Lupas (80)

É um milagre que A Felicidade Não se Compra tenha passado imune aos patentes problemas de ritmo e à falta de timing cômico de Frank Capra. Simples e inexplicável, segue sendo um dos filmes mais lindos do mundo.

Cinema enquanto propriedade dos bons mentirosos, enquanto estado de liberdade. Bava se desamarra de toda sua elegância habitual subvertendo a si mesmo pelo gore tosco e pela narrativa que está viva, louca e rolando de rir de si mesma.

Uma ópera à condição de autor.

O mais seco e violento dos filmes; um chute no saco e uma cusparada na cara.

O medo em essência. Bava extrai o impossível de um só cenário com dois personagens e meia dúzia de truques baratos. Os últimos 15 minutos são inesquecíveis.

Vaughn promove o bem-sucedido encontro entre o mainstream e o cult em um filme único em sua proposta, mas que na verdade é tão banal quanto qualquer outro.

É sintomático que Distrito 9 passe a funcionar exatamente quando abandona o mockumentary, desvencilha-se do plot ishperto e dá as mãos com o cinema de gênero hollywoodiano, cheio dos clichês e maniqueísmos que aprendemos a amar.

O filme [mais bizarro / hilário / histérico / chapado / bonito] do ano.

Propaganda ruim / filme inútil.

Um equívoco bem filmado.

O encontro do isolamento físico com o psicológico num filme que ata as duas pontas do cinema do indiano.

O mais visceral e atmosférico dos Shyamalan, com uma dúzia de alguns dos momentos mais brilhantes do gênero.