“A Morte Pede Carona”, lançado em 1986, é muito elogiado pela crítica e pelo público até os dias de hoje, por inventar para o gênero do terror o tema de nunca dar carona para um estranho durante uma viagem, e principalmente quando esta estiver sendo feita numa rodovia mal circulada e movimentada como é a do estado do Texas.
Pois bem, 17 anos depois, surge uma seqüência que não tem nenhuma das boas características do original. O diretor e também estreante, Louis Morneau (por coincidência foi quem também fez a continuação do elogiadíssimo “Perseguição”, de premissa e tema parecidos), não soube direito usar o bom material que tinha em mãos, e fez um filme quase que sufocante, não dando aos olhos do telespectador, a mesma qualidade da obra original.
Não, o jovem acanhado Jim Halsey está nesse aqui (pelo fato de ser uma continuação né), mas só que mais maduro (óbvio, aliás, já se passaram mais de 15 anos). Ele agora é um ex-policial, atormentado pelos eventos ocorridos do passado. Com o objetivo de confrontar seus medos, ele decide viajar de carro com sua namorada Maggie (Kari Wuhrer de “Anaconda”) pela mesma estrada desolada do Texas onde ele vivenciou aquele terror anos atrás. Aí, como todos já esperam, o casal se defronta com um caroneiro estranho e esquisito, interpretado por Jake Busey de “Identidade”, que minutos depois se mostra perigoso e fazendo com que o pesadelo comece; ou recomece se caso dermos ângulo mais a Jim do que a Maggie.
Concluindo, se por acaso você viu este filme sem nunca ter visto o original ou o seu remake de 2007, que, aliás, é muito bom também, esqueça essa continuação e corra pra ver estes outros dois, pois vocês não sabem o que estão perdendo!
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