Lupas (3713)
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Filme bem intrincado e com uma mensagem política bem contundente (dando razão a ambos os lados da história em oportunidades diferentes, o que é sempre interessante). Achei toda a trajetória das duas garotas (as filhas) um pouco forçada (melhor dizendo: pouco realista ou natural, dado o contexto de conforto que ambas se encontravam), mas a narrativa seguramente é forte e excitante.
Alexandre Koball | Em 21 de Janeiro de 2025. -
Uma personalidade genial e conturbada - essa é a imagem que Maria tenta passar. E consegue criar isso através de um emaranhado de pequenas emoções graças ao ótimo e sensível trabalho de Angelina Jolie. É uma história bem triste, amarrada em uma moldura de típicas cinebiografias - parece que todo ano nos presenteia com uma cinebiografia forte e bem produzida. Ótimos valores de produção, mas há pouco para tornar o filme imortal - o contrário do que poderia dizer da música de Callas.
Alexandre Koball | Em 19 de Janeiro de 2025. -
A vida numa pequena comunidade carvoeira irlandesa na década de 1980, as dificuldades e os apertos de liderar uma família em lugar tão conservador, onde todo mundo se conhece. É um cenário triste, quase desesperador, e a atuação de Cillian Murphy captura isso muito bem, sente-se, mesmo com poucas palavras, a dor de sua existência.
Alexandre Koball | Em 18 de Janeiro de 2025. -
Mostra o começo da "carreira" de Donald Trump, que viria a ser duas vezes o presidente dos Estados Unidos, por utilizar de métodos e ideias "do contra", anti-éticas ou simplesmente desonestas, que definiram a sua forma de fazer negócios. Trump nunca conquistou nada na vida - partindo de uma posição privilegiada devido às posses do seu pai e ao apoio de extremistas interesseiros. Como obra, não aprofunda quase nada disso, somente expõe seus podres (o que é fácil, digamos assim).
Alexandre Koball | Em 17 de Janeiro de 2025. -
As duas personagens principais são muito ruins, até tinha esperança de ver uma perspectiva diferente de uma história pela qual sou apaixonado, mas a irritante Ariana Grande e a arrogante Elphaba não ajudam. Os previsíveis excessos nos efeitos especiais também não ajudam. As músicas são medíocres, apenas ligeiramente divertidas, mas inconsistentes, e também não ajudam. É um filme medíocre e desnecessário, sem conteúdo e excessivamente longo pelo que oferece.
Alexandre Koball | Em 15 de Janeiro de 2025. -
Filme muito gostosinho, com uma boa dupla de protagonistas, um tema bem pesado e clichê (Holocausto) que é apresentado de uma forma bem diferente e com uma rara leveza. E não fica nisso, os dois protagonistas são bem aprofundados, cada um com suas neuras e problemas afetivos, são personagens muito bem escritos e construídos.
Alexandre Koball | Em 14 de Janeiro de 2025. -
Quando se fala em realocar presidiários, é algo assim que eu sempre imagino. A humanização desses caras através da arte é fantástica, o filme tem dureza e tem sutileza (como a vida deles ali), e atuações tocantes e competentes. Me lembrei de Um Sonho de Liberdade, sem dúvida o relacionamento entre os dois principais é bem parecido, até mesmo o final.
Alexandre Koball | Em 13 de Janeiro de 2025. -
É mais um filme sobre doença terminal super bem produzido (grande valor de produção), roteiro correto - o truque óbvio de entrecortar a história com mudanças temporais abruptas, em linhas do tempo distintas, para fazer manter a curiosidade. É claro, é bem emocionante (feito para esse propósito) e prega a união familiar sem polêmicas. Bonitinho e ordinário (no bom sentido, talvez).
Alexandre Koball | Em 12 de Janeiro de 2025. -
É daqueles thrillers genéricos e bem atmosféricos, com um toque de sensualidade (que, convenhamos, é o seu principal chamariz). É tudo divertido, mas quando deve entregar algo decente em seu clímax, o pouco que tinha vai pelo ralo abaixo - nada ou muito pouco faz sentido, de fato. O que salva (mais ou menos) é a curtíssima duração.
Alexandre Koball | Em 11 de Janeiro de 2025. -
Funciona como uma curiosidade. Rodrigo Faro não é ator, e sua caracterização como Silvio Santos ficou muito bizarra - talvez um ator de verdade e alguém pouco famoso funcionasse bem. A montagem, partindo do caso do sequestro do apresentador, e apresentando momentos desconexos e arbitrários de sua jornada, também é uma bagunça. No final, explica mais ou menos quem Silvio foi e dá uma ideia de seu tamanho (mas... não tanto assim, na realidade). Longe de ser o pior filme do ano!
Alexandre Koball | Em 10 de Janeiro de 2025. -
25 anos depois, este clássico das matinês dos anos 1990 se sustenta ligeiramente. Tem algumas piadas muito boas envolvendo as interações entre os dois protagonistas, mas o plot com os vilões é muito fraco e sem graça (curioso ver Kevin Spacey tão jovem, porém). Dá saudades de Gene Wilder, sem dúvidas.
Alexandre Koball | Em 09 de Janeiro de 2025. -
Anora é uma prostituta que vê uma oportunidade de ficar rica ao casar com um pirralho mimado cujos pais são da máfia russa. É claro que tudo dá errado e o casamento terá que ser desfeito. É um fiapo de história levado com certa qualidade pelo diretor Sean Baker e uma Mikey Madison que se entrega ao papel, porém tantos holofotes ao redor dessa atuação parecem exagero - ou hype fabricado mesmo! O melhor do filme é mesmo Yura Borisov, que surpreende como um capanga com sentimentos profundos.
Alexandre Koball | Em 08 de Janeiro de 2025.