Muitos não esperavam muito por REFÉM DO ESPÍRITO. Porém, mais uma vez, nos enganamos (me tiro dessa lista, porque desde quando vi o trailer me interessei em assistí-lo com uma certa confiança), por criticar filmes pequenos e de pouco marketing, que tem lá seus charminhos, e dar bola e se alvoroçar por grandes e caríssimas produções hollywoodianas, que na verdade são as que não prestam e as que mais nos decepcionam.
REFÉM DO ESPÍRITO conta a história de uma mulher que é liberada de cumprir pena numa prisão por ter cometido o assassinato de seu marido, um violento policial de Nova Iorque, para cumprir prisão domiciliar, munida de um bracelete eletrônico no tornozelo (percebemos o mesmo estilo de PARANÓIA, em que o personagem da grande revelação de 2007, Shia LaBeouf, usou também um bracelete para cumprir prisão domiciliar por ter espancado seu professor de colégio). E há medida em que os dias vão passando, a viúva percebe que o espírito de seu marido morto está na casa em busca de vingança.
Há estrela do filme, Famke Janssen, a Jean Grey de X-MEN, assim como o resto do elenco não faz feio. Ela interpreta bem o seu papel. Mas não que mereça uma indicação ao Oscar ou a uma outra premiação. Mas fica na média.
O filme cumpre o seu papel, que é assustar, com as boas cenas de aparição do espírito do marido, interpretado por Michael Pare, e com as cenas de objetos flutuando e sendo jogados pelos ares dentro da casa, no estilo daqueles filmes antigos de casas mal-assombradas. Sem falar numa morte horrível e chocante perto de final. Uma boa opção de pedido na locadora (já que saiu direto em DVD). Mas que logo, logo, injustamente é claro, será esquecido e até mesmo não conhecido por uma certa parcela de público.
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