes se chegou tão perto de definir o bizarro sem ser gratuito ou arrogante
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Não gostei tanto pq a premissa já foi muito trabalhada no cinema e na literatura, e não apresenta nada muito novo. É um filme estranho e a direção sabe bem trabalhar isso. É tudo muito claustrófico e contrasta com a comédia, dando um tom irônico.
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Gilliam, questiona a burocracia da arte, do ato e da vida num caminho que cruza concreto e onírico para falar sobre as falhas nos sistemas criados pelo homens. Monumento da contracultura, um grande exemplo de filme que mesmo após anos não envelheceu.
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Com aquele final, tudo vale a pena.
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belo filme!
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Sarcástico e insano, Brazil, a obra-prima do ex-Python Terry Gilliam, apresenta uma distopia satírica que mistura presente, passado e futuro para contar uma história de como a burocracia pode nos destruir, tudo isso ao som de Geoff Muldaur.
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Então é isso o que acontece quando se exagera no LSD?
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16/06/09
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Ainda que com uma rica crítica social, é Terry Gilliam, é chato, é massante e por vezes incoerente.
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Gilliam dá sua versão nada animadora do futuro, numa vida burocrática e vazia onde a fuga da realidade é a melhor solução até mesmo no fim. Várias artimanhas mostradas em 85 são muito mais reais hoje. Cena preferida: Sra. Lowry tendo o rosto esticado.
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O contexto social e político de Orwell é levado a patamares bizarros, surreais e sarcásticos por Gilliam. E o pior é que muita coisa condiz muito com nossa realidade. Estética estupenda e atuações deliciosamente caricaturais.
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Surrealista, caótico, o filme que é feito mais pelo contexto do que pelos personagens em si, aos quais são reservados uma função acessória que compôem um todo unitáro... Direção de arte espetacular!