Lupas (929)

A maneira como Lewis mistura realidade e ficção em uma paródia a O Médico e o Monstro é simplesmente genial. O final é de partir corações.

Não é um dos melhores filmes de heróis já feitos por mostrar finalmente a ferocidade do personagem, mas por tratá-lo bem e a todos que cruzam o seu caminho. É tão bom e tão bem filmado que lembra bastante aqueles filmes inesquecíveis de ação dos anos 90.

Sabe aquele café que você vai tomar com os amigos para colocar o papo em dia e sempre conta as mesmas histórias e mesmo assim é um programa divertido de se encarar? Pois é.

Olha, é clichê e sua investigação não é tão boa quanto os melhores representantes do gênero, mas não é que conseguiu prender a atenção durante toda a duração? Só o final que acaba ruim e previsível mesmo depois de um certo ponto.

Não vai tão a fundo no conflito de amor e ódio entre os irmãos e é questionável o fato de Knebworth ter sido seu ponto alto da carreira (foi o show mais cheio e procurado, sem dúvidas), mas é um material tão rico que fica impossível não se deliciar.

É a velha comédia romântica de sempre, mas com dois diferenciais essenciais: o elenco feminino, que dá uma nova visão a conhecidas trapalhadas, e a um filme realmente bem filmado, o que não se afasta muito de um cinema de qualidade na execução.

Nos anos 60 foi um escândalo, mas é um filme muito sincero - e triste pra caralho - sobre uma mulher tão poderosa que pode ter tudo, mas que ao mesmo tempo não consegue ter nada. Truffaut inspiradíssimo em algumas tomadas lindíssimas.

Tem tudo de um filme ruim: a história é absurda, o 'vilão' toma decisões totalmente equivocadas... Porém, é um filme que ganhou muito charme com o passar dos anos por ser um legítimo filho dos anos 90 e usar a tecnologia da época como de ponta.

Sem dúvidas, o filme aproveita bem os 40 minutos a mais do que a animação e cria laços bem consistentes entre os seus protagonistas, mas o excesso de efeitos especiais deixa tudo meio artificial. O final acabou corrido, também.

Tem méritos por se arriscar em satirizar temas reais e problemáticos para a população brasileira, mas jamais os aprofunda em uma comédia que grita e exagera, mas funciona em momentos pontuais, o que é uma boa surpresa.

Tem todos os problemas que todo mundo fala, principalmente no ritmo, péssimos efeitos especiais e um primeiro ato um tanto quanto insuportável; porém, sobrevivendo a isso temos uma aventura matinê que diverte descompromissadamente, como antigamente.

O fio da história é bem básico, mas aproveita-se de uma simples história de natal para falar sobre infelicidade, a depressão da falta no bem-sucedido, da especialidade particular de cada um e outros temas mais, tudo regado ao melhor estilo Tim Burton.