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Melhores Filmes da Década 2010 - 2019

Estamos chegando ao final da década e a equipe do Cineplayers decidiu reunir os destaques do período. Independente da definição formal do que é uma década, mais um ciclo fílmico está se fechando em 2019, o primeiro totalmente online de vida do site; nascemos em 2003, então é a primeira vez que, em dez anos, o Cineplayers existe totalmente e podemos montar um top desses.

Pedimos à equipe que votassem em 30 filmes lançados entre 2010 e 2019, ordenados por preferência. Foram 14 editores participantes e 211 longas citados, o que deu uma boa amostragem da nossa diversidade de gostos. O resultado final reforça isso e o divulgamos com os 10 primeiros colocados em formato tradicional, imagem e texto destacando sua importância para uma lista tão seleta, e divulgamos também os 50 primeiros colocados no geral. No fim, os votos de todos os editores individualmente.

E para vocês, quais os melhores filmes da década?

10. Antes da Meia-Noite (Richard Linklater, 2013)

Em 1995, em Antes do Amanhecer, Celine e Jesse se conheceram nas ruas de Viena e se apaixonaram. Em 2004, em Antes do Pôr-do-Sol, eles se reencontraram nos cafés de Paris e imaginaram como teria sido a vida de ambos se tivessem levado à frente o sonho adolescente de 9 anos antes. O final aberto e enigmático deixou o público imaginando por quase uma década o destino daquele casal (Jesse pegou ou não o avião?). A resposta veio em 2013, em Antes da Meia-Noite, o melhor e mais maduro filme da trilogia iniciada quase 20 anos antes pelo diretor Richard Linklater: em vez de um conto de fadas, Antes da Meia-Noite nos propõe uma visão do amor real, em que Celine e Jesse, ao redor das ruínas gregas, e em frente a duas taças vazias de vinho, tentam manter viva a chama da paixão acesa em Viena. Fortemente inspirado em Eric Rohmer (há uma citação explícita a O Raio Verde), e uma narrativa estruturada em longas caminhadas e diálogos (quase sempre filmados sem corte), Linkater, Hawke e Delpy (atores que também colaboraram no roteiro) encontram espaço pra abordar não apenas as imperfeições do casamento, mas também a passagem do tempo e a finitude das nossas vidas. Quem sabe o que eles nos reservam para estes mesmos personagens em 2022?

- Régis Trigo

9. Parasita (Joon-ho Bong, 2019)

Bong Joon-ho é um diretor muito atento a questões sociais do mundo ao seu redor. E de muito talento para articular esses dramas de forma cinematográfica. Um versátil com a habilidade de combinar diferentes gêneros em cada filme, o cineasta sul-coreano manipula a farsa e o suspense para realizar o sonho de todo marxista em Parasita (Gisaengchung, 2019), ilustrando de modo absolutamente lúdico, mais uma vez, a malfadada luta de classes. O conflito reside no espelhamento de uma família rica e uma família pobre, o que alude ao que Jordan Peele fizera meses antes em Nós (Us, 2019) pela via do horror e do confronto direto, da vingança. Da mesma forma, o jeito como sublinha, especialmente, a exploração das governantas Moon-gwang e Chung-sook Kim (representação da mais-valia) remonta ao que Tarantino e Scorsese fizeram em Era Uma Vez Em... Hollywood (Once Upon a Time in... Hollywood, 2019) e O Irlandês (The Irishman, 2019). Essas coincidências mostram como as relações de classe e trabalho afetam as diferentes partes do mundo de modo parecido em 2019  ano este de destaque no cinema para Bong Joon-ho e sua inteligente alegoria, de título ambíguo, que reflete sobre os verdadeiros parasitas do capitalismo globalizado.

- Rodrigo Torres

8. OJ: Made in America (Ezra Edelman, 2016)

A história do racismo nos EUA não é algo que possa ser contado com simplicidade. Uma empreitada desse tipo exige um investimento intelectual e criativo imenso. E se, ao final de O.J.: Made in America, você ainda sentir que não tem a narrativa completa, é porque ela realmente supera e muito as mais de sete horas do filme. É esse desejo de esgotar todas as possibilidades da história na iniciativa do diretor Ezra Edelman, no entanto, que é a grande qualidade do documentário. O.J. é um minucioso estudo de personagem e uma descoberta da impossibilidade de justiça em uma sociedade histórica e estruturalmente injusta – a ideia de justiça, enfim, como o ouro de tolo da experiência estadunidense. Curiosamente, testemunhamos nesta década diversas tentativas de dar conta de uma genealogia das desigualdades e segregações sociais que constituem o país hoje (uma iniciativa que talvez esteja tanto relacionada com as permanências letárgicas do governo Obama quanto com as rupturas reacionárias do governo Trump). Na televisão, American Crime, American Crime Story, American Horror Story, The Terror, Olhos que Condenam e Watchmen foram algumas das séries que tentaram dar conta disso. No cinema, Jordan Peele é um dos nomes mais proeminentes nesse exercício de recuperação identitária da América. Mas é O.J.: Made in America quem melhor monta essa imbricada trama de privilégios e desigualdades.

- Cesar Castanha

7. Carol (Todd Haynes, 2015)

O maneirismo de Todd Haynes chega a seu ápice nesta revisão do melodrama romântico, gênero brilhantemente trabalhado pelos cineastas do pós-guerra (Douglas Sirk e David Lean sendo diretamente citados aqui), atribuindo a ele novas camadas de significado por meio do atrito entre seus temas e opções formais. Trata-se de uma obra que assume essa condição revisionista para provocar um choque entre signos da década de 1950 e um olhar contemporâneo, voltando-se ao passado junto das suas personagens para reviver algumas memórias afetivas - sejam elas cinematográficas, sociais ou intimistas -, resgatando a fórmula romântica fatalista por meio da atual temática LGBTQ para adentar o universo de um relacionamento a dois. O uso do 16mm analógico, contrastando luzes quentes e o grão da película com a limpeza dos projetores digitais, cria algumas das imagens mais belas e delicadas da década, fotografando esses rostos hepburnianos com maquiagem démodé em planos que flertam com estéticas contemporâneas - é o filme industrial recente que melhor dialoga com o resgate da fotografia analógica, em ebulição especialmente nos grandes centros europeus, ao mesmo tempo em que sua montagem e ângulos de câmera evidenciam ser, inevitavelmente, um filme de 2015.

- Daniel Dalpizzolo

6. A Rede Social (David Fincher, 2010)

As grandes personalidades de todos os tempos sempre estiveram no cinema. Pessoas que realizaram grandes feitos, passaram por grandes provações, ou então foram responsáveis por atos repugnantes são um alvo mais do que óbvio para a sétima arte. Essas obras – e aqui está uma afirmação genérica e tendenciosa – geralmente sofrem pelo fato de serem quadradas demais, amarradas demais a arcos narrativos previsíveis e, por melhores que sejam suas intenções, raramente fazem jus às personalidades que retratam. Talvez o cinema (ou a arte, de forma geral), seja simplesmente inferior a elas, se pudéssemos mensurar, de alguma maneira, ambas as coisas. David Fincher conseguiu, de todo modo, reverter essa percepção em 2010, quando lançou um filme sobre Mark Zuckerberg e sua rede social Facebook, já gigante naquele ano. Com o poder de uma montagem monumental e um ritmo ágil nos diálogos, além de uma personificação felicíssima de Jesse Eisenberg, A Rede Social compactua com a força do que retrata, ou seja, é um filme que não é tímido e tenta (e consegue) ser tão visceral quanto aquilo que quer contar. E aquele final fecharia uma história incompleta (ainda em desenvolvimento) com um contraste entre o gigantismo da produção da carreira de Zuckerberg e o seu ego cambaleante, pelo simples fato de que tudo o que construiu não serviu para que pudesse ter o seu grande amor consigo. De fato, uma das melhores obras de sua década.

- Alexandre Koball

5. Holy Motors (Leos Carax, 2012)

Conta a lenda que o gênio Orson Welles pouco antes de morrer teria dito que o cinema era "o maior trem elétrico que um menino já teve". Holy Motors, de Leos Carax, é uma lembrança da potência lúdica infinita do cinema. O que são os "motores sagrados" do cineasta Leos Carax e seu protagonista Denis Lavant? Na história de um ator que vive diversos papéis durante o dia, a dupla cria um cinema sem nenhuma narrativa e com todas elas, um cinema de reinvenção que pertence a todos os gêneros e a nenhum deles. Holy Motors é imergir no mundo de um ator sem palco - ou seja, todos nós. Personagens invadem o cotidiano; realidades incompletas são erigidas para serem destruídas e até em um espaço convencional podem existir números musicais sem aviso prévio. Ou um crime. Ou uma cena de sexo. Isso até o final de uma cena e o início da próxima. No final, o mundo é a história que você conta dele. Por incorporar o dilema pós-estruturalista da sociedade e por conseguinte da arte, onde tudo é construção, logo nada é construção, poucos filmes são tão síntese do seu tempo quanto Holy Motors.

- Bernardo Brum

4. A Separação (Asghar Farhadi, 2011)

Severo drama familiar sobre as fatalidades dos relacionamentos em seus ressentimentos, a obra-prima de Asghar Farhadi é um marco emocional do cinema iraniano, um filme cujas metáforas são sensíveis à história política do país e também a sua cultura. Em suma, é a retratação de um divórcio e as implicações de cada escolha sobre cada um dos envolvidos, sem pender a um maniqueísmo, uma vez que temos acesso a diferentes pontos de vista. Filmado orquestradamente e provocando reações em vórtice da moral dos ótimos e conflituosos personagens, Farhadi tem pleno domínio sobre sua realização e dirige os atores com o cuidado de um artesão, desenrolando a história esmiuçadamente, transitando entre analogias e representações – alguns quadros propostos pela fotografia elucidam a história. A realidade exprimida em cada ato é chocante. O cineasta é um realizador centrado, ciente do que deseja propor ao público: questionar um meio familiar e abarcar todo um contexto histórico sob alusões narrativas envolvendo amor, fé, honra e família. Tudo em ebulição.

- Marcelo Leme

3. O Irlandês (Martin Scorsese, 2019)

Martin Scorsese há muito não precisa mais provar nada ao Cinema, e talvez por isso é que ainda entregue uma obra que tenha o que acrescentar a sua filmografia e a seu legado temático, como O Irlandês. Intimista e interiorizado, a máfia nunca tinha sido mostrada dessa forma, através dos passos de um soldado comum, e com isso escrever um poema de despedida à existência. Ao focalizar um grupo de homens fora do seu tempo inclusive corporal, Scorsese assina um epitáfio que vai além da sua obra e do seu tema-fetiche. Do semblante de DeNiro até o mármore da esfinge Pesci, passando pela intensidade de Pacino e se alastrando por todos em cena até chegar nas definitivas e subliminares interações de Paquin a descrever tudo ao seu redor com minúcia; da arte de filmar de maneira definitiva a passagem e a destruição do tempo, no corpo, nos olhos, na alma, e perceber que o fim de tudo pode vir muito antes e provocar cicatrizes muito mais profundas do que teremos ao fim da vida.

- Francisco Carbone

2. Toy Story 3 (Lee Unkrich, 2010)

Cedo ou tarde, todos vão descobrir que não existe na vida nada mais implacável do que o tempo. Ele vai te dar momentos, pessoas, rotinas, para depois tirá-las de você, sobrando apenas memórias e saudade. Não é fácil lidar com isso. A única opção é aceitar que as coisas mudam e seguir em frente buscando novas felicidades, novas pessoas, novos momentos; o fim de algo pode ser o início de uma maravilhosa fase. Toy Story 3 entende muito bem essas questões e constrói toda sua aventura em cima dessa ideia, do crescer pessoal, de entender que a vida está no futuro, não no passado. Os brinquedos não contam mais com a atenção de Andy e vão parar em uma creche, onde seu universo expande, novos amigos são feitos e novas crianças ganharão companhia. Ainda tem a aventura característica, a jornada da volta para casa, piadas pontuais engraçadíssimas, personagens divertidos e tudo mais (a cena da fornalha até hoje causa pesadelos), mas o que fica mesmo martelando o coração ao fim é essa reflexão sobre o mudar e seguir em frente, dilemas universais que todo mundo um dia irá enfrentar.

- Rodrigo Cunha

1. Cópia Fiel (Abbas Kiarostami, 2010)

Depois de já consolidado em um estilo muito próprio e regional, o iraniano Abbas Kiarostami surpreendeu a todos com um filme desenhado dentro dos moldes ocidentais de se fazer cinema, contanto com uma atriz famosa no elenco. Cópia Fiel, ainda assim, se mantém o tempo todo dentro do padrão do cineasta ao seguir uma narrativa de personagens conversando ao longo de um caminho/estrada., valorizando assim tanto a jornada e as paisagens escolhidas quanto o próprio conteúdo da conversa, que parte de uma questão antiga sobre o ciclo de arte que imita a vida, que imita a arte, sem um ponto de partida. Ora, se nem sabíamos que Juliette Binoche e William Shimell formavam um casal, que estranho o filme se torna quando a discussão sobre a arte aos poucos se envereda por uma discussão de relação sobre o casamento dos dois. Cópia Fiel tem um ponto de ruptura em sua narrativa, mas em nenhum momento conseguimos identificar onde ele se encontra exatamente. Se transforma de arte/cinema para a vida real, vai de Verdades e Mentiras (Vérites et Mensonges, 1973) a Viagem à Itália (Viaggio in Italia, 1954), se vira literalmente a nós espectadores com a transformação de Binoche diante do espelho, e promove ao mesmo tempo a reflexão sobre a arte, sobre a vida, sobre quando uma se sobrepõe a outra e sobre o quanto uma é parte inerente da outra. Falar de cinema é falar da vida, e vice-versa.

- Heitor Romero


Lista dos 50 primeiros colocados, de um total de 211 longas citados.

1. Cópia Fiel - 3080 pontos
2. Toy Story 3 - 2850 pontos
3. O Irlandês - 2680 pontos
4. A Separação - 2630 pontos
5. Holy Motors - 2510 pontos
6. A Rede Social - 2370 pontos
7. Carol - 2020 pontos
8. OJ: Made in America - 1910 pontos
9. Parasita - 1860 pontos
10. Antes da Meia-Noite - 1720
11. Tio Boonmee - 1600 pontos
12. Cisne Negro - 1570 pontos
13. O Conto da Princesa Kaguya - 1470 pontos
14. Em Chamas - 1450 pontos
15. Gravidade - 1400 pontos
16. Tabu - 1380 pontos
17. Mistérios de Lisboa - 1290 pontos
18. Era uma Vez em Nova York - 1250 pontos
19. A Árvore da Vida - 1240 pontos
20. Na Praia à Noite Sozinha - 1170 pontos
21. Boyhood - 1110 pontos
22. Elle - 1030 pontos
23. Caminho Para o Nada - 1010 pontos
24. O Estranho Caso de Angélica - 990 pontos
25. A Garota de Lugar Nenhum - 950 pontos
26. Ad Astra - Rumo às Estrelas - 890 pontos
27. Coringa - 860 pontos
28. Divertida Mente - 840 pontos
29. Era uma vez em Hollywood - 830 pontos
30. Birdman - 790 pontos
31. Mad Max: Estrada da Fúria - 780 pontos
32. Meia-Noite em Paris - 770 pontos
33. A Criada - 770 pontos
34. Phoenix - 760 pontos
35. Tropa de Elite 2 - 760 pontos
36. Era uma Vez na Anatólia - 730 pontos
37. A Caça - 730 pontos
38. A Bruxa - 720 pontos
39. Bacurau - 700 pontos
40. Relatos Selvagens - 680 pontos
41. Um Alguém Apaixonado - 680 pontos
42. Roma - 670 pontos
43. Melancolia - 670 pontos
44. O Atalho - 670 pontos
45. Cães Errantes - 650 pontos
46. Trama Fantasma - 640 pontos
47. Azul é a Cor Mais Quente - 630 pontos
48. Drive - 630 pontos
49. Adeus à Linguagem - 630 pontos
50. O Som ao Redor - 630 pontos


Listas individuais de cada editor, com 30 votos.

Rodrigo Cunha
A Rede Social
Toy Story 3
Carol
Cópia Fiel
Boyhood
A Separação
Em Chamas
Era uma Vez em Nova York
O Conto da Princesa Kaguya
Antes da Meia-Noite
Era uma vez em Hollywood
Elle
Trama Fantasma
A Árvore da Vida
Parasita
Roma
Tabu
Tio Boonmee
O Irlandês
Na Praia à Noite Sozinha
Me Chame Pelo Seu Nome
Moonrise Kingdom
Mad Max: Estrada da Fúria
A Tartaruga Vermelha
Ad Astra - Rumo às Estrelas
La Sapienza
A Bruxa
A Pele Que Habito
Azul é a Cor Mais Quente
O Escritor Fantasma

Alexandre Koball
A Rede Social
Drive
Cisne Negro
Cópia Fiel
Midsommar
Bacurau
Aquarius
A Invenção de Hugo Cabret
Relatos Selvagens
Democracia em Vertigem
O Irlandês
O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
Vidas ao Vento
O Abutre
Tropa de Elite 2
Parasita
Anomalisa
A Morte de Luís XIV
A Lagosta
A Bruxa
O Cavalo de Turim
A Criada
Era uma vez em Hollywood
Manchester à Beira-Mar
História de um Casamento
Na Praia à Noite Sozinha
O Sacrifício do Cervo Sagrado
Spotlight
Melancolia
O Escritor Fantasma

Daniel Dalpizzolo
La Flor
Adeus à Linguagem
Na Praia à Noite Sozinha
Mistérios de Lisboa
Tio Boonmee
Era uma Vez em Nova York
Crazy Horse
Um Alguém Apaixonado
Cavalo Dinheiro
Stemple Pass
A Garota de Lugar Nenhum
O Estranho Caso de Angélica
Noites Brancas no Pier
Phoenix
Holy Motors
Bem-Vindo a Nova York
Horas de Museu
Tabu
Caminho Para o Nada
E Agora? Lembra-me
Differently, Molussia
Carol
O Sétimo Código
A Portuguesa
Educação Sentimental
Zama
La Sapienza
Montanha na Sombra
Era uma vez em Hollywood
Certas Mulheres

Bernardo Brum
Mad Max: Estrada da Fúria
Holy Motors
O Irlandês
O Ato de Matar
Nós
Elle
Tio Boonmee
O Mestre
Em Chamas
Parasita
A Pele Que Habito
Em Jackson Heights
Cópia Fiel
Na Praia à Noite Sozinha
Cosmopolis
Toni Erdmann
Scott Pilgrim Contra o Mundo
Antes da Meia Noite
Carol
Toy Story 3
Millenium
Infiltrado na Klan
Arábia
Tabu
As Canções
Assunto de Família
Coringa
Um Amor a Cada Esquina
Homem-Aranha no Aranhaverso
Inside Llewyn Davis

Heitor Romero
Cópia Fiel
Holy Motors
O Conto da Princesa Kaguya
O Estranho Caso de Angélica
Mistérios de Lisboa
Tio Boonmee
O Outro Lado do Vento
Elle
Era Uma Vez em Nova York
A Garota de Lugar Nenhum
A Separação
Carol
Toy Story 3
Já Visto, Jamais Visto
O Ornitólogo
Toni Erdmann
A Árvore da Vida
Margaret
Em Chamas
Parasita
Caminho Para o Nada
O Atalho
As Canções
Me Chame Pelo Seu Nome
Beduíno
Trama Fantasma
Tabu
A Vingança de Uma Mulher
Certo Agora, Errado Antes
Depois da Tempestade

Francisco Carbone
Cópia Fiel
Cães Errantes
Norte, o Fim da História
Caminho para o Nada
Tabu
Melancolia
Sob a Pele
Um Estranho no Lago
American Honey
O Ornitólogo
O Irlandês
Holy Motors
O Mestre
Trama Fantasma
Arábia
O Conto da Princesa Kaguya
Branco Sai, Preto Fica
Em Chamas
Ventos de Agosto
A Árvore da Vida
A Separação
O Cavalo de Turim
Adeus a Linguagem
Meek's Cutoff
Spring Breakers
Anomalisa
Mãe e Filha
Toni Erdmann
Stories we Tell
Nova Dubai

Rodrigo Torres
A Separação
OJ: Made in America
Roma
Em Chamas
Antes da Meia-Noite
Toy Story 3
Histórias Que Contamos
Ad Astra - Rumo às Estrelas
O Irlandês
Era uma Vez na Anatólia
A Caça
Lucky
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
Ela
Holy Motors
Creepy
Doméstica
Parasita
Divertida Mente
Eu Não Sou Seu Negro
Depois da Tempestade
Me Chame Pelo Seu Nome
O Som ao Redor
Inside Llewyn Davis
Antipornô
O Ato de Matar
Mad Max - Estrada da Fúria
La La Land
Tomboy
Cosmópolis

Cesar Castanha
O Conto da Princesa Kaguya
Táxi Teerã
O.J.: Made in America
O Atalho
Temporada
Jauja
A Rede Social
Inside Llewyn Davis
Amor Profundo
Em Trânsito
A Vizinhança do Tigre
A Assassina
Martírio
O Irlandês
O Outro Lado do Vento
Frances Ha
Nocturama
Lady Bird
O Morro dos Ventos Uivantes
Sob a Pele
O Estranho que Nós Amamos
Crianças Lobo
O Babadook
Corra!
Spring Breakers: Garotas Perigosas
Mulheres do Século XX
O Grande Hotel Budapeste
Feliz como Lázaro
A Árvore da Vida
Era uma Vez Brasília

Régis Trigo
OJ Made in America
A Separação
Carol
Cópia Fiel
Toy Story 3
Birdman
A Árvore da Vida
Gravidade
Tabu
O Lobo de Wall Street
Azul é a Cor Mais Quente
Parasita
Projeto Flórida
Antes da Meia-Noite
Phoenix
Divertida Mente
Moonrise Kingdom
Os Oito Odiados
Jersey Boys
A Rede Social
O Sono no Inverno
Coringa
La La Land
A Chegada
Cisne Negro
O Escritor Fantasma
História de Casamento
Pais e Filhos
Amor
A Grande Beleza

Rafael Walace
Carol
O Som ao Redor
Gravidade
A Ghost Story
Toy Story 3
Holy Motors
Cópia Fiel
A Visita
Cisne Negro
O Irlandês
A Rede Social
Tropa de Elite 2
O Escritor Fantasma
Anomalisa
Boyhood
mãe!
Garota Exemplar
Homens, Mulheres e Filhos
Lucy
O Passageiro
Blue Jasmine
John Wick: Um Novo Dia para Morrer
Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1
A Arvore da Vida
Que Horas Ela Volta?
A Chegada
Antes da Meia-Noite
Terapia de Risco
Elle
Resident Evil 5: Retribuição

Vlademir Lazo
Mistérios de Lisboa
Holy Motors
Ad Astra - Rumo às Estrelas
Além da Vida
A Garota de Lugar Nenhum
Z – A Cidade Perdida
Tio Boonme
O Estranho Caso de Angélica
Filme Socialismo
Crazy Horse
A Vingança de uma Mulher
A Rede Social
Já Visto, Jamais Visto
Detetive D e o Império Celestial
O Cavalo de Turim
Vidro
Caminho Para o Nada
Matança Necessária
Vocês Ainda Não Viram Nada!
O Gerente
A Aldeia de Cartão
Um Alguém Apaixonado
Na Praia à Noite Sozinha
Dernière Séance
Um Método Perigoso
Era uma vez em Hollywood
A Bela Adormecida
Garoto
Habemus Papam
O Atalho

Marcelo Leme
A Separação
Toy Story 3
Era uma vez na Anatólia
A Bruxa
L’Apollonide
Shame
A Criada
O Irlandês
Meia-Noite em Paris
Era uma Vez em Nova York
A Caça
Phoenix
Cópia Fiel
A História da Eternidade
Pais e Filhos
Bem-Vindo a Nova York
Melancolia
Sem Amor
Um Alguém Apaixonado
Custódia
Cães Errantes
Relatos Selvagens
Amor
Gravidade
Parasita
O Lobo Atrás da Porta
Cisne Negro
Bullhead
Me Chame Pelo Seu Nome
Lucky

Silvio Pilau
Gravidade
Antes da Meia-Noite
Birdman
Divertida Mente
Cisne Negro
A Separação
O Irlandês
A Origem
A Rede Social
Parasita
Decisão de Risco
A Criada
Culpa
Azul É a Cor Mais Quente
Coringa
Domando o Destino
Boyhood
12 Anos de Escravidão
Selma
O Quarto de Jack
Django Livre
A Caça
Drive
Toy Story 3
Sem Rastros
A Pele que Habito
Steve Jobs
Pais e Filhos
Garota Exemplar
Moonrise Kingdom

Léo Félix
O.J. Made In America
Meia-Noite em Paris
Django Livre
Que Horas Ela Volta?
Infiltrado na Klan
Bacurau
Coringa
A Invenção de Hugo Cabret
12 Anos de Escravidão
Aquarius
A Vida Invisível
Boyhood
O Lobo de Wall Street
Tropa de Elite 2
A 13ª Emenda
Democracia em Vertigem
Intocáveis
Relatos Selvagens
Toy Story 3
Corra!
Cisne Negro
La La Land
Era uma vez em Hollywood
O Quarto de Jack
Os Oito Odiados
O Artista
Uma Noite de 12 Anos
O Passado
Eu, Daniel Blake
O Grande Hotel Budapeste

Comentários (16)

Jonas Bittencourt Jr. | quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2020 - 17:42

Rede Social, Mad Max, e Parasita são os filmes da década, sem dúvida. Não consigo decidir qual é o melhor.

Jefferson Gomes Da Costa | quinta-feira, 27 de Fevereiro de 2020 - 20:03

Sempre tenho dificuldades de registrar meus 10 de uma década inteira mas vamos lá.
-Parasita
-A criada
-Corra
- Toy story 3
-Antes da meia noite
-Relatos selvagens
- Tropa de elite 2
- A bruxa
- Garota exemplar
- Elle

Augusto Barbosa | segunda-feira, 16 de Março de 2020 - 10:58

1. Mistérios de Lisboa
2. A Rede Social
3. Esplendor
4. Parasita
5. Sangue do meu Sangue
6. A Árvore da Vida
7. Pais e Filhos
8. Mad Max: Estrada da Fúria
9. O Ato de Matar
10. Para o Outro Lado

Ted Rafael Araujo Nogueira | sexta-feira, 20 de Março de 2020 - 01:20

Hobo With a Shotgun
Árvore da Vida
Mandy
Confronto no Pavilhão 99
Branco Sai Preto Fica
Adam Chaplin
Tropa de Elite 2
Mad Max Estrada da Fúria
Fábulas Negras
Sem Dor Sem Ganho

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