Lupas (350)

Um belo e languido filme, que mostra de forma poética como um jantar pode transformar a vida das pessoas. Em um tom quase de fábula, eleva a gastronomia a um nível artístico e consegue discutir valores morais de forma tão pungente. Formidável.

Tinha tudo para ser o épico encontro de James Bond e Quentin Tarantino, uma pena que devido ao exagero de clichês muito desgastados prejudicam o filme. É divertido, tem cenas marcantes (sim é a cena da igreja), contudo no fim não convence como deveria.

Fantástico um filme se manter tão vivido por tanto tempo. Figurino, coreografias e músicas excelentes. Mas a tela explode quando Louis Armstrong e Barbara Streisand cantam juntos. Momento mágico do cinema.

Visualmente é estupendo. Todas as texturas, cores e a miscelânea de referências entre Tóquio e San Francisco traz uma acuidade impar a animação. Mesmo tendo personagens carismáticos, peca pelo roteiro um tanto insonso e enfadonho. No final, é um bom filme

Somente Clint Eastwood para pegar uma história com todos os clichês existentes e transformá-la num grande filme. Tudo funciona como deveria, do roteiro as interpretações caricatas. Pena que nem todos seus filmes são assim, mas este vale a pena.

O que aconteceu com Clint Eastwood? Filme medíocre, que se esconde atras de um patriotismo exacerbado. Não há uma reflexão moral séria, não há profundidade nos personagens, não há nada de nada. Transforma um drama de guerra numa conversa de quitanda.

Encantador do início ao fim. Sem cair no enfadonho, o filme é uma lufada de arte no desgastado cinema comercial. Ralph Finnes é uma caricatura perfeita. Com certeza um dos melhores do gênero.

Mais chato e insonso que os anteriores. Não houve evolução na trama política, pois somente agora ela começa a aparecer de fato. Toda a historia caberia em um filme, mas como a ganância fala mais alto e sempre há quem pague por isso, cria-se essa "saga".

Estupendo, tudo no filme funciona como deveria. Soa falso quando precisa, tem sua medida de drama, tem acidez na comédia quando necessária. Contudo é no elenco que repousa a magia de se inter-relacionarem de forma esplêndida. Um dos melhores do gênero.

Excelente alegoria sobre a loucura e a manipulação. Nada como a natureza humana revelando suas facetas mais doentias para produzir um filme desta qualidade. Destaque para Rosamund Pike.

Infelizmente o filme foi decepcionante em vários aspectos. Muito extenso em alguns pontos, resumido demais em outros, porém a sensação principal é que ficou exagerado acima de tudo. Neste quesito, menos seria mais.

Uma ode a ganância, falta de caráter e sensacionalismo. Gyllenhaal traz um personagem amoral e psicótico muito bem caracterizado, ofuscando todos na tela. Uma alegoria sobre a banalização do mal e o papel da imprensa que se alimenta de tragédias. Ótimo.