Lupas (108)

Juvenil, mas bem divertido. Hit Girl é tão foda que, quando ela surge, Kick-Ass vira um nerd ainda mais ridículo do que já é... O que acaba sendo um tiro no pé da empatia que sentíamos pelo pseudo-super-herói. Ou seria essa mais uma piada do filme?

Dos filmes do ciclo de horror da Universal é um dos que menos se leva a sério, o que diminui um pouco o peso do conflito moral presente na obra de Wells. Efeitos visuais impressionantes pra época.

Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça: falar sobre si mesmo. Gosto... não gosto. Cinema, amigos, TV, política, doenças. Moretti, ao falar de si e de tudo aquilo que o rodeia, fala do mundo.

Negros que nascem sem "Soul", a vida de Harvey Pitnik, "Doenças sociais"... Minha vida mudou depois de ver este filme, e hoje me sinto um cidadão mais consciente e melhor.

Comédia romântica simpática... Drew Barrymore e Beach Boys... Como se fosse a primeira vez...

Por um cinema de super-herói saudavelmente despolitizante, que se desvia de questões mais sérias ou pretensamente profundas. Que Robert Downey Jr. personifique à perfeição o herói hedonista é mais do que um acerto, é emblemático.

Mais um embuste produzido para a parcela norte-americana branca, liberal e bem-intencionada aplacar sua consciência pesada em relação a minorias negras e latinas. E as soluções dramáticas são tão simplórias que fica até difícil levar a coisa mais a sério.

The circle of life com um vilão especial, o "Homo sapiens sapiens".

A ideia é mais interessante do que a realização.

Quando o elenco de apoio parece bem mais interessante do que o insosso casal principal, temos um grande problema em se tratando de uma comédia romântica banal como essa.

Boys don't cry.

Sendo somente piegas e sem graça o filme passaria como medíocre. Mas ao transformar campos de concentração num jogo infantil, Benigni reduz o holocausto a um espetáculo ingênuo, com moralzinha edificante e tudo.