Lupas (6345)

Espectadores de um jogo sarcástico e de aparente ausência de fundamento, somos levados ao confronto com o que há de mais instintivo e cruel em nossa natureza de homens que a civilização apenas adormece.

Seu misto de comédia com pitadas de drama lhe conferem dignidade, mas não há como perdoar certas derrapadas.

Não há nada de realmente relevante no enredo, banal ao extremo.

Chegar ao fim da sessão é quase impossível.

Sua maior qualidade é respeitar a inteligência do público a que se destina, sendo uma alternativa segura ao tatibitate.

Eximindo-se de qualquer compromisso com a História, Guel Arraes se limita a esfera da galhofa.

Com sua alegoria em forma de releitura, ele penetra a atmosfera do indizível, anarquizando o que ele mesmo já fez antes em termos de cinema.

É de uma ignonímia enorme. Um desperdício sem fim.

Tem intenções interessantes, mas o andamento começa a resfolegar muito cedo.

Simpático e atraente especialmente para quem gosta de cães.

Um elenco que daria demonstrações posteriores de talento a serviço de uma trama esgarçada.

Uma grande bobagem em termos de condução associada a uma estética pobre e deplorável.