Lupas (350)

Filme simpático, com certa previsibilidade mas bem acima da média das comédias românticas produzidas. Mark Rufallo sempre bem localizado e simpático mesmo quando deve ser o oposto. Um bom filme.

Seguindo a linha de "Amores Peros" e 21 Gramas, mais um belo filme que tem como foco principal o homem e a consequência seus atos, agora em um nível globalizado. O filme sai do lugar comum e permite uma bela reflexão sobre o mundo que vivemos.

Tenta ser um filme espetacular, mas não é. Parece um amontoado de fatos sem um roteiro convincente para liga-los. Sobrou momentos clichês e faltou todo o resto.

Mesmo podendo se perceber que a história perde um pouco do seu poder narrativo com a versão filmada, é bem ácida e crítica. A mensagem é bem pungente e fica uma sensação de desapontamento com a humanidade. No fim, você está sozinho ou há mais alguém?

Não é uma obra-prima, mas também não deve ser desmerecido no todo. Retrata, de certa forma, uma espécie de lost generation fruto dos anos 80. Final digno de uma Diablo Cody amadurecida sem perder a ironia ácida.

Tinha uma lembrança que era um filme tão legal, mas é uma tosquice sem precedentes. O pesar do anos acabou por esmagar qualquer resquício de originalidade.

Muita ação e menos conteúdo que o primeiro. Faltou aquele cuidado com o roteiro que fez o filme anterior funcionar tão bem. Uma pena;

Um filme cru, com diálogos cortantes e cenas de impacto. Um filme feito para quem gosta de cinema pelo o que ele é: um relato da vida sem cortes. Formidável.

Poucas sci-fi tem competência como essa. O filme não trata de buscar respostas, mas sim mostrar os percalços da jornada. A sacada da mitologia grega é a fina ironia do diretor. Muito bom.

Longe de ser um fanático religioso, mas o relato fantasioso do filme destoa de tudo. Pergunto se o propósito era uma crítica, uma visão cética, uma justificativa para uma realidade possível. Por mim, essa barca afundou.

Começou muito bem, despertou uma curiosidade mordaz até a metade e então tudo se perdeu. Poderia ter sido uma metáfora sobre a humanidade e sobre as consequências do homem moderno. Terminou como um sci-fi distópico. Uma pena

O filme destoa das produções nacionais por ser franca, natural e pautar pela sutileza. Não há excesso, clichê ou mau gosto. Trilha sonora impecável, fotografia bem cuidada e interpretações sólidas. Mérito merecido.