Lupas (350)

Mesmo não sendo tão inovador e inventivo quanto outros filmes da Pixar, este tem um elemento chave: empatia. Trata-se daqueles filmes que aquecem o coração sem apelar. Fora o visual espetacular, não tem grandes inovações. Mas é muito bom.

A história contada, de forma direta e bem crua, é muito forte e retrata um mundo um pouco distante, que é a visão jornalística. Fora isto, não tem atuações marcantes ou diálogos rompantes. Tudo é comedido e dosado para não soar artificial. No fim, é bom.

Sensacional. Mais do que inspirador, esta pequena obra-prima mostra de forma magnifica como as pessoas, por mais que pareçam distantes, compartilham as mesmas mazelas e juntas são mais fortes para enfrentá-las. Deve ser mais valorizado. Ótimo.

Esperava-se os exageros da série encarnada pelo ator Daniel Craig com certa empolgação. No entanto, desta vez estava demasiadamente sobrecarregada de clichês e recursos dúbios que não se vislumbrava nos filmes anteriores. Uma pena, não ficou bom.

Tarantino na sua melhor definição. Mesmo tendo seus excessos, o filme tem todas as suas características como diretor. A verborragia e violência gratuita e exagerada está muito bem representada. Samuel L. Jackson e Jennifer Jason Leigh estão com tudo.

Brutal, intenso e com um visual deslumbrante. A câmera passeia por imagens poderosas que contrastam momentos de violência e crueldade com outros de calmaria e perseverança. Poucos filmes que tratam o tema vingança alcançaram tal magnitude. Excelente.

Dentre as inúmeras funções adquiridas pelo cinema, nenhuma é tão forte e pungente quanto a fantasia. Este filme se trata de uma deliciosa fabula moderna e atemporal. Quem se esquecerá de Amélie ou das aventuras do Gnomo de jardim? Ótimo.

O filme não consegue trazer o clima de tensão existente no livro. Olivier está quase cômico em alguns momentos e a atuação dos "meninos" é trágica de tão ruim. Muitas falhas para um livro tão interessante. Fico com o livro.

Confesso que me perdi em alguns momentos do filme. Fora a questão do sci-fi, a discussão que Nolan traz sobre a família e o tempo é o cerne do filme. Acredito que era muita informação e muitos eventos o que tornou sobrecarregado. No fim, é um bom filme.

Um soco na cara da hipocrisia da indústria farmacêutica e da omissão do governo frente ao sofrimento dos excluídos. As atuações estão monstruosas e, mesmo que caricatas, são necessárias. Ótimo filme.

Muito apático para uma comédia. Não tem ritmo e fica perdido entre momentos que na verdade são mais constrangedores que cômicos. O drama pífio não colabora e o que destoa é Vince Vaughn tão divertido quanto uma samambaia de plástico. Ruim

O filme traz uma ácida ironia ao colocar a máquina que se torna humana (e vice-versa). Somado a isto efeitos visuais honestos, trilha sonora e carisma necessários para realizar um bom filme do gênero. Tem seus defeitos, mas não o diminuem. Acima da média