Espectros que vagam enclausurados dentro de uma velha mansão. Hipocrisia e mentiras. Desejo e inveja. Tolos que vivem no absurdo de sua própria ignorância. Morte e decadência impregnados em cada imagem. Filme singular de Saraceni.
Norma Bengell, a Jeanne Moreau do Brasil, como eixo a uma narrativa literária combinada perfeitamente bem ao mundo de imagem, som e movimento do Cinema. Belo roteiro adaptado, e tudo o que no filme lhe é temperado, e aprimorado.
A beleza da encenação,a beleza parca da liberdade dificultada,a triste beleza de uma mansão decadente,a cruel beleza dos desejos humanos...
Enfim,a beleza de qualquer forma.