Lupas (827)
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De todos os slashers desse período que vieram na esteira do sucesso de produções como Halloween e Sexta-Feira 13, esse é, sem dúvida, um dos mais interessantes e bem realizados. Tem boa atmosfera, um vilão misterioso (o visual de mineiro com aquela "máscara de gás" ajudam bastante nesse sentido) e mortes bem elaboradas.
Luiz F. Vila Nova | Em 17 de Julho de 2021. -
Um slasher com uma premissa interessante, que prioriza o mistério em detrimento do gore. Homenagea os giallos italianos, embora não tenha o mesmo estilo e criatividade dessas produções. Algumas mortes são mal editadas/encenadas, recaindo assim no humor involuntário. Acaba valendo à pena pela presença de Jamie Lee Curtis, a boa premissa, o clima de mistério e por ao menos tentar algo "diferente" dentro do gênero.
Luiz F. Vila Nova | Em 13 de Julho de 2021. -
Uma eficiente, justa e emocionante despedida de um dos melhores e mais queridos personagens do MCU: Viúva Negra. Cate Shortland traz seu olhar sensível na construção das personagens e na direção das cenas de ação, através do uso de planos subjetivos, contando ainda com um ótimo elenco (Florence Pugh está sensacional) e uma parte técnica de primeira. Um dos filmes mais envolventes e divertidos do estúdio.
Luiz F. Vila Nova | Em 12 de Julho de 2021. -
Vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, "120 Batimentos Por Minuto" é uma obra humana, sensível, política e impactante, contando com uma direção semi-documental urgente e atuações naturalistas, que garantem, aos poucos, um grande impacto emocional no espectador. O tom aparentemente "panfletário", que parece ter incomodado alguns, é perfeito para sua proposta, fazendo com que sua mensagem seja mais acessível e relevante como um todo.
Luiz F. Vila Nova | Em 05 de Julho de 2021. -
Verhoeven desglamouriza o sonho americano através de uma versão erótica, extravagante e satírica de A Malvada (1950), onde drogas, prostituição, misoginia e assédio ganham os holofotes em detrimento dos sonhos idealizados e propagados por uma indústria de ilusões. Showgirls transita na tênue linha entre uma "obra prima camp" e o "limbo cinematográfico", onde defensores e detratores podem encontrar motivos suficientes para amar ou odiar a obra em questão. Faço parte do primeiro grupo.
Luiz F. Vila Nova | Em 02 de Julho de 2021. -
A produção se utiliza de uma interessante metalinguagem para explorar a mente traumatizada, instável e decadente de sua protagonista, defendida com talento por Niahm Algar. A narrativa nos remete à produções no estilo de Perfect Blue e Império dos Sonhos, ainda que seja menos impactante, complexo ou memorável, contando ainda com uma narrativa bem lenta, o que pode desagradar boa parte do público.
Luiz F. Vila Nova | Em 01 de Julho de 2021. -
Ainda que não não tenha o elemento novidade a seu favor, essa sequência é tão boa quanto o filme original, sendo extremamente tensa, envolvente e assustadora. Tecnicamente exemplar, com boas atuações, situações de prender a respiração à todo momento e um roteiro competente e com elementos suficientes para justificar sua existência. Krasinski confirma-se como um dos melhores diretores do gênero na atualidade.
Luiz F. Vila Nova | Em 28 de Junho de 2021. -
O clima de ameaça, loucura e paranoia envolve cada canto daquela casa decrépita, onde o tilintar das correntes nos dá uma sensação constante de angústia e impotência. A trilha sonora incidental em tom de urgência e a fotografia fúnebre são alguns dos destaques também. O tom dúbio entre o real/sobrenatural me agradou também, assim como o design da "lebre baterista". Uma produção original, atmosférica e que garante alguns sustos genuínos, ou seja, acima da média.
Luiz F. Vila Nova | Em 20 de Junho de 2021. -
Menos original, porém mais tenso e macabro do que o filme original. Os segmentos "Safe House" e "Slumber Park Alien Abduction" são de gelar a espinha e parar o coração. É bom conferir exemplares como esse que se utilizam do formato "found footage" de forma criativa, para assim entregar ao público uma experiência imersiva e de puro horror, que eu como amante do gênero, curti bastante.
Luiz F. Vila Nova | Em 17 de Junho de 2021. -
É o menos assustador da trilogia, além de ser o mais esquecível também. Ainda assim, tem alguns bons momentos (prólogo), a presença dos talentosos/carismáticos Vera Farmiga e Patrick Wilson (que compensa muita coisa), além de uma produção bacana (fotografia, design de som), mas isso é o mínimo que se espera de uma produção como essa. A ausência de James Wan na direção pesou bastante aqui, pois fez com que o filme perdesse boa parte do impacto e identidade que provavelmente teria em suas mãos.
Luiz F. Vila Nova | Em 07 de Junho de 2021. -
Ainda que o baixo investimento fique evidente, é uma produção visualmente/tematicamente interessante, com bastante gore e um trabalho de maquiagem bacana. A narrativa é apressada, mas nada que comprometa (muito) a experiência do público. Com forte influência dos "torture porn", resgatou o clima de agonia, morbidez e repulsa da produção original com certa eficiência, algo raro nos filmes mais recentes da franquia.
Luiz F. Vila Nova | Em 30 de Maio de 2021. -
Com o grande sucesso do original, Tobe Hooper teve um investimento bem maior para a sequência (cerca de US$ 5 milhões) e liberdade para fazer o que quisesse, e sendo o cineasta autoral que é, optou pela sátira do gênero slasher oitentista, com todo o seu charme brega, cores saturadas, muita gritaria e sangue em profusão. Destaque para a boa maquiagem a cargo de Tom Savini e a participação de Dennis Hooper, um dos atores mais surtados de Hollywood. Incompreendido e subestimado.
Luiz F. Vila Nova | Em 27 de Maio de 2021.