Lupas (425)

Levemente divertido, levemente inteligente, levemente complicado, levemente relevante.

Apesar de menos redondo que o seu filme anterior, "Canções de Amor", Honoré demonstra absoluta coerência com sua obra prévia, nesta incursão ao mundo adolescente - de idade real ou mental.

A câmera quase tátil de Assayas parece querer não investigar, mas identificar as transformações do tempo, das gerações. Bonito filme.

Uma pena que o filme aposte em cenas por demais melodramáticas em seu segundo ato. O primeiro, entretanto, é irrepreensível.

Após duas horas de direção impecável e tensão contínua, Kathryn Bigelow mostra do quê a guerra é feita em poucos planos de um supermercado. Um grande filme.

Elliott parece não conhecer o texto que tinha em mãos.

Cabides de arame, não!

Parece que deixaram metade do filme na sala de edição...

Decepcionante este novo trabalho do mestre Coutinho. Ao seguir a linha do teatro filmado - abandonando a ideia da criação da montagem da peça de Tchekcov -, acaba o filme não funcionando nem como cinema, nem como encenação.

A parte técnica é caprichada, mas a narrativa é um fiasco.

É anacrônico, mesmo para a sua época - a narrativa precisa de cartelas para andar! De tão equivocado - incluindo aí as atuações mais bizarras que se tem notícia - parece horas mais longo do que realmente é.

O melhor filme brasileiro de 2008.