Lupas (800)
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Estereótipos reunidos tão despropositadamente que sobrou até para Streep, numa composição que a todo tempo grita "PERSONAGEM!" e clama por Oscar. Tudo muito articifial, onde Julia Roberts oferece o mínimo de complexidade e os raros bons momentos do filme.
Rodrigo Torres | Em 18 de Dezembro de 2013. -
Medo, solidão, medo da solidão... Guirardie é corajoso em explorar tais temas em um filme tido como gay, explícito, o expandindo pela sensibilidade com que explora os dramas dos protagonistas, aparentes estereótipos que vão se revelando em duras camadas.
Rodrigo Torres | Em 14 de Dezembro de 2013. -
Dentre alguns acertos, como a ótima atuação de James Franco, um videoclipe repetitivo e enfastiante de 100 minutos intermináveis.
Rodrigo Torres | Em 14 de Dezembro de 2013. -
O cinema de Paul Greengrass em um filme sob encomenda, tornando a atmosfera característica dos filmes do diretor menos tensa que em sua filmografia pregressa. Coube à preparação do elenco, o melhor do filme, fazê-lo, por seu extremo realismo.
Rodrigo Torres | Em 06 de Dezembro de 2013. -
Tudo que o gênero já trabalhou (possessão, exorcismo, a casa mal assombrada, o sobrenatural) usado de maneira impecável, tanto técnica (fotografia, direção de arte, design de som e de produção) como narrativamente, compondo uma atmosfera aterrorizante.
Rodrigo Torres | Em 02 de Outubro de 2013. -
Como não aplaudir os detratores de Drive, se quando Refn puxa a mesma fórmula (estilo versus substância) para um nível um tanto mais experimental, compondo uma obra de maior plasticidade e menor apelo comercial, os fãs se rebelam contra o dinamarquês?
Rodrigo Torres | Em 02 de Outubro de 2013. -
Sou só eu ou a versão dos Coen é mesmo melhor em tudo, inclusive (que a lenda John Wayne não me ouça) pelo intérprete do ótimo Rooster Coburn? Hoje a comparação é inevitável, e este aqui ficou mais arrastado e menos verossímil.
Rodrigo Torres | Em 28 de Setembro de 2013. -
Pastiche da inspirada reflexão socioeconômica e geopolítica proposta em Distrito 9. Wagner Moura está bem, mas é Sharlto Copley quem rouba a cena.
Rodrigo Torres | Em 28 de Setembro de 2013. -
Elementos de outros noir (Assassinos) aqui, característica que Billy Wylder reutilizaria em sua carreira (Crepúsculo dos Deuses) acolá, mas uma reunião de referências e - principalmente - inspirações espetacular!
Rodrigo Torres | Em 28 de Setembro de 2013. -
Cruel racionalizar um filme tão bem-sucedido em seu apelo aos sentidos, mas besteira mesmo é ignorar a eficácia de uma narrativa que, composta só de canções, alcança fluidez e autossuficiência em registrar a consagração e o alcance da obra de Tom Jobim.
Rodrigo Torres | Em 14 de Agosto de 2013. -
O mérito do primo pobre de Von Trier é fugir de clichês manipulativos de superação e autocomplacência, estudando e pondo em xeque um homem que, refém da depressão, se coloca na penosa condição de pária – o que o torna mais complexo, trágico e humano.
Rodrigo Torres | Em 14 de Agosto de 2013. -
Enquanto uns propõem definições restritivas do que é cinema, Herzog vem com esse belo doc que traça um diálogo perfeito com a definição de pré-cinema de Arlindo Machado. E o 3D, belíssimo, orgânico e a serviço da narrativa, como deveria sempre ser.
Rodrigo Torres | Em 13 de Agosto de 2013.