Lupas (315)

É difícil de acreditar que eles não estavam tentando fazer o pior trabalho possível.

Até que tem um certo valor como ''trash'', por assim dizer, é tão ruim que diverte. Margot Robbie manda bem e garante o filme como entretenimento na maior parte do tempo, mas o Coringa de Jared Leto é tão horrendo que põe tudo a perder.

Um filme de super-herói muito problemático, mas com alguns ótimos momentos. Os efeitos visuais continuam muito bons levando em conta a época do lançamento, e Brandon Routh faz um trabalho decente como Superman. Não é lá grande coisa, mas também não é o desastre que muita gente fala. Nerd gosta de exagerar mesmo.

A morte do sonho americano em um tiro final...Tirando a direção inspirada de Hopper, atuação memorável de Jack Nicholson, e trilha icônica, vamos convir: Não é lá um filme muito bom. Bastante datado, é uma assistida obrigatória para quem quiser entender a contracultura na América do anos 60. Apenas pelo que representou para o cinema independente, vale a conferida.

O filme mais Anos 80 que tem, para o bem, ou para o mal, depende do seu gosto. Já eu, fico no meio termo: Ao mesmo tempo que considero um baita filme cafona, cheio de clichês velhos, e constrangedoramente óbvio em seus objetivos como propaganda política, quando assisto, me sinto totalmente arrebatado pela trilha chiclete, espírito juvenil puro dos personagens, e cenas de ação tão toscas que são charmosas e divertidas. Tom Cruise é infalível na arte de render passatempo leve e marcante. Bom!

Junto com O Iluminado, o filme mais ridiculamente superestimado das últimas décadas. Está longe de ser ruim, mas a exaltação quase religiosa à esta bobajada é foda. E estou falando isso como quem gosta do filme e já o assistiu várias vezes. Gosto muito do humor e da atuação de Norton, além da direção sempre tecnicamente competente de Fincher. Um filme divertido, mas chamar isso aqui de maravilha do cinema é forçar demais. Brad Pitt está constrangedor, aliás...Seu personagem já é uma piada mesmo.

Acho que é praticamente impossível não gostar desse filme.

Já é do feitio do celebrado diretor coreano Park Chan-Wook as narrativas super intrincadas cheias de reviravoltas catárticas. Em seu mais novo longa-metragem, A Criada, um conto erótico e minunciosamente elaborado sobre trapaças e paixões, a regra não é diferente. Apenas com o set-up, não dá para se esperar nada menos que um thriller sensual, inteligente, e visualmente estonteante. Destaque também para a trilha sonora. Pontuais deslizes atrapalham, mas o saldo final é ótimo.

Parasita é um filme perfeito até nas suas imperfeições.

Longo e bom demais.

Em O Castelo Animado,Miyazaki recorre em temas já fartamente explorados anteriormente, mas nunca soa como reciclagem, mas sim uma reafirmação de sua filosofia artística. Embora o filme seja basicamente uma resposta indireta do animador japonês à guerra do Iraque, bem como mais uma oportunidade para abordar temas humanistas e ambientalistas(como sempre fez, na maioria das vezes graciosa e elegantemente), Hawl's Moving Castle é um filme carismático o suficiente que se sustenta como entretenimento.

Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas.