Lupas (331)

Inofensivo. Se sustenta no carisma de Greta/Frances.

Adequa com didatismo o contexto histórico e os conceitos filosóficos à linguagem cinematográfica. Uma cinebiografia razoável e necessária para uma das figuras que, goste-se ou não, tornou-se um dos pensadores mais influentes de todos os tempos.

Pode ser que funcione melhor para os entusiastas da história política dos EUA. Não me comoveu enquanto cinebiografia, os melhores momentos não estão no drama narrativo da protagonista frente à tragédia e sim quando foca nos acontecimentos do fatídico dia.

Piegas e caricato.

O microcosmo da vida do inventivo menino Jonas nos conduz a reflexões sobre sonhos e oportunidades na infância e suas implicações no futuro dos jovens e adultos em meio a um emaranhado de desejos pessoais, influências familiares e atuação do poder público

Vibrante e insano (no melhor dos sentidos). O ritmo acelerado da câmera e da edição casam perfeitamente com a trilha sonora (que pode ser considerada personagem primordial do filme). Tem resquícios de "Drive" (de Nicolas Refn), só que mais divertido.

"A história do negro nos EUA é a história dos EUA. E não é uma história bonita!"(James Baldwin). Um filme fundamental!

No limiar entre a excentricidade e a bizarrice, com alguns propositais (?) momentos de vergonha alheia. Apesar do ritmo cansativo, consegue passar a mensagem de ternura nas relações familiares em meio ao mundo moderno. Erdmann é um baita personagem!

Um thriller de raiz! Peele entrega um dos mais criativos recentes filmes do gênero, mesmo com um orçamento considerado de baixo-padrão. Corra! tem crítica social, humor-negro (sem trocadilho algum) de qualidade, suspense psicológico e um excelente roteiro

O excessivo número de personagens centrais e suas respectivas conexões com a resolução da trama resultam num clímax abaixo das expectativas. O Poirot de Branagh é uma figura interessantíssima, honra Agatha Christie e merece futuros filmes.

Scorsese entrega um poético épico histórico sobre a interessante e pouco retratada perseguição aos cristãos no Japão feudal. Tecnicamente impecável, porém, peca no ritmo (poderia ser mais conciso). Um belo drama sobre Fé e abjuração. Garfield está ótimo!

Logan é um honroso epílogo para Wolverine, a quem caiu muito bem a fachada de anti-herói humanizado e paternal desenvolvido por Hugh Jackman sob a batuta de James Mangold.