Lupas (425)

A emergência e criatividade da câmera de José Eduardo Belmonte é admirável. Dramaturgia sólida e ousada. Só é talvez um pouco longo demais.

O roteiro é cheio de furos, mas McG dirige bem as cenas de ação. Entretenimento razoável de um filme que traz novas perspectivas à cinessérie.

O carisma dos protagonistas não segura esse filme esquemático e banal, que além de tudo só reforça os estereótipos dos usuários da maconha.

Ficou faltando algo no relacionamento entre Olivier e Francis. Ainda assim, mais um belo exemplar dos Irmãos Dardenne.

Um bando de mulheres chatas e superficiais.

A estréia na direção de Céline Sciamma não poderia ser mais sensível, delicada e elegante. Um contundente trabalho sobre as emoções da adolescência.

Neste pesado drama a respeito de traumas e descobertas, brilha Emile Hirsch, em um de seus primeiros papéis no cinema.

A forma como o filme se transforma da calmaria ao turbilhão - que se mantém até o final -, é impressionante e eletrizante, chutando de vez para escanteio todos os preconceitos com o cinema iraniano. E ainda é inteligente ao incitar muitas discussões.

Emocionalmente devastador.

Exercício voyeurístico de sadismo em seu extremo. Insuportável.

Não é tenso como se supõe ser, e seu desenvolvimento é banal como muitos outros thrillers semelhantes. Decepcionante, até porque Bryan Singer não faz mais que o básico.

A linguagem usada não foge do modelo televisivo. Apesar da narrativa apressada, mantém o interesse e apresenta um viés pouco explorado pelo cinema: a homossexualidade na Segunda Guerra.