- Direção
- Bruno Barreto
- Roteiro:
- Bruno Barreto (roteiro), Eduardo Coutinho (roteiro), Leopoldo Serran (roteiro), Jorge Amado (romance)
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 36° Globo de Ouro - 1979
Lupas (17)
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Se fosse um filme com assinatura de um europeu, certamente seria mais valorizado pelos editores do cineplayers!
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O cerne da história é bem conhecido, e parece que não há muito a dizer em quase duas horas de filme. Talvez a leitura da obra original seja mais proveitosa. O que fica desse trio em cena são boas lembranças porque eram feras em seus personagens, mas a sensação geral é de uma jornada fatigante.
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Consegue divertir até certo ponto e momento, principalmente em sua primeira metade, porém em geral é um filme desarranjado e não foge do lugar-comum. Menos mau não ser o Chico Buarque cantando a música dele.
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Apesar de seu tom novelesco e artificial (principalmente nos momentos de comédia), convenhamos que o filme diverte e é charmoso (ponto para a sembre ótima Sonia Braga e os travelings e enquadramentos de Bruno Barreto). A cena de Dona Floripedes, jovem viúva, nua, ardendo em chamas e solidão, em zoom out a partir de seu quarto para o Pelourinho: Obra de arte!
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Como que saporra fez tanto sucesso?! Vadinho tem o seu charme por meio do seu jeito despojado, mas o filme é completamente morno. O fantasma de Vadinho, que eu esperava ser o centro do longa, só aparece no final. O que é uma pena pois poderia render um filme bem mais interessante.
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Um enredo que demora pra engrenar e se resolve com facilidade, perdido entre uma provocação fugaz aos 'bons costumes' e estereótipos do perfil tupiniquim. Não sei nem se era para ser uma comédia.
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Antes de 94- Baseado na obra de Jorge Amado, foi muito bem adaptado. A trilha-sonora com a canção tema de Chico Buarque é um dos pontos altos, mas o maior atrativo do filme é o erotismo baseado na sensualidade de Sonia Braga, no auge de sua beleza.
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A primeira parte é agradável graças ao personagem de Vadinho e infelizmente o mote principal do filme, que é a convivência dos dois homens em dois planos físicos distintos, é deixado apenas para os 20 minutos finais. Poderia ser mais bem construído.
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Cai de ritmo quando Vaguinho (José Wilker arrebentando) sai de cena. O final é grande, mas fica nisso.
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Bom filme , um clássico . Apelativo também .
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Ousado, sensual e hilário. Prova de que já ouve inteligencia por trás do cinema brasileiro de apelo popular.
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Cinco.
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Vale pelo José Wilker.
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Uma das coisas mais fascinantes que se destacaram outrora no nosso Cinema foi seu charmoso regionalismo. Dá pra imaginar este filme senão na Bahia 40s? Vadinho é simplesmente o legítimo malandro brasileiro, irreproduzível em qualquer outra parte do mundo!
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Uma obra quente, à flor da pele, viva e cheia de brasilidade, de amor e sexo, escândalo e sofrimento, desejos controversos, trazendo tipos sociais e belos cenários do país, e conquistando seu público na representação bem humorada da realidade brasileira.
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Apesar de irregular, seu ato final, a partir da primeira aparição post mortem de Vadinho, é grande exemplo do contraponto apolíneo/dionisíaco nietzscheniano que se discorre, inevitavelmente, pelas relações humanas.
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Tem muito espírito (!) brasileiro, uma mistura de sentimentos constante que serve demais como representação de país. Um carnaval acontecendo na janela de um funeral é definidor. (aliás muito fiel à esse terrível momento, hora tão difícil). Cinema com características regionais funciona demais, isso aqui é baiano antes de tudo. Divertido demais e com um elenco absurdo de técnico - todo ponta é feita por um mestre.