Lupas (57)

21/01/2024

Quando o cinema nacional acerta, acerta em cheio, num suspense, trilher, uma historia de crime que leva os personagens a suas consequências sem julgamentos, escolher lado e justificar ações em meio a muitas escolhas equivocadas, com grande atuação de Leal, algumas cenas em plano sequência de aplaudir de pé, um final seco e perturbador, sem sombra de dúvidas um dos melhores filmes de 2013.

Flash-backs longos demais e algumas vezes redundantes, tem uma tentativa interessante, ao estilo Rashomon, de encenar a narrativa mentirosa da assassina mas é algo que é logo abandonado sem muita explicação. Também não há uma força nos personagens.

Leandra Legal está muito bem! O filme tem um clima denso, e as várias interpretações poderiam inclusive ser melhor aproveitadas, mas isso não impede de entregar uma história instigante. Cinema nacional de alto nível.

Filme começa bem com montagem caprichada e fotografado de maneira competente. O elenco é um desfile de craques, todos excelentes mesmo os que quase não tem fala. O microcosmo da Rosa é extremamente bem construído, uma aula de mis en scene. A escolha por contar a estória a la Rashomon é acertada, porém o último flashback é mais longo que deveria e ficou sem confrontação (as motivações são verdadeiras?). O final: Seven + Psicose.

digitando com o pé porque a mão ta aplaudindo

- 339º filme de 2.021! Visto pela segunda vez em 04/09 (visto anteriormente em 17/10/2.014; o 20º filme nacional do ano; acervo próprio em blu-ray)... - Excelente... - O melhor filme nacional lançado nos últimos anos e um dos melhores de todos os tempos! Impossível desgrudar os olhos da tela, num clima de suspense excelente, assim como são excelentes as atuações de todo o elenco! Como disse o amigo Rique Mias, abaixo, "Hitchcock ficaria orgulhoso!" Recomendo...

Um belo exemplo de como brincar com o gênero. A câmera de Coimbra sempre consegue criar um sentimento de que tudo pode acontecer a qualquer momento, e quando acontece é tão assertivo quanto prometido. Embora alguns dialogos não encaixem tão naturais, Leandra Leal e Milhem Cortaz estão impecáveis, uma dupla que adoraria rever em algum outro projeto. Inquietante até o talo e com um final espetacular.

O Lobo Atrás da Porta demora a engrenar, mas revela-se um suspense primorosamente dirigido e interpretado. Os rumos da trama mudam de direção na medida em que os personagens fazem o mesmo. A interpretação de Leandra Leal é impressionante; ela exibe as várias nuances de sua personagem com uma complexidade difícil de ser alcançada. A trilha sonora e a fotografia são de bom gosto e perfeitamente adequadas ao gênero da produção.

Hitchcock ficaria orgulhoso!

Leandra Leal ótima.E o final é de cair o queixo!

sugestivo, sexual e aterrador.

O roteiro e a narrativa envolventes juntos com uma direção competente criam um suspense tenso e de alto nível. As atuações de Cortaz e Leal (sua personagem Rosa tem um ótimo desenvolvimento) deixam a trama ainda mais amarga e melhor!

Surpreende pelas excelentes atuações. Coimbra iniciou sua carreira com um filme dotada de uma atmosfera única e conduzido com extrema segurança.

Cinema comercial de bom nível, excluindo obviamente a atuação de Cortaz que beira o patético. Não posso deixar de comentar que no fundo é uma cópia piorada de Atração Fatal, ainda que tenha seus bons momentos peca muito na originalidade.

Um baita suspense, que não deve em nada aos correspondentes do hemisfério norte, que mantém uma tensão no ar e um clima de surpresas até perto do fim, quando acontece o longo e bem previsível flashback final. Leal está ótima, mas pra mim Cortaz arrebenta

Leandra Leal se destaca no ótimo elenco deste impactante filme de mistério. Taí um gênero que pode ser mais aproveitado no Brasil.

Crescente de violência e de vingança que nos acomete é hipnótico.

Boas interpretações e enredo realmente surpreendente. Não é um filmaço mas é muito bom.

Só eu que acho que o cinema nacional se sai melhor qd resolve fazer drama, do que comédia, principalmente se for baseada em fatos reais. A Fera da Penha, que segue viva e vizinha dos pais de Taninha. Me lembrou até o caso da Baba de Barra do Píraí.