- Direção
- Alain Resnais
- Roteiro:
- Henri Laborit (escritos), Jean Gruault (roteiro)
- Gênero:
- Comédia, Drama, Romance
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 125 minutos
- Prêmios:
- 33° Festival de Cannes - 1980, 53° Oscar - 1981
Lupas (11)
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"A única razão de ser de um ser é ser". Alain Resnais realizou um verdadeiro tratado sociológico da realidade humana. Ele estuda nosso comportamento, os temores do inconsciente, a memória evolutiva, o jogo de situações de convivência, a programação do cérebro. É Cinema, ficção, mas a teoria proposta é trabalhada com o rigor do método científico (Henri Laborit), e com toda a vivência filosófica, literária e sensibilidade do realizador francês. Filme para se rever sempre.
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Gosto principalmente do começo, com aquela apresentação impessoal, documental e levemente cômica do personagens. Toda a encenação posterior é boa mas as inserções de discursos psicologistas datados, mesmo que Resnais não as siga a risca (há na verdade um dialogo/debate, quase um experimento cientifico prático) acabam de fato adicionando uma pitada de didatismo.
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Um filme atemporal, recheado de simbolismos e analogias diretas, os ratinhos, pobres ratinhos, uma boa trama, deliciosamente apresentando, entrecortando a história do trio, no mesmo lapso temporal, dentro do que o autor denominou 4 elementos que regulam a conduta: consumo, gratificação, punição e inibição… As emoções e sentimentos com imagens de filmes em preto e braço, detalhadamente produzido, fantasticamente reproduzido...
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Resnais + uma vez inova em sua narrativa trazendo uma conversa entre arte e ciência como nunca visto. Ao mesmo tempo que é uma história toda construída a partir da teoria comportamental de Henri Laborit, q a explica em cena, exemplificando comportamentos e comparando com experimentos, Resnais consegue misturá-las com maestria aos sentimentos que a arte evoca (afinal é um filme), trazendo o drama e o envolvimento da ficção, criando cenas cômicas, até o próprio cinema (style a referência aos atore
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O interesse maior de Resnais em suas três primeiras décadas de realização era a memória e suas falhas, bem como outros desdobramentos dessa faculdade mental ainda misteriosa. Conjugando ares documentais e uma dramaturgia clássica, ele embaralha trajetórias e mostra seres humanos como errantes ao longo do tempo.
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Como os melhores de Resnais, começa calmo e focado, quase aéreo e vai se condensando, se aprimorando e te conquistando mais e mais. Lindo, importante, único... inesquecível!
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As ideias e premissas de Resnais são sensacionais, criativas, originais e profundas ao mesmo tempo que seu cinema é provido de uma conjuntura estranha talvez pelos seus excessos em transparecer inteligência a todo tempo. Cinema desafiador mas que também g
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17/04/09
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Esse cinema francês é muito criativo mesmo: uma aula de comportamento social comentada, (com uma narrativa "em off" insuportável)... Mas, isso é mesmo cinema?
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Linguagem documental e Reisnais tem que dar obra-prima, e nunca parecer afetado.
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Fascinante,não há outro modo de descrevê-lo.Ao desvendar os meandros das relações e do comportamento humano comparando à natureza fica tudo muito interessante.