Lupas (504)
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Sem brincadeira, eu vou morrer sem conseguir assimilar nenhuma qualidade relevante desse filme e sem entender o motivo pelo qual ele se tornou um clássico.
Lucas Santos | Em 01 de Fevereiro de 2022. -
É frágil em seu conceito, o que não incomodaria tanto não fosse a falta de entrosamento do trio principal. Além do mais, se sustenta muito na figura do protagonista e, se não há identificação com o mesmo, a experiência se torna extremamente rasa, quase nula. Muitíssimo abaixo do seu filme antecessor.
Lucas Santos | Em 01 de Fevereiro de 2022. -
É muito difícil encontrar um clímax tão fraco quanto o que temos aqui. Um filme sem tempero.
Lucas Santos | Em 31 de Janeiro de 2022. -
Tem um pontapé bacana, com o casal já em intriga esperando visita (inclusive o marido não sabia disso e demonstra estar cansado para recebê-los), e não sabemos se o atrito vai continuar ou cessar. À partir disso, vemos um desenvolvimento realista de cada personagem. Lá pelas tantas, no entanto - talvez o marco nítido seja a cena do bar, muito destrambelhada -, Mike Nichols perde as rédeas e o filme se transforma em um barraco sem propósito.
Lucas Santos | Em 31 de Janeiro de 2022. -
Depois de ver em tela tantas trocas financeiras e a habilidade/desonestidade de negociar da dupla principal (que química extraordinária), o que fica para nós é uma obra-prima - ironicamente - impagável.
Lucas Santos | Em 29 de Janeiro de 2022. -
Não bastasse a transformação sensacional do protagonista, as reviravoltas absurdas, o mistério que envolve as ações do vilão e o ritmo avassalador, temos aqui um dos filmes mais engraçados da década de 1980.
Lucas Santos | Em 29 de Janeiro de 2022. -
O dia em que o Cinema matou (ou refez) uma cena de Teatro.
Lucas Santos | Em 29 de Janeiro de 2022. -
Carl Dreyer impõe um nível tenebroso ao filme com uma crítica logo de cara à Igreja Católica na impactante cena da fogueira. Depois, seguem arrependimentos, traições, desconfianças... Tudo isso regado pela tensão do que são ações - incluindo o poder da palavra - que podem levar pessoas a serem vítimas do ambiente hostil retratado. Só o Cinema poderia conceber essa obra.
Lucas Santos | Em 28 de Janeiro de 2022. -
Vale em partes pelo desenvolvimento psicológico do garoto e suas ambições que vão se desmoronando aos poucos, cena por cena. Tirando isso, gasta seu tempo todo jogando na tela a crueldade do nazismo, o que o torna até mesmo repetitivo. O resultado é excessivamente frio.
Lucas Santos | Em 27 de Janeiro de 2022. -
É tão megalomaníaco e cheio de teorias amontoadas que acaba se esquecendo do principal que é ser um filme agradável. Além do mais, possui uma estética horrorosa e mais uma atuação opaca de Keanu Reeves.
Lucas Santos | Em 26 de Janeiro de 2022. -
O tom da guerra civil oferece um ar tenso - apesar do ritmo ruim - durante o desenvolver da história: a trama familiar envolta por crueldade da matriarca, o sexo proibido, o instinto de sobrevivência... Se o final não fosse abrupto como aparenta, teríamos uma cena extremamente triste segundos depois, mas a intenção de deixar para a imaginação causou uma agonia bem-vinda. Bom retrato da inveja/ciúme e seus efeitos. O demônio é o ser humano.
Lucas Santos | Em 25 de Janeiro de 2022. -
Não apela para a manipulação, até porque seu início se desdobra com uma sequência de terror, e isso é um ponto positivo. Dana Andrews está bem no papel de investigador, tentando esmiuçar cada detalhe da história macabra por trás da morte aparentemente (para ele) não sobrenatural. O filme deixa no ar uma ironia ao ceticismo e o transforma em um tipo de crença não tão diferente quanto tantas outras.
Lucas Santos | Em 25 de Janeiro de 2022.