Lupas (504)
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Demora a engrenar e em determinado momento na metade do filme (mais especificamente à partir da loja de bonecas) a questão psicológica da protagonista é bem destrinchada. Mas para por aí e o ar ingênuo toma conta no ato final, como nas cenas de esconde-esconde, uma vergonha alheia.
Lucas Santos | Em 25 de Janeiro de 2022. -
Sem muita pretensão em ser inventivo ou criar cenas memoráveis, filme ganha pontos por atingir sua meta: demonstrar de todos os ângulos possíveis o que leva ao consumo de álcool e, principalmente, suas possíveis consequências (sejam elas boas, ruins, ou apenas resposta ao consumo de uma droga lícita perigosa tão comum em nosso meio), sem apelar para o sentimentalóide ou truques baratos.
Lucas Santos | Em 26 de Julho de 2021. -
Vale pelo desenvolvimento e perseguição da lenda, além de ser tecnicamente bem feito. Mas a verdade é que o filme se diluiu com o tempo e hoje não mete medo em ninguém.
Lucas Santos | Em 23 de Julho de 2021. -
Apesar de não parecer e de fingir que não, demonstra ser refém da estética, além de contar com uma forçação de 'no sense'. Não convence em quase nenhum aspecto, com exceção de ser imprevisível, mas isso é muito pouco para considerá-lo nada mais nada menos que um filme ruim.
Lucas Santos | Em 22 de Julho de 2021. -
Então...
Lucas Santos | Em 21 de Julho de 2021. -
Início promissor para entender a agonia do médico que se depara com um mistério na cidade acaba engrenando em uma perseguição insípida comparada ao horror dos primeiros minutos de filme.
Lucas Santos | Em 01 de Junho de 2021. -
Pela trama que se quer passar por intrincada, o filme carece de uma roupagem mais ambígua, tanto para nós quanto para os próprios personagens. Isso torna o roteiro de investigação um tanto ingênuo e conta com zero de mistério, que nesse contexto seria primordial.
Lucas Santos | Em 26 de Abril de 2021. -
Filme filho de Persona e pai de Mulholland Drive, com um climão - principalmente em sua primeira metade, em que o sensorial prevalece em detrimento do explicável - e personagens soniais em busca do que vai além de seus próprios poderes. Emblemático!
Lucas Santos | Em 31 de Março de 2021. -
Pisa no mesmo terreno de sua filmografia e pisa no mesmo terreno também dentro do próprio filme, com a primeira metade morna, mas que serve como base para o restante, com o pêndulo indo e vindo sobre cada personagem, algo que Asghar Farhadi faz com uma facilidade absurda.
Lucas Santos | Em 30 de Março de 2021. -
Tinha tudo para ser um filme extraordinário pela direção praticamente impecável e entrega de Valérie Kaprisky ao seu papel. No entanto, cai no excesso pitoresco de seus personagens masculinos, o que dilui a química das interações e, consequentemente, o próprio filme.
Lucas Santos | Em 30 de Março de 2021. -
Subterfúgio interessante e um começo fantástico, mas se perde no enredo e vira uma tosqueira. Esse formato lembra muito 'Eu, eu mesmo & Irene'.
Lucas Santos | Em 30 de Março de 2021. -
Não há motivo concreto por uma polêmica em torno de um filme que em momento algum se leva a sério ou mesmo queira passar um mínimo de mensagem. A intenção não é causar impacto, a intenção é apenas ser divertido, e nisso a produção foi muito feliz.
Lucas Santos | Em 30 de Março de 2021.