Lupas (3667)
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Ao alterar boa parte da história original e, sobretudo, o clímax daquele filme, transforma esta desnecessária refilmagem em um thriller bem comum. Fica difícil desassociar-se do que já foi visto antes, então o fator surpresa não existe aqui (se é que existe para espectadores que não assistiram ao original). A parte técnica, é claro, é ótima, sobretudo a fotografia.
Alexandre Koball | Em 12 de Novembro de 2024. -
Ao migrar de gênero (para drama/musical) Coringa perde bastante força narrativa (com relação ao bom primeiro filme). Perde, principalmente, o seu discurso de liberdade, de crítica social, e vira quase um thriller de prisão, que fala mais do cidadão comum Arthur do que do mito Coringa, o que certamente é anti-climático.
Alexandre Koball | Em 08 de Novembro de 2024. -
Novamente, Terrifier foca no aspecto sangrento e abandona qualquer tentativa de criar uma história densa. É claro que as cenas ultrassangrentas são um show à parte - e divertidas até cansarem, pelo excesso, mas criar uma pontinha de história para que nos importemos com as personagens daria uma dimensão muito mais interessante à agora cinessérie.
Alexandre Koball | Em 07 de Novembro de 2024. -
A historinha chinfrim de começo de puberdade e o aspecto visual que simplesmente não evoluiu com relação ao primeiro (ou, mesmo, regrediu?) são salvos por personagens e situações caricatas e ligeiras, como num cartum. A Pixar não tem peso algum hoje em dia, e ela sabe, então usa estereótipos a seu favor pois sabe que seu público aceita e até incentiva. Mas não é um bom filme, apenas um bom passatempo.
Alexandre Koball | Em 29 de Outubro de 2024. -
É uma tradicional história de busca pela identidade, que encontra barreiras nas linguagens, nos problemas psicológicos causados por talvez nunca achar que pertence a lugar nenhum, ao mesmo tempo em que é uma cidadã de mais de um lugar. Todas as interpretações são bem sóbrias, o roteiro bem amarrado (embora indique desde o começo para onde vai te levar) e cadência interessante. Bom filme.
Alexandre Koball | Em 26 de Outubro de 2024. -
Gosto de suspenses menores, mais intimistas. Esse aqui começa muito bem, com atmosfera interessante e um clima de mistério entre todos os personagens, até que conhecemos o que realmente vem acontecendo, e aí desanda de vez. Foi razoável enquanto durou.
Alexandre Koball | Em 06 de Setembro de 2024. -
Drama de prisão muito competente, mostra com detalhes bem interessantes a dinâmica de grupos internos, as dificuldades em se manter são e honesto naquele submundo. E funciona bem como suspense, pois a condicional de Louis está sempre a um fio por questões fora de seu controle. Há momentos fortes e bem interpretados também (como o desenlace com a familiar da vítima), uma pena que o filme parece não ter ganho muito destaque por aí.
Alexandre Koball | Em 03 de Setembro de 2024. -
O time secreto a serviço do governo é bastante carismático (embora eles sejam apresentados como heróis de ação imortais, o que é estranho levando em conta que são baseados em pessoas reais), e a ação e os diálogos têm a pegada ágil de outros filmes de Guy Ritchie, mas todo o clímax é muito escuro e longo, uma interminável cena aborrecida.
Alexandre Koball | Em 29 de Agosto de 2024. -
Cada vez mais um desenho animado para crianças e menos a obra de personagens caricatos (mas interessantes) que encantou milhões há quase 100 anos.
Alexandre Koball | Em 26 de Agosto de 2024. -
O que poderia ser uma versão moderna de Festim Diabólico mostrou-se extremamente frágil. A premissa é interessante, há boa construção de tensão em algumas cenas, mas não demora pra tudo degringolar, o clímax é quase bisonho de tão medíocre. O fator entretenimento existe, porém, mas só pra quem, como eu, consegue extrair qualquer coisa desse gênero.
Alexandre Koball | Em 22 de Agosto de 2024. -
Gosto do fato de sabermos exatamente o que vamos encontrar, mas é tudo bastante ágil, sem muita enrolação e, ainda assim, consegue entregar algumas cenas muito boas. O relacionamento improvável (em circunstâncias normais) dos dois protagonistas vai ficando forte e funciona para montar um clímax bem competente. Nada demais, mas, também, melhor do que o esperado.
Alexandre Koball | Em 19 de Agosto de 2024. -
A obra pode te levar para qualquer lugar, o que vem a seguir é bastante imprevisível, e isso torna a experiência sempre interessante. No final, porém, usa (abusa?) de meias-palavras e abstrações e isso mais incomoda do que enaltece tudo o que ocorreu até ali.
Alexandre Koball | Em 15 de Agosto de 2024.