Lupas (504)
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Filme afobado, sem tempo para se interessar pelos personagens. É muito previsível em sua concepção de terror, fazendo uso das próprias falas para chegarmos em uma conclusão, quando as imagens poderiam sugerir algo sombrio (a cena em que o casal entra na loja de animais ou a que o gato se irrita perto de Irena, por exemplo). Fica tudo explícito, portanto, durante a projeção. Tirando o jogo de luz e sombras, não sobra quase nada.
Lucas Santos | Em 05 de Fevereiro de 2022. -
Mesmo em um filme menos ousado do diretor, impressiona em sua filmografia a tratativa que ele dá às mulheres de suas histórias, uma sensibilidade diferenciada: aqui não é diferente. Pauline é menor de idade e, no fim das contas, é a personagem mais madura do enredo.
Lucas Santos | Em 04 de Fevereiro de 2022. -
Deus abençoe Eric Rohmer...
Lucas Santos | Em 04 de Fevereiro de 2022. -
O tema escolhido é muito relevante, mas talvez por isso mesmo o filme não funcione como deveria: adota uma estética clean e um tom novelesco, açucarado... Nada disso cabe em uma semântica supostamente polêmica. Por incrível que pareça, possui boas cenas eróticas.
Lucas Santos | Em 03 de Fevereiro de 2022. -
A prova de que, escapando ou não, todo mundo sai morto de uma guerra. Grande atuação de Rod Steiger.
Lucas Santos | Em 03 de Fevereiro de 2022. -
A montagem é nada mais nada menos que péssima. O que salva de um desastre total é o carisma de alguns personagens: dá para perceber as características de cada um logo no início e a melhora no decorrer da história, mesmo com a curta duração. É notável também que no conjunto não passa de um filme idiota.
Lucas Santos | Em 03 de Fevereiro de 2022. -
Possui uma mudança de paixão para ação um tanto abrupta, mas as duas faces funcionam bem. Faltou maior densidade para os personagens fora do núcleo principal, o que talvez com um tempo maior de filme seria melhor trabalhado (ou não). Outro detalhe que incomoda são os policiais e mafiosos tratados como crianças. De qualquer forma, não deixa de ser um filmão pelo ritmo intenso e pela dupla principal.
Lucas Santos | Em 03 de Fevereiro de 2022. -
É na falta de presunção que está sua maior qualidade, com história simples e cativante, mesmo em temática polêmica. Junto a isso, várias descobertas introspectivas e interpessoais fazem desse filme algo acima da média. Sofre um pouco na direção convencional demais de Steven Soderbergh - o que era de se esperar -, mas no fim das contas vale a pena.
Lucas Santos | Em 02 de Fevereiro de 2022. -
Normalmente nesse gênero, como algo sobrenatural costuma pairar, o roteiro passa batido, ou muitas vezes parece uma lacuna, mas é apenas parte do leque de interpretações possíveis. Em outras palavras, importa muito mais a atmosfera do que o enredo. Esse filme, no entanto, passa dos limites e nos entrega uma trama sem pé nem cabeça (injustificável a mudança de relação com a madrasta, para citar um exemplo), fazendo uso de truques baratos para parecer que possui muitas reviravoltas. Não colou.
Lucas Santos | Em 02 de Fevereiro de 2022. -
É inegável a meticulosidade nas cenas (algumas boas lembram Jodorowsky), deixando aberto o campo de visão na métrica, representando a solidão em cada passo dos irmãos. Seria o homem até então desconhecido a figura paterna? Ao menos uma alegoria, sim. Esse talvez seja, porém, o único significado interessante durante a viagem. O filme disfarça a falta de conteúdo com várias idas e vindas e o que fica de mais forte mesmo é o marasmo.
Lucas Santos | Em 02 de Fevereiro de 2022. -
O que mais me deixou pasmo nem foi o argumento ridículo e as cenas de ação insossas, mas sim as cenas de morte: todas são sem graça. Realmente John Carpenter, apesar de venerado por alguns, é um mestre em fazer o trivial.
Lucas Santos | Em 01 de Fevereiro de 2022. -
Cenas feitas pelo cinema e para o cinema. Chama muito a atenção a trilha sonora: que coisa linda!
Lucas Santos | Em 01 de Fevereiro de 2022.