Lupas (827)
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Com o interesse do estúdio em dar um tom mais leve e colorido ao universo do homem-morcego, Joel Schumacher (que é fã do personagem) pode empregar sua abordagem mais extravagante e inclusiva, com um Charada afetadíssimo de Jim Carrey, uma relação dúbia entre Batman e Robin, diálogos de duplo sentido e closes nada discretos. Ainda que muitos fãs se incomodem, é bastante divertido, bem produzido (fotografia, som, efeitos e trilha sonora) e fiel às HQs mais antigas do personagem.
Luiz F. Vila Nova | Em 12 de Fevereiro de 2018. -
Inferior ao primeiro, que apesar das fraquezas, é mais tenso e divertido, além de contar com uma anaconda mais convincente (graças ao eficiente modelo animatrônico, que garante uma fisicalidade maior) e um elenco mais carismático e expressivo. Ainda assim, "Anacondas" oferece um entretenimento razoável, com algumas passagens interessantes (a tomada por cima do lago, a queda do barco) e uma montagem mais cuidadosa. O macaco é um bom alívio cômico, sendo o personagem mais carismático do filme.
Luiz F. Vila Nova | Em 09 de Fevereiro de 2018. -
Mesmo não tendo metade da tensão e genialidade de Alien (1979) ou da ação intensa de Predador (1987), Alien vs Predador (2004) é um divertido crossover dessas duas figuras já imortalizadas no imaginário popular, ainda que não seja original ou memorável, como tudo de Paul W. S. Anderson.
Luiz F. Vila Nova | Em 09 de Fevereiro de 2018. -
Um eficiente exercício de tensão e atmosfera, onde Flanagan recorre aos primórdios do slasher setentista de John Carpenter, onde o medo é construído mais na sugestão do que no horror explícito. A edição de som precisa e a boa atuação de Kate Siegel (que colaborou no roteiro) devem ser destacados também.
Luiz F. Vila Nova | Em 04 de Fevereiro de 2018. -
O Enigma do Horizonte conta com o melhor roteiro e elenco em uma produção do Paul W. S. Anderson, ainda que o diretor pese a mão na direção como de costume. O filme faz uma curiosa mistura de elementos de Alien e Hellraiser, apresentando um nível de produção razoável e algumas ideias interessantes, mas não vai muito além disso. Ainda assim, continua sendo o melhor filme do cineasta.
Luiz F. Vila Nova | Em 02 de Fevereiro de 2018. -
O estilo expressionista adotado por J. Kent na direção é bastante interessante, primando pela tensão e o mistério alcançados através do interessante contraste entre luz/sombra dos enquadramentos milimetricamente calculados, que conferem a criatura central uma iconografia exemplar. A atuação melancólica e intensa de Essie Davis e a abordagem metafórica da estória são pontos fortes do filme também.
Luiz F. Vila Nova | Em 28 de Janeiro de 2018. -
Talvez por ter sido uma produção idealizada para ser exibida na televisão, a censura rígida e o orçamento menos generoso tenham afetado o impacto e horror pretendidos, ainda que a boa atuação de Tim Curry como Pennywise compense muita coisa nesse sentido. O elenco infantil está bem também (principalmente Jonathan Brandis) e conta ainda com alguns momentos criativos e inspirados. O filme perde um pouco da força, no entanto, por algumas atuações apáticas e o final mal acabado.
Luiz F. Vila Nova | Em 28 de Janeiro de 2018. -
Menos poderoso e visceral do que "A Lista de Schindler" (o melhor trabalho do cineasta até hoje), mas ainda assim, forte, bem conduzido, com ótimas atuações e uma abordagem que concilia bem o sentimentalismo de Spielberg com a temática de um dos momentos mais cruéis da humanidade (a escravidão do povo africano).
Luiz F. Vila Nova | Em 19 de Janeiro de 2018. -
Um dos filmes que mais me marcou nos últimos anos, seja por sua narrativa poderosa, seu visual evocativo ou sua mensagem de caráter universal. David Lowery é um cineasta que merece mais reconhecimento.
Luiz F. Vila Nova | Em 13 de Janeiro de 2018. -
Uma fábula encantadora conduzida com destreza por Behn Zeitlin. Wallis emociona com sua inspirada atuação. Uma obra poética, original e cativante, que teve merecido reconhecimento nas premiações ao redor do mundo.
Luiz F. Vila Nova | Em 12 de Janeiro de 2018. -
Jolie demonstra maturidade em seu segundo trabalho atrás das câmeras, num drama histórico comovente. Jack O´Connell surpreende numa atuação visceral, assim como seu contraponto Miyavi, como um vilão detestável. Faltou ousadia ao projeto para ser algo à mais, no entanto.
Luiz F. Vila Nova | Em 11 de Janeiro de 2018. -
O capítulo mais importante (e copiado) de toda a saga, onde tudo atinge um nivel épico, icônico e memorável sem precedentes, seja nos personagens, locações, batalhas ou diálogos. Tecnicamente revolucionário, continua sendo uma aula de cinema no que se refere a entretenimento com conteúdo. Mudou a cultura pop para sempre.
Luiz F. Vila Nova | Em 04 de Janeiro de 2018.