Lupas (829)
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Apesar do roteiro vazio e dos personagens unidimensionais, é um divertido thriller de ação que resgata aquele clima noventista mais básico e direto, contando com a presença sempre marcante de Angelina Jolie no papel principal (com boa dinâmica com o garoto), além de cenas de ação efetivas. No geral, oferece um entretenimento razoável sem grandes pretensões.
Luiz F. Vila Nova | Em 27 de Maio de 2021. -
Começa bem ao apresentar um interessante debate sobre o poder da fé, o fanatismo e a exploração midiática. Uma pena que se perca em jumps scaries da pior categoria para se adequar à um formato de terror mais comercial e formulaico, contando ainda com efeitos visuais toscos e excesso de clichês. Ainda assim, entretém e faz pensar, apesar dos pesares.
Luiz F. Vila Nova | Em 26 de Maio de 2021. -
Mesmo com expectativas apenas moderadas, fiquei desapontado com o filme. Começa bem, com um visual interessante, produção caprichada e bons atores, porém os excessos de Snyder nunca ficaram tão visíveis (Sucker Punch era o mais próximo disso) e o filme vai degringolando até se tornar um amontoado de qualquer coisa. Diverte em alguns raros momentos, mas é genérico e esquecível demais para uma produção desse porte.
Luiz F. Vila Nova | Em 24 de Maio de 2021. -
Um eficiente retrato de um dos períodos mais obscuros da história do Brasil (que encontra ecos na atualidade), onde a democracia, a liberdade de imprensa, os direitos humanos e mais básicos eram praticamente inexistentes, forjando assim figuras radicais que lutaram com suas vidas pelo fim da opressão. Wagner Moura recria a trajetória dessa figura polêmica com destreza e eficiente controle narrativo (com poucos deslizes), além de contar com um ótimo elenco (Seu Jorge merece mais reconhecimento).
Luiz F. Vila Nova | Em 17 de Maio de 2021. -
Uma comédia elegante, inusitada e agradável, com uma das melhores atuações de Michelle Pfeiffer, num papel excêntrico e tragicômico (contando ainda com boa sintonia com Lucas Hedges, acostumado à personagens socialmente deslocados). Lembra o estilo de Wes Anderson, com um visual apurado, personagens que fogem do lugar comum e situações atípicas em profusão. Vale a conferida.
Luiz F. Vila Nova | Em 13 de Maio de 2021. -
Um suspense dramático espacial bem interessante, tecnicamente competente, claustrofóbico, tenso e empolgante, contando ainda com boas atuações de todo elenco (com óbvio destaque para Toni Colette). Ainda que não seja muito original ou memorável, cumpre o seu papel de entreteninento de alto nível, lembrando em alguns momentos a imponência de Gravidade (2013), o melhor filme do estilo nos últimos anos.
Luiz F. Vila Nova | Em 07 de Maio de 2021. -
Tão bom quanto sua fonte inspiradora (trilogia John Wick), apresentando um protagonista carismático e com o qual o espectador se identifica, cenas de ação intensas e momentos de humor negro e suspense bem conduzidos. O final recai no lugar comum, no entanto.
Luiz F. Vila Nova | Em 28 de Abril de 2021. -
Ainda que seja visualmente mais sofisticado e fiel ao material original (como a inclusão dos clássicos fatalitys sanguinolentos da franquia, por exemplo, graças a classificação indicativa para maiores), esse novo Mortal Kombat é mais uma produção contemporânea apressada, genérica e esquecível, sem o mesmo carisma, tensão e caráter subversivo da versão de 1995. Ainda assim, mostrou certo potencial que pode ser melhor explorado em produções futuras da franquia.
Luiz F. Vila Nova | Em 24 de Abril de 2021. -
Um drama racial com elementos de terror sobrenatural bem interessante, com boas atuações, atmosfera envolvente e momentos de grande valor, mostrando que o verdadeiro terror da obra reside na realidade de ser preto num país racista como o Brasil.
Luiz F. Vila Nova | Em 15 de Abril de 2021. -
Friedkin é um cineasta sempre interessante, mesmo em projetos menos emblemáticos como esse, conjurando aqui uma experiência curiosa, macabra, delirante e maldita (com forte influência de A Morte do Demônio, de Sam Raimi).
Luiz F. Vila Nova | Em 13 de Abril de 2021. -
Talvez seja a obra prima da carreira de Mel Brooks. Tem momentos inspiradissimos e politicamente incorretos, contando ainda com um roteiro inteligente, canções criativas e grandes atuações (Zero Mostel e Gene Wilder).
Luiz F. Vila Nova | Em 06 de Abril de 2021. -
Uma bela e hilária homenagem ao cinema hitchcockiano, com um Mel Books inspirado e deliciosamente exagerado. Um Corpo que Cai, Psicose, Os Pássaros e Disque M Para Matar são alguns dos clássicos parodiados, fazendo qualquer fã do cineasta chorar de rir. E vale destacar também a ótima parte técnica da produção, que consegue emular o cinema de Hitchcock com precisão, desde a direção de arte suntuosa, a fotografia milimetricamente calculada até a trilha sonora enervante de Bernard Herrmann.
Luiz F. Vila Nova | Em 04 de Abril de 2021.