- Direção
- Lima Barreto
- Roteiro:
- Lima Barreto, Rachel de Queiroz (diálogos)
- Gênero:
- Aventura, Drama, Romance
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 105 minutos
- Prêmios:
- 6° Festival de Cannes - 1953
Lupas (12)
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Merece ser chamado de Western do sertão, mas a aventura de Lima Barreto não fica apenas nesse título. É um filme com poesia e beleza próprias, uma epopeia de uma época perdida, da conexão do homem com o meio em que vive, um retrato da terra e seus simbolismos de sangue e violência. Filme essencial na história do Cinema Nacional.
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Possui todas as características de um filme hollywoodiano de sua época: a edição, a trilha sonora, a metalinguagem, a trama de amor proibido. Mas as cenas que realmente emocionam são as que trazem a cultura do sertão nordestino para a tela, como a abertura e a cenaa da cantoria no acampamento.
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Lima Barreto pega um contexto particulamente brasileiro e o enfeita (com competência) à maneira hollywoodiana. Isso sem abandonar o teor folclórico do cangaço, sua violência e seus costumes. A fotografia é belíssima, dando um pouco de solenidade àquele ambiente rústico.
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É o faroeste americano transposto para o sertão nordestino. Há uma nítida relação aos trabalhos de John Ford e as peregrinações pautadas nas belas canções. Não funciona no todo, mas o tom fatalista do final e à ligação do homem com sua terra fazem de O Cangaceiro um filme excelente.
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O ator principal é ótimo, o resto é estranho... A trilha sonora é ótima e ficou bem encaixada com o filme.
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O Nordeste de São Paulo e Hollywood é diferente do que se vê no Cinema Novo, mas tem talvez como mérito abraçar sem reservas o mito e romantizar a realidade.
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Antes de 94.-O roteiro de Rachel de Queiroz, a bela fotografia e a trilha-sonora onde o ponto alto é a marcha dos cangaceiros ao som de "Mulher Rendeira", são as principais qualidades do filme.
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Bonito, tem um toque de Ford, mas faltam grandes cenas. Segundo time msm.
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Realmente não é um grande filme, mas teve grande mérito ao ser pioneiro nessa mistura de estéticas e fazer o western brasileiro, e o fez bem feito. Destaque pras músicas fundamentais no sucesso internacional.
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Lindo filme, uma poesia, romance em meio a rudeza e violência do cangaço, digno de uma trama hollywoodiana, mas bem brasileira, excelente produção, trilha sonora deliciosa.Cena épica, cangaceiros ao som de "MulherRrendeira" como no ataque à Mossoró 1927.
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Um dos maiores clássicos do cinema brasileiro pré-cinema novo. Tem muito de John Ford e do western americano e algo também do neo-realismo. As músicas são belíssimas e a história de amor entre a professora e o cangaceiro é no minimo cativante.
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Primeiro ótimo filme a fazer sucesso internacionalmente, com todo o merecimento, parecia impossível alguém tratar o sertão de outra forma melhor além desta. Nem Rocha e seu sertão à milanesa e igualmente homérico foram tão sublimes. FILMAÇO, obrigatório!