Lupas (356)

Assim como o assalto de Cães de Aluguel, sabemos tudo dele, mesmo sem tê-lo visto. O que vale são as consequências. Belo filme, conciso e direto, onde os olhares e os silêncios são precisos e respeitados.

Como em O Barco e Nove Destinos e em Festim Diabólico, Hitchcock nos entrega em um único cenário, um filme genial. Ray Milland,é um excepcional ator que não deve ser esquecido.

Cercado de escroques de ambos os gêneros, Jack Andrus parece um garotinho perdido que encontra um porto seguro nos braços da bela Verônica.... Um dos melhores trabalhos de ator de Kirk Douglas em mais um ótimo filme de Minelli

Excepcional filme. Direção dificil, segura e precisa que joga você lá dentro do submarino. Para nós que praticamente só assistimos a visão dos aliados sobre os alemães serve também para humanizar e deixá-los em três dimensões e que nem todos são iguais entre si.

Elementos do Noir aqui, inclusive a confusão da trama e seus pontos inverossímeis. Direção elegante com travellings bem executados. A dupla de protagonistas está muito bem...

Divertido, mistura interessante de Janela Indiscreta e Um Corpo que cai com um ar propositalmente trash.

Ben Kingsley em uma atuação formidável, a cenografia e a fotografia fazem do filme uma bela experiência. A parte África do Sul do filme, por incrível que pareça, talvez seja a melhor dirigida e onde há mais cinema. Os saltos no enredo, o entra e sai de diversos personagens e os 40 minutos finais são senões desta interessante cinebiografia...

Da outrora trilogia, é o mais fraco. Mas, ainda assim tem um início de ação ininterrupta (Spilberg voltaria ao expediente em Resgate ao Soldado Ryan) e é bem divertido. O roteiro tem buracos incríveis, situações inexplicáveis ( Spilberg voltaria ao expediente em Parque dos Dinossauros).

A Criação de mundo é incrível. Terno, sensível, bem escrito. Belo exemplo de uma sóbria interação entre o mágico e o palpável. Grande filme.

Belo esteticamente, mas desnecessariamente longo. Parece que foi todo rodado em um campo de futebol, a sensação que todas as distâncias são muito curtas....

Mesmo os filmes desprovidos de "pretensões artísticas" tinham um roteiro bem cuidado, se preocupando em mostrar todo background do personagem. Fosse hoje, Axel Foley começaria o filme já em L.A. Some-se a isso um ator carismático em um momento iluminado. Temos, mais uma, pérola oitentista.

Tem o mérito de ter sido realizado imediatamente após a ditadura, com as feridas ainda abertas. Então, fácil de se entender a "fama" do filme. Porém, visto 35 anos depois é palpável a fórmula esquemática da obra. A resolução e o final são de doer de tão ruim.